Calendário tupi-guarani
O calendário tupi-guarani, da Cronologia dos habitantes originários do Brasil, era praticamente exato, por ser fruto da simples observação do céu, das estrelas. O ano tinha 365 dias, mais um quarto de dia, sem que houvesse necessidade de marcação de ano bissexto.
Marcos
editarO início do ano solar era marcado pelo aparecimento (nascer helíaco) do Sete Estrelo, ou Plêiades, no horizonte, o que ocorria por volta de 5 a 11 de junho.
Cada um dos doze meses se iniciava ao surgir o primeiro "filete" de lua nova. Cada ano tinha, além dos 12 meses, mais cerca de 11,5 dias. Na língua desses indígenas uma única palavra, Ara, servia para designar mês e Lua.
Estações
editarPara essas populações autóctones as quatro estações do ano eram bem identificadas, pois os mesmos conheciam os solstícios e equinócios. A trajetória aparente anual do Sol era dividida em tempo novo (ara pyau) e tempo velho (ara ymã). Ara pyau era primavera + verão, Ara ymã era outono + inverno.
Esse calendário, que não tinha forma gráfica ou escrita, marcava as atividades de caça, pesca, plantação, colheita e os ritos religiosos. O céu com suas estrelas lhes servia de orientação, inclusive o Cruzeiro do Sul representava os pontos cardeais. [1]
Referências
editar- ↑ Almanaque Abril 2009 - Edit. Abril - 35 Edição