Luiz Carlos Pereira Silveira Martins, mais conhecido como Cacalo (Porto Alegre, 27 de agosto de 1950 – Porto Alegre, 24 de agosto de 2024), foi um advogado, radialista e dirigente esportivo brasileiro. Foi presidente do Grêmio de Porto Alegre no biênio 1997-1998. Possuía coluna no jornal Diário Gaúcho e também participava do programa de debates Sala de Redação, na Rádio Gaúcha, onde fazia comentários sobre futebol, principalmente sobre o Grêmio. Cacalo morreu quando estava internado no Hospital Moinhos de Vento, onde passou por um procedimento de transplante de rim.[1]

Cacalo
Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
Período 15 de dezembro de 1996 até 20 de dezembro de 1998
Antecessor(a) Fábio Koff
Sucessor(a) José Alberto Machado Guerreiro
Dados pessoais
Nome completo Luiz Carlos Pereira Silveira Martins
Nascimento 27 de agosto de 1950
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Morte 24 de agosto de 2024 (73 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Profissão Advogado, radialista e dirigente esportivo

Trajetória

editar

Foi presidente do Grêmio[2] nos anos de 1997 e 1998. Além disso, era diretor de futebol durante uma fase muito gloriosa do clube, quando era treinado por Luiz Felipe Scolari, e conquistou inúmeros títulos, como a Copa Libertadores da América, a Recopa Sul-Americana, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Gaúcho.

Em setembro de 2012, recebeu o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, pela Câmara Municipal de Porto Alegre.[3]

No segundo semestre de 2014, no contexto dos insultos racistas proferidos ao goleiro santista Aranha pela torcida do Grêmio, Cacalo afirmou que tais casos não passavam de "folclores do futebol":

No dia seguinte, diante da repercussão negativa de seu comentário, Cacalo fez outro pronunciamento, no qual disse que ele era contra a punição ao Grêmio, pois injuria racial é um crime personalíssimo e portanto seria uma grande injustiça com o clube Grêmio.

"A constituição federal brasileira prevê que nesse tipo de crime de racismo, que a pena, a punição, não pode ultrapassar a figura do agressor. Houve um ato de injúria racial da menina, eu disse vinte vezes ontem, mas o que eu disse um milhão de vezes ontem é que eu não admitia, sob hipótese alguma, que o Grêmio em face da constituição federal fosse punido pelo motivo que eu agora expliquei. A punição de um ato de racismo, que existiu, eu disse e repeti dez vezes ontem, a punição de um ato de racismo não pode ultrapassar a figura do agressor. Por isso eu acho um absurdo se o Grêmio FBPA for punido. E aqueles ouvintes civilizados que me mandaram correspondência não entendendo, eu to fazendo questão de dar esclarecimento e me penitenciar perante eles, porque talvez eu possa ter me expressado mal.[5]"

Referências

  1. «Hospital Moinhos de Vento». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de agosto de 2024. Consultado em 25 de agosto de 2024 
  2. «Notícias de Silveira Martins / Grêmio escapa de multa de R$ 82 milhões». Consultado em 17 de Maio de 2012 
  3. Câmara Municipal de Porto Alegre (18 de setembro de 2012). «Cacalo é o novo cidadão emérito de Porto Alegre». Consultado em 9 de maio de 2018 
  4. Terra: Racismo contra Aranha é "folclore", diz ex-cartola do Grêmio
  5. Cacalo (3 de setembro de 2014). «Cacalo explica declarações sobre racismo na Arena; ouça». Radio Gaucha. Consultado em 6 de setembro de 2014 
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.