Bruno Ribeiro
Bruno Ribeiro (Pouso Alegre, 5 de julho de 1989) é um escritor, tradutor e roteirista brasileiro.
Bruno Ribeiro | |
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Nascimento | 5 de julho de 1989 (35 anos) Pouso Alegre, Minas Gerais, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater |
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Ocupação | Escritor, tradutor e roteirista |
Prémios |
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Gênero literário | ficção e não ficção |
Página oficial | |
https://www.brunoribeiroblog.wordpress.com |
Ganhador de vários prêmios literários, escreve principalmente nos gêneros de terror e fantasia.[2]
Biografia
editarBruno nasceu na cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, em 1989. Ainda era bebê quando a família se mudou para São José dos Campos, em São Paulo devido ao trabalho de seu pai, que era gerente de desenvolvimento de produtos na Alpargatas, onde criava os modelos, formatos, tamanhos e design das Havaianas. Sua mãe é dona de casa e artesã, tendo trabalhado muitos anos fazendo bolsas, vestidos, tapetes e roupinhas de bonecas. As mudanças eram constantes na família, orbitando entre São José dos Campos, Campina Grande, na Paraíba e Pouso Alegre.[3]
Consumidor de quadrinhos e livros desde criança, sofreu com racismo enquanto crescia, tendo sido o único aluno negro em vários colégios particulares onde estudou.[3] Radicado em Campina Grande, Bruno é formado em publicidade e propaganda pelo Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos, com mestrado em escrita criativa pela Universidade Nacional de Três de Fevereiro, na Argentina.[4]
Editor da Enclave Editorial e roteirista na Vermelho Profundo Produções Audiovisuais, Bruno é autor de vários livros de ficção especulativa, principalmente de terror. Seu primeiro livro foi Arranhando Paredes, publicado em 2014, pela editora Bartlebee.[4] Trabalha também ensinando escrita criativa, dando oficinas e como tradutor.[5][6]
Prêmios
editarEm 2015, ganhou o terceiro lugar no Prêmio Brasil em Prosa, do jornal O Globo, na Bienal do Rio de Janeiro, com o conto "A arte de Morrer ou Marta Díptero Braquícero".[7][8] Foi um dos ganhadores do 1º Prêmio Machado DarkSide Books, em 2020, com o romance Porco de Raça.[9][10] No mesmo ano, ganhou o 1º Prêmio Todavia de Não-ficção, com o projeto de um livro-reportagem sobre um feminicídio no agreste paraibano.[11][12]
Publicações
editarLivros
editar- 2014 - Arranhando Paredes (Bartlebee)
- 2016 - Febre de Enxofre (Penalux)
- 2018 - Glitter (Moinhos)
- 2019 - Zumbis (Enclave)
- 2019 - Bartolomeu (Independente, 2019)
- 2020 - Como usar um pesadelo (Caos & Letras)
- 2021 - Porco de Raça (DarkSide Books)
Referências
- ↑ DarkSide Books (ed.). «Bruno Ribeiro: "Porco de Raça é um Esaú e Jacó da deep web"». DarkBlog. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ DarkSide Books (ed.). «Bruno Ribeiro: "O horror é o espelho distorcido – e muitas vezes nem tão distorcido assim – da nossa realidade». DarkBlog. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ a b Fred Di Giacomo, ed. (12 de novembro de 2020). «Tempos de Violência: Bruno Ribeiro entre o racismo real e os filmes de ação». UOL. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ a b «Bruno Ribeiro». Vida de Escritor. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Escritor Bruno Ribeiro (PB) ministra oficina no Arte da Palavra do Sesc». Sesc Tocantins. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ Bruno Ribeiro, ed. (15 de setembro de 2017). «Uma volta em torno da escrita criativa». Uma volta em torno da escrita criativa. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Funesc reúne a cantora Saiô Silfer e o escritor Bruno Ribeiro». Mais PB. 15 de outubro de 2020. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Concurso Brasil em Prosa consagra vencedores na Bienal do Livro 2015». O Globo. 6 de setembro de 2015. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Primeiro "Prêmio Machado DarkSide" anuncia vencedores». Rascunho. 16 de novembro de 2020. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Romance de Bruno Ribeiro acompanha o clima da série "Round 6"». Rascunho. 8 de outubro de 2021. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Bruno Ribeiro vence 1º Prêmio Todavia de Não Ficção». Publishnews. 29 de setembro de 2020. Consultado em 14 de outubro de 2021
- ↑ «Prêmio Todavia de não ficção». Editora Todavia. Consultado em 14 de outubro de 2021