César Messias
Carlos César Correia de Messias (Cruzeiro do Sul, 5 de julho de 1958) é um pecuarista e político brasileiro, ex-vice-governador e ex-deputado federal pelo Estado do Acre, filiado ao PSB.[1] Nas eleições de 2018 para a Câmara Federal, obteve 10769 votos e não foi reeleito.[2]
César Messias | |
---|---|
César Messias | |
Deputado federal pelo Acre | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até a 31 de janeiro de 2019 |
Vice-governador Acre | |
Período | 1 de janeiro de 2007 até 1 de Janeiro de 2015 |
Governador | Binho Marques (2007-2011) Tião Viana (2011-2015) |
Antecessor(a) | Binho Marques |
Sucessor(a) | Nazareth Araújo |
Prefeito de Cruzeiro do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2004 |
Deputado estadual do Acre | |
Período | 1º de fevereiro de 1991 até 31 de dezembro de 2000 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de julho de 1958 (66 anos) Cruzeiro do Sul, AC |
Cônjuge | Vanuza da Silva Lima de Messias |
Partido | PPR (1993-1995) PP (1995-2011) PSB (2011-presente) |
Profissão | Pecuarista |
Histórico
editarEm 1990 foi eleito deputado estadual do Acre, sendo reeleito em 1994 e 1998. Foi ainda secretário estadual de Assistência Social entre 1997 e 1998. Em 2000 deixou a Assembleia Legislativa para concorrer a prefeitura de Cruzeiro do Sul, onde acabou sendo eleito ao vencer o então prefeito Aluísio Bezerra de Oliveira.[1]
Em 2006 foi chamado para fazer parte da chapa vencedora de Binho Marques (PT) ao governo estadual, sendo eleito seu vice. Em 2010 foi novamente eleito vice-governador, desta vez no mandado do também petista Tião Viana e, em 2014, elegeu-se deputado federal para a legislatura de 2015 a 2019 com 26.448 votos.[1][3]
Antes de ingressar no PSB, Messias fez parte dos quadros do PPR, PPB e PP.[1]
Em 17 de abril de 2016, César Messias foi um dos parlamentares que se posicionaram contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4][5]
Improbidade Administrativa
editarEm 2011 o Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC), entrou com ação civil de improbidade administrativa contra César Messias e o ex-governador Orleir Cameli, seu primo e proprietário da Construtora Colorado, falecido em 2013, por irregularidades na execução de convênios entre o município de Cruzeiro do Sul e o Ministério da Integração Nacional, entre os anos de 2001 e 2004, quando Messias era prefeito da cidade.
Segundo a ação, a fraude teria ocorrido basicamente na substituição do material usado em obras de revestimento asfáltico. O material contratado, nos dois contratos, seria do tipo CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente), mas foi utilizado o tipo AAUQ (areia asfalto usinada a quente), três vezes mais barato. Além disso, o revestimento teria sido aplicado em quantidade aproximadamente 30% menor do que o efetivamente pago.
De acordo com o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, "a situação fática demonstrada é incontestável, já que o réu Orleir Cameli admitiu em depoimento que sempre usou o revestimento mais barato (AAUQ), pois o outro tornaria a obra inviável do ponto de vista financeiro. Também foi declarado por Cameli e outras testemunhas que o então prefeito César Messias avocou para si toda a responsabilidade pela fiscalização das obras, além de ser o gestor do município, ordenador de despesas e pagador."[6]
Referências
- ↑ a b c d Portal da Câmara de Deputados - Deputado CÉSAR MESSIAS Acessado em 28 de março de 2016
- ↑ César Messias - Portal "Eleições 2018", da Folha de S.Paulo
- ↑ Eleições de 2014 - César Messias
- ↑ «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
- ↑ Evolução patrimonial, votação e dados gerais no site Vem Pra Rua
- ↑ MPF/AC processa Cesar Martins e Orleir Cameli por desvio de verbas
Ligações Externas
editar
Precedido por ? |
Vice-governador do Acre 2010 - 2014 |
Sucedido por Maria Nazareth Mello de Araujo Lambert |