CPCJ
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CPCJ
As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, mais conhecida como CPCJ são instituições oficias não judiciárias, autónomas. Esta promove os direitos das crianças e dos jovens, como também previnem e acabam com situações que possam perturbar o bom funcionamento do jovem, como a sua segurança, educação e formação, por exemplo.[1]
Princípios da CPCJ
As CPCJ operam de acordo com um conjunto de princípios fundamentais, garantindo que a intervenção seja adequada às necessidades das crianças e jovens em risco. Entre os princípios orientadores estão:[2]
· Interesse superior da criança – a proteção e bem-estar da criança prevalecem sobre qualquer outro interesse.
· Privacidade – a identidade e os dados dos envolvidos são protegidos.
· Intervenção mínima e precoce – a ação deve ocorrer o mais cedo possível.
· Responsabilidade parental – os pais ou responsáveis devem ser envolvidos sempre que possível.
· Prevalência da família – a família é vista como a estrutura primordial de proteção e cuidado.
· Direito à informação e participação – a criança ou jovem tem o direito de ser ouvida e informada sobre o processo.
Constituição
As CPCJ são compostas por um representantes de várias entidades públicas e da sociedade civil, incluindo autarquias, segurança social, saúde, educação, instituições de solidariedade social, associações de pais e forças de segurança. Funcionam em duas modalidades:
· Comissão Alargada – responsável por ações preventivas e composta por representantes de diferentes setores da comunidade.
· Comissão Restrita – intervém diretamente nos casos de crianças e jovens em perigo e é composta por um número reduzido de membros da Comissão Alargada.
O município onde a CPCJ opera é responsável por garantir os meios necessários ao seu funcionamento, podendo estabelecer protocolos com o Estado para esse fim.[3]
Distribuição geográfica
Atualmente, existem cerca de 309 CPCJ ativas em Portugal, cobrindo a maioria dos concelhos do país. No entanto, há ainda algumas localidades onde a instalação dessas comissões está pendente.[4]
Formação e acesso à profissão
O trabalho nas CPCJ envolve diversas áreas de atuação, como:
1. Psicologia – para aqueles que desejam trabalhar com a avaliação psicológica/apoio emocional ou intervenção em casos de risco
2. Educação e Educação Social – para profissionais que desejam trabalhar diretamente com os jovens, promovendo a integração social, apoio pedagógico e um desenvolvimento saudável e inclusivo
3. Serviço Social – para avaliação de situações de risco e apoio familiar.
4. Direito – para garantir a proteção legal dos direitos das crianças e jovens.
5. Sociologia – para análise e intervenção em questões sociais.
- ↑ «CPCJ - Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens». www.cnpdpcj.gov.pt. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- ↑ «O que são - Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens». www.cnpdpcj.gov.pt. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- ↑ «O que são - Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens». www.cnpdpcj.gov.pt. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- ↑ https://www.cnpdpcj.gov.pt/onde-estao Em falta ou vazio
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