Byrsonima japurensis
Byrsonima japurensis, também conhecido como murici-da-mata, é uma espécie de planta do gênero Byrsonima e da família Malpighiaceae.[2]
Byrsonima japurensis | |
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Classificação científica | |
Reino: | Plantae |
Clado: | Tracheophyta |
Clado: | Angiospermae |
Clado: | Eudicots |
Clado: | Rosídeas |
Ordem: | Malpighiales |
Família: | Malpighiaceae |
Gênero: | Byrsonima |
Espécies: | B. japurensis
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Nome binomial | |
Byrsonima japurensis Adrien-Henri de Jussieu, 1840
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Taxonomia
editarA espécie foi descrita em 1840 por Adrien-Henri de Jussieu.[3] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [2]
- Byrsonima fluminensis Nied.
- Byrsonima inundata Benth.
- Byrsonima laevigata (Poir.) DC.
- Byrsonima obversa Miq.
Forma de vida
editarDescrição
editarÁrvore 3,0-18,0 m alt., caule aéreo. Estípulas 1,5-2,0 mm de comprimento, completamente conadas, o par triangular, persistentes. Ela tem folhas cartáceas ou coriáceas; pecíolo 0,5-2,4 cm de comprimento; lâmina 6,3-18,6 x 2,4-7,4 cm, elíptica a oboval, raramente oval ou oblonga, ápice arredondado, base atenuada, margem plana; glabra ou esparsamente pubescente em ambas as faces, tricomas sésseis, os dois braços de comprimentos semelhantes, adpressos, retos; nervuras secundárias evidentes em ambas as faces e as terciárias na face abaxial, 9-13 nervuras secundárias. Tirsos, 1 flor por cincínio, 6,0-18,0 cm de comprimento; brácteas presentes na base do pedicelo e bractéolas no pedúnculo ou no pedicelo, ambas persistentes ou decíduas na frutificação; brácteas 0,5-1,5 x 0,5-1,0 mm lanceoladas, ovais, triangulares ou menos frequentemente suborbiculares; pedúnculo 0,0-0,5 mm de comprimento; bractéolas de 0,5-1,0 x 0,5-0,8 mm semelhantes as brácteas; pedicelos 6,5-10,0 mm de comprimento, delgados.[2]
Ela possui sépalas de 1,5-2,0 x 1,0-1,5 mm, além das glândulas, oblongas ou ovais, eretas ou reflexas, face adaxial glabra e e face abaxial esparsamente seríceas; glândulas de 1,0-2,0 x 0,5-1,0 mm. Ela tem pétalas alvas ou róseas, pétalas laterais côncavas, limbo 3,0-4,5 x 4,0-4,5 mm, unha ca. 3,0 mm de comprimento, pétala posterior, espatuliforme, ligeiramente corrugada, limbo 3,0-4,0 x 3,0-3,5 mm, unha com cerca de. 3,0 mm de comprimento. Os estames são livres, semelhantes entre si; com filetes de 1,8-2,0 mm de comprimento, hirsutos na base; conectivos 0,7-3,2 mm de comprimento, mais ou menos cônicos ou ligeiramente clavados, ligeiramente recurvados, ultrapassando as anteras em 0,2-0,7 mm de comprimento; anteras 1,5-2,0 mm de comprimento, seríceas, lineares. Ovário 1,0-1,3 mm de comprimento, glabro; estiletes 3,5-4,6 mm de comprimento, semelhantes entre si. Drupas vermelhas, 10,0-12,0 mm de diametro (secos), ovoides a globosos, ápice mucronado,glabras ou esparsamente séricas no ápice.[2]
Conservação
editarA espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[4]
Distribuição
editarA espécie é encontrada nos estados brasileiros de Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Roraima.[2] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Floresta Amazônica e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de mata ciliar, mata de igapó e floresta de inundação.[2]
Notas
editarContém texto em CC-BY-SA 4.0 de Francener, A. 2020. Byrsonima in Flora do Brasil 2020. [2]
Referências
- ↑ «IUCN red list Byrsonima japurensis». Lista Vermelha da IUCN. Consultado em 2 de outubro de 2022
- ↑ a b c d e f g h «Byrsonima japurensis A.Juss.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «Byrsonima japurensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022