Caio Vipstano Messala Galo

Caio Vipstano Messala Galo (em latim: Gaius Vipstanus Messalla Gallus[1]), amplamente conhecido como Messala Vipstano Galo, foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o segundo semestre de 48 com Lúcio Vitélio, o Jovem. Com base em seu nome, o historiador Ronald Syme sugeriu que Galo era filho de Lúcio Vipstano Galo, pretor em 17, e de Valéria Messala, neta de Marco Valério Messala Corvino.[2] Por esta mesma tese, ele seria irmão de Lúcio Vipstano Publícola, cônsul no primeiro semestre de 48. Mas é possível também que ele seja filho de Marco Vipstano Galo, cônsul sufecto em 18.

Caio Vipstano Messala Galo
Cônsul do Império Romano
Consulado 48 d.C.

Carreira e família

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Devrecker identificou Galo como sendo um magistrado extraordinário em Teano em 46, o seu mais antigo posto conhecido.[1] Depois do consulado, Galo foi legado imperial da Panônia entre 52 e 53[2] e procônsul da Ásia entre 59 e 60.[3]

Acredita-se que Galo seja o pai do orador Lúcio Vipstano Messala. Sua esposa, de nome desconhecido, já havia se casado antes com Marco Aquílio Régulo, com quem teve um filho chamado Lúcio Aquílio Régulo.[4]

Ver também

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Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Cláudio IV

com Lúcio Vitélio III
com Caio Calpetano Râncio Sedato (suf.)
com Marco Hordeônio Flaco (suf.)
com Cneu Hosídio Geta (suf.)
com Tito Flávio Sabino (suf.)
com Lúcio Vagélio (suf.)
com Caio Volasena Severo (suf.)

Aulo Vitélio
48

com Lúcio Vipstano Publícola
com Lúcio Vitélio (suf.)
com Caio Vipstano Messala Galo (suf.)

Sucedido por:
Quinto Verânio Nepos

com Caio Pompeu Longo Galo
com Lúcio Mâmio Polião (suf.)
com Quinto Álio Máximo (suf.)


Referências

  1. a b J. Devrecker, "C. Messalla Vipstanus Gallus, ou l'histoire d'un nom", Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik, 22 (1976), pp. 203-206
  2. a b Syme, Ronald, The Augustan Aristocracy (Oxford: Clarendon Press, 1986), pp. 241-242
  3. Laale, Hans Willer, Ephesus (Ephesos): An Abbreviated History from Androclus to Constantine XI (2011), pg. 198
  4. Morgan, Gwyn, 69 A.D.: The Year Of Four Emperors (2006), pg. 283