Campanha presidencial de Fernando Haddad em 2018
A campanha presidencial de Fernando Haddad em 2018, foi oficializada a candidato a presidente pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na eleição presidencial de 2018, após o Tribunal Superior Eleitoral indeferir a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Campanha presidencial de Fernando Haddad | |
---|---|
Eleição | Eleição presidencial no Brasil em 2018 |
Candidatos | Fernando Haddad (presidente) Manuela D'Ávila (vice) |
Partido | PT |
Coligação | PT, PCdoB e PROS[1] |
Slogan | "O povo feliz de novo" |
Website | www.pt.org.br/eleicoes |
Candidatura
editarEm 2017, Lula anunciou publicamente que seria novamente o candidato do PT à presidência da República. Em setembro daquele ano, saiu em caravana pelos estados do Brasil.[2] Mesmo após a prisão em abril de 2018, o PT insistiu e manteve Lula como candidato do partido à presidência.[3] Em 3 de julho de 2018, foram anunciados os membros da coordenação da campanha presidencial: o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli (coordenador-geral-executivo), os ex-ministros Ricardo Berzoini (finanças), Luiz Dulci e Gilberto Carvalho; e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Na ocasião, Fernando Haddad foi escolhido como coordenador-geral do programa Lula de governo.[4]
Em 5 de agosto de 2018, o PT oficializou a candidatura de Lula em São Paulo. O vice indicado na chapa presidencial foi Haddad, que representou Lula em eventos e debates. Na provável inelegibilidade de Lula, Haddad assumiria a cabeça da chapa, tendo como vice a deputada gaúcha Manuela d'Ávila.[5]
Em 16 de agosto, depois que a maioria dos ministros do TSE declarou que a "inelegibilidade [de Lula como candidato] é incontroversa",[6] a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou uma impugnação contra a candidatura tendo como base a Lei da Ficha Limpa, que considera inelegíveis candidatos condenados em segunda instância,[7] apesar de o Comitê de Direitos Humanos da ONU ter manifestado-se a favor da candidatura de Lula.[8][9] Em 11 de setembro PT anunciou oficialmente que Haddad seria o novo candidato do partido nas eleições presidenciais de 2018.[10][11][12] Uma carta de Lula, foi lida por Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado e um dos fundadores do PT em frente a sede da Polícia Federal. [13][14]
No dia 11 de outubro de 2018, o PT anunciou que o ex-ministro Jaques Wagner seria o novo coordenador da campanha petista.[15]
Plano de governo
editarO Plano de Governo de Fernando Haddad segue a mesma linha da proposta apresentada pelo antecessor, o candidato Lula, impugnado pela Justiça Eleitoral.[16] Na área da saúde pretende ampliar o programa Mais Médicos com o programa Mais Médicos Especialistas.[17]
Em 26 de setembro, assinou um termo de compromisso com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, e combate à mortalidade infantil.[18]
Em 28 de setembro, fez a defesa de propostas como a revogação do teto de gastos públicos aprovado no governo Michel Temer, e defendeu a volta de impostos sobre lucros e dividendos.[19] Propõe introduzir regras para que o Banco Central seja obrigado a regular os juros que o consumidor e empresário pagam para o sistema bancário, sobretudo o sistema privado.[17] Dentre as propostas estão a de voltar a política de preços dos combustíveis ao modelo adotado entre 2003 e 2012, impedir a junção da Embraer com a Boeing e impedir quaisquer privatizações.[17]
Para a segurança propõe destinar contingente de policiais federais para apoiar os estados no combate a organizações criminosas.[17] Em relação ao combate à corrupção, Haddad, afirma que, enfrentar a corrupção exige "combate permanente à impunidade de corruptores e corruptos e enfrentar uma cultura histórica de apropriação do público pelos interesses privados", sugerindo que deve-se reforçar medidas de fortalecimento dos órgãos de controle.[20]
No dia 9 de outubro, após o primeiro turno, Haddad diz estar "aberto" a incorporar propostas de Ciro Gomes no programa de governo, após se reunir com os governadores Wellington Dias (PT-PI), Camilo Santana (PT-CE), Rui Costa (PT-BA) e Flávio Dino (PCdoB-MA) em São Paulo.[21] Em uma entrevista ao Jornal Nacional, pouco após a votação do primeiro turno, Haddad disse que desistiu do plano de convocar uma nova Assembleia Constituinte, como dizia o seu plano de governo do primeiro turno.
Em 18 de outubro, a campanha de Fernando Haddad, apresentou novo plano de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessa versão, o partido retira a proposta de uma nova Constituinte no país, inclui a "perspectiva" de apoio a reformas na área fiscal, e critica o PSDB por ataques ao oponente Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, há recuos em propostas de reforma para o sistema Judiciário e programas relacionados à comunidade LGBT.[22]
Alvo de notícias falsas
editarVárias notícias falsas foram propagadas contra a campanha petista: Manuela D'Ávila, Fernando Haddad e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram os principais alvos.[23] No dia 4 de outubro, a coligação Brasil Feliz de Novo realizou 115 denúncias de conteúdos falsos ao TSE, solicitando a remoção e o direito de uma divulgação de resposta aos leitores. No mesmo dia, a mesma abriu um canal aberto na plataforma Whatsapp para receber denúncias de notícias falsas, mais de 15 denúncias foram recebidas no primeiro dia.[23][24] Como resposta, o TSE ordenou a remoção de 35 notícias falsas na véspera das eleições. Segundo o ministro Carlos Horbach, parte das publicações denunciadas envolvia opinião de eleitores contrários à campanha de Haddad ou comentários críticos de veículos de mídia, bem como de colunistas. Nessas situações, argumentou que não caberia a remoção, pois tais conteúdos não estariam violando a legislação. No entanto, o mesmo determinou também que o Facebook e o Google disponibilizem os IPs e informações sobre os responsáveis pelas publicações e os dados cadastrais dos donos dos perfis ou controladores das páginas.[25] A utilização de desinformações foi criticada por Haddad, afirmando que desconfia dos apoiadores de Jair Bolsonaro: "Eu não posso acusar, mas posso desconfiar pela natureza. É muito compatível com o discurso dele, uma aderência muito grande em relação ao que ele fala".[26]
Em 19 de outubro, uma ação judicial movida pelo Partido dos Trabalhadores foi aceita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tendo como relator o ministro Jorge Mussi, corregedor-geral eleitoral. O processo teve como fundamento uma denúncia do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual certas empresas pagaram, em contratos que chegariam a 12 milhões de reais, pelo envio em massa de conteúdos contra o candidato petista no aplicativo WhatsApp, o que poderia ser classificado como caixa dois. O PT, com o argumento de que houve práticas vedadas pela lei eleitoral, como doação de pessoa jurídica e compra de cadastros de usuários, pediu que Bolsonaro fosse declarado inelegível por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Segundo o partido, a campanha de Bolsonaro teria sido beneficiada pela proliferação de fake news (notícias falsas) nas redes sociais. O candidato usou o Facebook para negar envolvimento com esquemas maliciosos e acusou a Folha de "trabalhar para o seu rival" no segundo turno, Fernando Haddad.[27]
Contra Manuela D'Ávila
editarDurante o mês de setembro, a candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila foi alvo de inúmeras acusações e notícias falsas, além de ameaças e manipulações de imagens. Nas primeiras semanas do mês de setembro, uma fotografia de Manuela com tatuagens dos rostos de Lenin e Che Guevara circulou pelas redes sociais e demais aplicativos de comunicações. No entanto, a imagem foi comprovada como falsa pelo Projeto Comprova. Outros veículos de comunicação, tais como: Estadão, Gazeta do Povo, SBT, UOL e Poder360, concordaram com a checagem.[28]
A manipulação foi reforçada com a descoberta de uma fotografia semelhante à manipulada. Datada de 10 de novembro de 2017, a imagem original foi registrada por Lucas Rivas, jornalista da Rádio Guaíba. O próprio publicou a imagem em seu perfil e confirmou a autoria.[28]
Por volta de 22 de setembro, Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente, foi envolvida em uma série de notícias falsas que a acusaram de ter ligações com o responsável pelo atentado contra Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira.[29] Os boatos teriam se originados após uma publicação da página "Partido Bolsonaro" na rede social Facebook, que afirmava uma quebra de sigilo telefônico de Adélio por parte da Polícia Federal e, como resultado, seis ligações entre Adélio e a candidata no dia do atentado havia sido encontradas:[30]
“Juiz de Fora foi escolhido pelo apoio Petista dos alunos da Universidade Federal, que também foram acionados pela Manuela para provocar tumulto. Os advogados do Adélio tem escritórios na região. O atentado contra Bolsonaro foi planejado em detalhes pelos comunistas do PT e filiais”— Desinformações publicada pela página Partido Bolsonaro.
Em contraste com as afirmações divulgadas pela página, o responsável pelas investigações, o delegado Rodrigo Morais já havia afirmado à TV Globo que Adélio teria executado o crime sem ajuda.[31][32]
Com mais de 20 mil compartilhamentos, a postagem gerou grande repercussão e, como consequência, a página oficial de Manuela no Facebook recebeu uma mensagem com caráter de ameaça de um usuário identificado como Guilherme Messias Bolsonaro, que escreveu: "Vacilona, foi você quem mandou o Adélio esfaquear o Bolsonaro!! Planejou tudo e com detalhes. Já te vi uma vez perto da PUC aqui em Campinas e ignorei, mas dessa vez vai ser diferente... se prepare D´Avila".[30] Por conta disso, defensores da candidata requisitaram a sua proteção à justiça eleitoral juntamente com a retirada do conteúdo e a identificação dos responsáveis pela notícia falsa.[33] No dia 27 de setembro, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou inviável atender ao pedido pois, na opinião dele, "compete ao Ministério da Justiça viabilizar a segurança dos candidatos à Presidência".[31]
No início de outubro, a candidata foi novamente vítima de fotomontagem nas redes sociais. Desta vez, uma imagem em que Manuela aparece vestindo uma camiseta com a frase "Jesus é Travesti" e um arco-íris logo abaixo. Em 2 de outubro, a própria compartilhou em seu Twitter a imagem original, em que veste uma camiseta sem imagens e com a frase "Rebele-se".[34][35]
Nas vésperas do primeiro turno, postagens no Twitter distorceram uma declaração de John Lennon proferida em 1966, e falsamente foi atribuída à Manuela. Na declaração original, proferida em 4 de março de 1966 durante uma entrevista ao jornal London Evening Standard, Lennon citou: "O cristianismo vai acabar. É fora de discussão, você verá que estou certo. Somos mais populares que Jesus hoje em dia.", extremamente semelhante a falsa declaração que circulou pelas redes sociais. A falsificação foi comprovada pelo Agência Lupa.[36][37]
Demais notícias falsas circularam nas redes sociais durante a primeira semana de outubro, um vídeo que copilava frases soltas para montar uma frase induzindo que Manuela pretendia terminar com os feriados cristãs. A fraude foi prontamente comprovada pelo G1.[38] No mesmo dia, a organização Aos Fatos comprovou outra declaração falsamente atribuída à candidata, que afirmava que a bandeira LGBT tremularia junto com a bandeira do Brasil. A informação falsa inclusive foi publicada em blogues e website como "Que Notícias?".[39]
"Kit gay"
editarEm 9 de outubro, durante uma entrevista a Jovem Pan, o presidenciável Jair Bolsonaro atribuiu a idealização do "kit gay" a Haddad. O termo pejorativo utilizado por opositores de programa Escola Sem Homofobia, refere-se a um conjunto de material encomendado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados ao Ministério da Educação (MEC) e elaborado por um grupo de ONGs especializadas, em conformidade com as diretrizes de um programa do governo federal lançado anteriormente, em 2004. Na época em que seu conteúdo gerou polêmica, em 2011, Haddad estava no comando do MEC.[40] Apesar disso, não é possível atribuir a Fernando Haddad responsabilidade sobre a autoria do material, porque o projeto surgiu do poder Legislativo e não foi desenvolvido diretamente pelo MEC, mas por ONGs contratadas pelo ministério. Quando a cartilha foi vetada pela presidente Dilma Rousseff (PT), os materiais do kit ainda estavam sob análise da pasta. Por isso, o Truco – projeto de checagem da Agência Pública – classifica a frase de Bolsonaro como falsa.[40][41]
Em 2018, durante as eleições presidenciais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de vídeos que afirmassem que o livro havia sido distribuído por programas governamentais enquanto Fernando Haddad ocupava o cargo de Ministro da Educação. A representação tinha como alvos Jair Bolsonaro e seus filhos Carlos e Flávio Bolsonaro. Segundo o ministro Carlos Horbach, os vídeos configuram "a difusão de fato sabidamente inverídico, pelo candidato representado e por seus apoiadores, em diversas postagens efetuadas em redes sociais" o que "gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político". O ministro acrescenta que o livro nunca fez parte do Programa Brasil sem Homofobia, e que o Programa nunca chegou a ser executado pelo MEC.[42][43]
Falsa acusação de estupro
editarNa véspera do segundo turno, uma mensagem falsa circulou no Whatsapp afirmando que o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) é acusado de estuprar uma menina de 11 anos de idade. Segundo a desinformação, o conteúdo estaria respaldado por fontes inexistentes do UOL e do Jornal Nacional.[44]
A falsidade foi comprovada pela organização Aos Fatos, que também desmentiu a fotografia da falsa "Vitória" anexada na mensagem, segundo à organização a fotografia seria de Esther Marcos, cantora gospel e atriz do SBT. Aos Fatos também verificou que os candidatos à presidência precisam apresentar à justiça eleitoral uma série de documentos que demonstram a ausência de pendências com a justiça, além de anexar os documentos que provam que Haddad não possui nenhuma pendência, muito menos uma acusação de estupro.[44]
Controvérsias
editarImagem de Lula
editarEm setembro de 2018, os candidatos Jair Bolsonaro e João Amoêdo entraram com ações para impedir o uso da frase "Haddad é Lula" na campanha, alegando que isso iria confundir os eleitores, que não saberiam quem seria o candidato.[45] O vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, concordou com a ação do NOVO e em parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acusou a coligação de confundir eleitores.[46] Naquela época a candidatura de Haddad ainda não era consenso.[47] No entanto, no dia 26 de setembro, o TSE por 6 votos a 1 autorizou[48] o uso da frase.[45]
Após os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais, o partido fez alterações na logotipo da campanha. Uma nova versão do logotipo começou a ser usado por membros de sua equipe, tendo como principal diferença a ausência do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,[49] e a remoção da cor vermelha — com a inclusão das cores verde e amarelo.[50][51]
Regulação de mídia
editarEm setembro de 2018, Haddad defendeu que enfrentar a concentração dos meios de comunicação é forma de garantir a liberdade de expressão.[52] Em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, o candidato Ciro Gomes (PDT) afirmou que o projeto petista de regular a mídia é uma medida ditatorial. Segundo Ciro, o PT faria isso por "vingança", após não ter tomado essa medida nos 14 anos que ficou no poder.[53]
Pagamento à empresa Rental
editarEm primeiro de outubro de 2018, foi noticiado pela imprensa que a campanha de Haddad pagou 2,1 milhões de reais à empresa Rental, que tem em seu quadro de sócios o publicitário Giovane Favieri, réu na Operação Lava Jato, e o marqueteiro Valdemir Garreta, delator que admitiu ter recebido 700 mil reais da construtora Odebrecht (atual OEC) em campanha no Peru.[54][55][56]
Contratação de gráfica envolvida em corrupção
editarA campanha de Fernando Haddad contratou uma gráfica envolvida em casos de corrupção e do qual teve o dono preso. A gráfica Print, de Cuiabá, apareceu em investigações em Mato Grosso, incluindo uma apuração em que aparece como destinatária de ilegal de dinheiro da JBS. A empresa foi contratada pela campanha de Haddad para o fornecimento de impressos e adesivos, no valor de 111 mil de reais, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Print não é a única empresa contratada pelo PT na eleição presidencial que aparece em casos de corrupção. A campanha gastou oito milhões de reais com empresas ligadas à operação Lava Jato.[57][58]
Apoio ao governo venezuelano
editarSegundo o portal UOL, em 11 de outubro de 2018, ainda após o primeiro turno das eleições presidenciais, o PT retirou do ar três links do site oficial com notas em que o partido manifestava apoio à Venezuela e ao governo de Nicolás Maduro. Um dos links voltou ao ar no mesmo dia.[59] Em 5 de agosto de 2017, o jornal Folha de S.Paulo passou a considerar o governo de Maduro como uma ditadura. O jornal afirmou na ocasião: "A rápida deterioração da democracia na Venezuela, com a supressão dos Poderes do Legislativo, o aparelhamento do Judiciário, a prisão de opositores, o cerceamento à imprensa e a repressão a protestos que já contabiliza mais de cem mortos se consolida agora com uma Assembléia Constituinte cuja eleição teve as regras subvertidas para favorecer o chavismo".[60] Em 13 de outubro, Haddad afirmou que a Nicarágua e a Venezuela não podem ser caracterizadas atualmente como democracias em razão dos conflitos internos vividos. Porém, evitou criticar diretamente os governos de Nicolás Maduro e Daniel Ortega.[61]
Uso de material inapropriado e não declarado
editarEm 20 de outubro de 2018, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apreendeu jornais com teor a favor de Fernando Haddad e contra Jair Bolsonaro na sede do Sindipetro-NF em Macaé. Sendo a sede do Sindipetro-NF um bem de uso comum, foi decidida a apreensão do material com possibilidade de arrombamento da sede[62] e de pagamento de multa variando entre dois a oito mil reais.[63] A decisão foi duramente criticada por órgãos defensores da liberdade de imprensa e meios de comunicação devido à censura e modo de operação dos agentes, sem garantir o direito ao contraditório e de defesa[64][65]. Posteriormente, a ação foi julgada improcedente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) [66].
Falta de autocrítica
editarEm outubro de 2018, durante ato pro-Haddad em Fortaleza,[67] o ex-governador e senador do Ceará Cid Gomes causou polêmica[68] ao cobrar posicionamento do partido para autocrítica.[69][70] "Tem de pedir desculpas, tem de ter humildade, e reconhecer que fizeram muita besteira", disse o senador. Cid foi vaiado pela plateia, que começou a gritar o nome do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba na Operação Lava Jato. "Lula o quê? Lula tá preso, ô babaca. O Lula tá preso. O Lula tá preso. E vai fazer o quê? Babaca, babaca. Isso é o PT. E o PT deste jeito merece perder", reagiu Cid.[71] Cid ainda afirmou no evento que o partido foi o responsável por "criar Bolsonaro".[72]
Alguns dias depois, em 23 de outubro,[73] em um comício, no Rio de Janeiro, o cantor rapper Mano Brown discursou com um tom crítico elevado sendo vaiado no evento.[74] "Eu não vim aqui representar ninguém. Eu vim aqui representar a mim mesmo, certo? Eu não gosto do clima de festa. Não gosto mesmo. A cegueira que atinge lá [eleitorado do Bolsonaro] atinge nós também. Não tem o que comemorar. Tem, sei lá, quase 30 milhões de votos para alcançar aí e não temos nem perspectiva de alcançar, de diminuir essa margem. Não estou pessimista, sou realista." "Eu tô vendo casais se separando, amigos de 35 anos deixando de se falar. Tenho amigos... (Interrompido por vaias) Se eu puder falar vai ser bom, [senão] eu vou parar também e foda-se. Tenho amigos que não tenho mais como olhar mais no rosto deles por causa de política." Em seguida continuou: "Falar bem do PT para a torcida do PT é fácil (vaias). Tem uma multidão que não tá aqui que precisa ser conquistada. Ou a gente vai cair num precipício? Eu tinha jurado pra mim mesmo que nunca mais subir em palanque de ninguém, entendeu? Porque política não rima, não tem suingue, não tem balanço, não tem nada que me interesse. Eu gosto de música."[75]
Fake news
editarEm 26 de outubro de 2018, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu uma nota de esclarecimento em conjunto com as outras entidades desmentindo a campanha de Haddad sobre o apoio destas entidades.[76] As entidades anunciaram que já pediram a "imediata retirada" do apoio fake do site da campanha, "sob pena de serem tomadas outras providências cabíveis".[77][78]
No dia 28 de março de 2019 o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, determinou que o candidato do PT, Fernando Haddad, e a coligação dele (PT, PCdoB e PROS) paguem uma multa no valor de 176,5 mil reais por impulsionamento irregular de conteúdo contra o presidente Jair Bolsonaro no período da campanha eleitoral, segundo o processo a campanha de Haddad pagou 88.257 reais ao Google para que impulsionasse conteudos negativos contra o então candidato Bolsonaro.[79][80] Posteriormente foi suspenso o julgamento, com fixação de multa em 6 mil reais, quase o dobro dos 3,6 mil reais comprovadamente utilizada no impulsionamento da notícia negativa à campanha de Jair Bolsonaro[81].
No dia 11 de fevereiro de 2020 ocorreu a oitiva de Hans River na CPMI das Fake News ao qual o ex-funcionario da Yacows afirmou em depoimento que a empresa trabalhou para o Partido dos Trabalhadores fazendo disparos em massas para beneficiar a campanha política do candidato Fernando Haddad nas eleições presidenciais no Brasil em 2018.[82] No dia 19 de fevereiro foi ouvido, como investigado, pela CPMI das Fake News um dos sócios da empresa Yacows, Lindolfo Alvez Neto, confirmando prestação indireta de serviços de disparos em massa para a campanha de Fernando Haddad através de uma empresa terceirizada. Yacows também prestou serviços para as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e Henrique Meirelles.[83]
No dia 4 de março de 2020 em outra audiência, o dono da empresa Yacows, afirmou que Hans River mentiu em seu depoimento à CPI das Fake News.[84]
“ | O tal do Hans River foi muito confuso (em depoimento na CPI). Vai ter que ser processado por falso testemunho | ” |
— Marcos Aurélio Carvalho, Estadão |
Uso indevido de música
editarAo usar a canção "Pintura íntima" da banda Kid Abelha para um programa televisivo, a cantora Paula Toller sentiu-se lesada e processou por uso indevido da canção na campanha.[85] Apesar do músico Leoni detentor de 50% da música ter autorizado, Toller não foi consultada.[86] Em dezembro de 2019, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita determinou que o PT e Haddad pagassem para a cantora o valor de cem mil reais por danos morais.[87][88]
Apoios
editarLogo após o primeiro turno, no dia 9 de outubro, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) juntamente com o ex-presidenciável Guilherme Boulos declararam apoio a Haddad no segundo. Em nota oficial, o partido disse que a "tarefa centra" seria "derrotar Bolsonaro" e a revogação das medidas de Temer:[89][90]
O PSOL apoiará, a partir de agora, a candidatura de Haddad e Manuela, mesmo mantendo diferenças políticas e preservando nossa independência. Convocamos toda a nossa militância a tomar as ruas para continuar dizendo em alto e bom som: ele não!— Nota do PSOL.[89]
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) também formalizou o apoio a chapa de Haddad, segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, propôs que se formasse uma "frente democrática contra uma candidatura que representa o extremo oposto da candidatura das forças democráticas".[91] No dia 15 de outubro, a frente de apoio a Haddad foi lançado numa carta divulgada após uma reunião em Brasília. Além do PT, participaram integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), que fazem parte da coligação de Haddad, e do Partido Comunista Brasileiro (PCB), PSB e PSOL, que havia anunciado apoio a Haddad na semana anterior.[92]
No dia 22 de outubro, Marina Silva declarou apoio crítico a Haddad, pois este "não prega a extinção dos direitos", nem a repressão aos movimentos. “A política democrática deve estar fortemente aliançada no respeito à Constituição e às instituições, exercida em um ambiente de cultura de paz e não violência”, disse.[93] Dois dias depois, o ex-governador de São Paulo e ex-presidente do PSDB Alberto Goldman publicou um vídeo através da rede social Facebook anunciando que votará em Haddad. Segundo o próprio, a decisão se dá porque o candidato Jair Bolsonaro "passou dos limites aceitáveis no ultimo domingo, com um discurso que nos traz de volta os momentos mais dramáticos da nossa história".[94][95]
Alguns dias antes do segundo turno, diversas personalidades da mídia e artistas declararam apoio a Haddad, incluindo o cartunista Ziraldo,[96] músicos como Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Marcelo D2, Zélia Duncan, Martinho da Vila, Gal Costa, Gilberto Gil, Daniela Mercury, Emicida, Criolo, Mart'nália[97], Mano Brown, entre outros. Além deles, Humberto Carrão, Camila Pitanga, Antonio Pitanga, Clarice Falcão, Marcelo Serrado também declararam apoio ao candidato do PT.[97][98][99]
No dia 27 de outubro, véspera do segundo turno, o jurista e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa declarou através do Twitter o voto em Haddad, afirmando que após 32 anos de direito ao voto, um candidato inspiraria medo:[100]
Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad.— Publicação de Barbosa no Twitter
Além de Joaquim Barbosa, outras personalidades declararam apoio a Haddad na véspera das eleições, inclusive o ex-procurador-Geral Rodrigo Janot e o youtuber Felipe Neto.[101][102]
Candidatos
editarColigação O Povo Feliz de Novo | |||||||||||||||||||||||||||
Fernando Haddad | Manuela d'Ávila | ||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
para presidente | para vice-presidente | ||||||||||||||||||||||||||
Prefeito de São Paulo
de 1° de janeiro de 2013 |
Deputada estadual pelo Rio Grande do Sul
de 1º de fevereiro de 2015 | ||||||||||||||||||||||||||
Partidos integrantes:[103] |
Resultado da eleição
editarEleições presidenciais
editarAno de eleição | Candidato | Primeiro turno | Segundo turno | ||
---|---|---|---|---|---|
# do total de votos | % do total de votos | # do total de votos | % do total de votos | ||
2018 | Fernando Haddad | 31.342.005 | 29,28% | 47.040.906 | 44,87% |
Ver também
editar- Campanha presidencial de Alvaro Dias em 2018
- Campanha presidencial de Cabo Daciolo em 2018
- Campanha presidencial de Ciro Gomes em 2018
- Campanha presidencial de Eymael em 2018
- Campanha presidencial de Geraldo Alckmin em 2018
- Campanha presidencial de Guilherme Boulos em 2018
- Campanha presidencial de Henrique Meirelles em 2018
- Campanha presidencial de Jair Bolsonaro em 2018
- Campanha presidencial de João Amoêdo em 2018
- Campanha presidencial de João Goulart Filho em 2018
- Campanha presidencial de Marina Silva em 2018
- Campanha presidencial de Vera Lúcia em 2018
Referências
- ↑ «PT oficializa Haddad como vice de Lula e fecha aliança com PCdoB». Uol. Consultado em 3 de outubro de 2018
- ↑ «Após depor em Curitiba, Lula vai retomar caravana pelo país por Minas Gerais». Gazeta do Povo. Consultado em 10 de agosto de 2018
- ↑ «Da cadeia, Lula articulou ações que resultaram no isolamento de Ciroe». Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de agosto de 2018
- ↑ «Lula indica coordenação geral da campanha presidencial». Site oficial do PT
- ↑ «PT anuncia Haddad como vice na chapa de Lula e acordo com o PCdoB». G1. Consultado em 10 de agosto de 2018
- ↑ «TSE quer barrar Lula antes do horário eleitoral - Política - Política». UOL - Política. 16 de agosto de 2018
- ↑ «PT regista candidatura de Lula da Silva à Presidência do Brasil». www.msn.com (em espanhol). Consultado em 20 de agosto de 2018
- ↑ Sarah Cleveland, Oliver de Frouville (10 de setembro de 2018). «PROCEDURE OF INDIVIDUAL COMMUNICATIONS UNDER THE OPTIONAL PROTOCOL.» (PDF). Comitê de Direitos Humanos da ONU. Consultado em 14 de setembro de 2018
- ↑ «Comitê da ONU reforça parecer a favor da candidatura de Lula - Brasil - BOL Notícias». noticias.bol.uol.com.br. Consultado em 14 de setembro de 2018
- ↑ João Pedro Caleiro (11 de setembro de 2018). «PT troca Lula por Haddad como candidato em evento em Curitiba». Exame. Consultado em 20 de setembro de 2018
- ↑ Nathan Lopes (11 de setembro de 2018). «Após "bênção" de Lula na prisão, Haddad é anunciado candidato a presidente...». UOL Notícias. Consultado em 20 de setembro de 2018
- ↑ Grasielle Castro (11 de setembro de 2018). «Em carta, Lula diz que Haddad é o candidato do PT à Presidência». Huffington Post. Consultado em 20 de setembro de 2018
- ↑ Thais Kaniak; Paris, Letícia; Gimenes, Erick; D'Agostino, Rosanne (11 de setembro de 2018). «PT anuncia candidatura de Fernando Haddad à Presidência no lugar de Lula». G1. Consultado em 24 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Gleisi confirma Haddad como candidato e Greenhalgh lê carta de Lula». Estado de Minas. 11 de setembro de 2018. Consultado em 24 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2018
- ↑ «Novo coordenador de campanha clama por autocrítica do PT durante segundo turno». Gazeta do Povo
- ↑ «Fernando Haddad». Gazeta do Povo. Consultado em 29 de setembro de 2018
- ↑ a b c d «Fernando Haddad: as promessas do candidato do PT à Presidência». G1. Globo.com. 11 de outubro de 2018. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ Tatiana Santiago. «Haddad assina compromisso com o Unicef para combater a mortalidade infantil». G1. Globo.com. Consultado em 29 de setembro de 2018
- ↑ «Haddad admite ajustes por alianças e aprovação de propostas no Congresso - Notícias - UOL Eleições 2018». uol.com.br
- ↑ Mariana Vick. «O que Bolsonaro e Haddad propõem para combater a corrupção». Nexo. Consultado em 16 de outubro de 2018
- ↑ Bárbara Muniz Vieira e Filipe (9 de outubro de 2018). «Haddad diz estar 'aberto' a incorporar propostas de Ciro Gomes em programa de governo». G1. Globo.com. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ «Haddad formaliza recuos em novo plano de governo». Agência Estado. r7. 20 de outubro de 2018. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ a b «Denúncias de 'fake news' contra Haddad chegam a 15 mil em menos de um dia». redebrasilatual.com.br. 4 de outubro de 2018. Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2018
- ↑ Jonas Valente (6 de outubro de 2018). «Fake news sobre candidatos inundam redes sociais em período eleitoral». Agência Brasil. Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2018
- ↑ Jonas Valente (6 de outubro de 2018). «TSE determina retirada de 35 notícias falsas contra Haddad». Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2018
- ↑ Karla Dunder e Reuters (4 de outubro de 2018). «Haddad critica uso de notícias falsas e mentiras sobre sua campanha». noticias.r7.com. Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2018
- ↑ Leonardo Lellis (19 de outubro de 2018). «Processo contra Bolsonaro tem relator definido no TSE». Veja. Consultado em 19 de outubro de 2018
- ↑ a b «Tatuagens de Che Guevara e Lenin em Manuela D'Ávila são falsas». estadao.com.br. 14 de setembro de 2018. Consultado em 2 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2018
- ↑ «Manuela D' Avila relata ameaça e pede reforço da Polícia Federal». gazetaonline.com.br. 24 de setembro de 2018. Consultado em 30 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2018
- ↑ a b Mateus Coutinho (24 de setembro de 2018). «Manuela D´Avila relata ameaça e pede reforço da PF e investigação da PGR». oglobo.globo.com. Consultado em 30 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 26 de setembro de 2018
- ↑ a b Rosanne D'Agostino (27 de setembro de 2018). «Ministro do TSE arquiva pedido do PT para que Polícia Federal fizesse segurança de Manuela D'Ávila». g1.globo.com. Consultado em 30 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 28 de setembro de 2018
- ↑ Nathan Lopes (24 de setembro de 2018). «Manuela relata ameaça e vai ao TSE pedir proteção da PF». folha.uol.com.br. Consultado em 30 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2018
- ↑ Filipe Matoso e Ana Paula Andreolla (24 de setembro de 2018). «PT pede à Justiça Eleitoral proteção da Polícia Federal para candidata a vice Manuela D'Ávila». g1.globo.com. Consultado em 30 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 26 de setembro de 2018
- ↑ Clara Velasco (2 de outubro de 2018). «É #FAKE imagem em que Manuela D'Ávila aparece com camiseta 'Jesus é travesti'». g1.globo.com. Consultado em 2 outubro de 2018. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2018
- ↑ «Lupa: é falsa foto de Manuela D'Ávila com camiseta "Jesus é travesti"». metropoles.com. 2 de outubro de 2018. Consultado em 2 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2018
- ↑ «É #FAKE post com Manuela D'Ávila dizendo que é mais popular que Jesus e que o cristianismo vai desaparecer». g1.globo.com. 5 de outubro de 2018. Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2018
- ↑ Chico Marés (6 de outubro de 2018). «#Verificamos: Frase atribuída a Manuela foi dita por Lennon em 1966». Consultado em 8 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2018
- ↑ «É #FAKE que Manuela D'Ávila disse que quer acabar com todos os feriados cristãos». g1.globo.com. 9 de outubro de 2018. Consultado em 9 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2018
- ↑ Judite Cypreste (9 de outubro de 2018). «Manuela D'Ávila não prometeu que 'a bandeira LGBT tremulará junto com a brasileira'». aosfatos.org. Consultado em 9 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2018
- ↑ a b Patrícia Figueiredo (11 de outubro de 2018). «Haddad não criou o 'kit gay'». Agência Pública. Consultado em 12 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2018
- ↑ «Bolsonaro mente ao dizer que Haddad criou 'kit gay'». El País. 12 de outubro de 2018. Consultado em 12 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2018
- ↑ «Facebook e YouTube têm 48h para retirar do ar vídeos com inverdades sobre livro de educação sexual». www.tse.jus.br. 16 de outubro de 2018. Consultado em 16 de outubro de 2018
- ↑ «TSE diz que "kit gay" não existiu e proíbe Bolsonaro de disseminar notícia falsa». Congresso em Foco. 16 de outubro de 2018. Consultado em 16 de outubro de 2018
- ↑ a b Tai Nalon (27 de outubro de 2018). «É mentira que Haddad estuprou uma menina de 11 anos». aosfatos.org. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2018
- ↑ a b «TSE autoriza Haddad a usar a frase questionada». Uol. 26 de setembro de 2018. Consultado em 19 de outubro de 2018
- ↑ https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/frase-haddad-e-lula-confunde-o-eleitor-e-produz-desinformacao-acusa-mpe/
- ↑ «Grupo quer Haddad no comando do PT, mas depende do aval de Lula». Congresso em Foco. 23 de julho de 2019. Consultado em 21 de outubro de 2019
- ↑ «Por 6 a 1, TSE libera uso do slogan 'Haddad é Lula' por campanha petista». O Tempo
- ↑ Nathan Lopes e Leonardo Martins (10 de outubro de 2018). «PT diminui Lula e a cor vermelha nos materiais de campanha de Haddad». Uol. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ «Lula some de campanha de Haddad no 2º turno; Bolsonaro ataca PT». Folha de S.Paulo. Uol. 11 de outubro de 2018. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ «A transmutação de Haddad». IstoÉ. 11 de outubro de 2018. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ «"Haddad fala em regular meios de comunicação para garantir liberdade de imprensa"». Gazeta do Povo. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ «'Coisa da ditadura,' diz Ciro sobre projeto do PT de regular a mídia». O Globo. Globo.com. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ «Campanha de Haddad pagou R$ 2,1 milhões a empresa de réu da Lava Jato». Folha de S.Paulo. Uol. 1 de outubro de 2018. Consultado em 3 de outubro de 2018
- ↑ «Campanha de Haddad destina R$ 2,1 milhões a empresa de réu da Lava Jato». iG. 1 de outubro de 2018. Consultado em 3 de outubro de 2018
- ↑ Dimitrius Dantas (1 de outubro de 2018). «Campanha de Haddad contrata empresa de réu da Lava-Jato por R$ 2,1 milhões». O Globo. Globo.com. Consultado em 3 de outubro de 2018
- ↑ «Campanha de Haddad contrata gráfica envolvida em corrupção e que teve dono preso». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ «Campanha de Haddad contrata gráfica envolvida em corrupção». O Tempo. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ Bernardo Barbosa (12 de outubro de 2018). «PT tira do ar links com manifestações de apoio à Venezuela». Uol. Consultado em 12 de outubro de 2018
- ↑ «PT mantém apoio à Venezuela apesar de guinada ditatorial». Folha de S.Paulo. Uol. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ Sérgio Roxo. «Haddad diz que Venezuela e Nicarágua não podem ser caracterizadas como democracias». O Globo. Globo.com. Consultado em 20 de outubro de 2018
- ↑ de Araújo Lontra, Sandro (20 de outubro de 2018). «Decisão» (PDF). TRE-RJ. Consultado em 25 de abril de 2020
- ↑ http://claudiotognolli.com.br/caixa-2-tre-apreende-jornais-com-fake-news-favor-de-fernando-haddad-e-contra-jair-bolsonaro-na-sede-do-sindipetro-em-macae/
- ↑ «Apreensão de jornais no Rio não foi motivada por suspeita de caixa 2 do PT»
- ↑ «TRE-RJ censura imprensa e manda recolher exemplares do jornal Brasil de Fato». 22 de outubro de 2018
- ↑ «Tribunal julga improcedente ação contra Fernando Haddad por suposto abuso de poder econômico»
- ↑ «Em ato pró-Haddad em Fortaleza, Cid Gomes critica PT: "É bem feito perder a eleição"». G1. Globo. 16 de outubro de 2018
- ↑ https://veja.abril.com.br/politica/cid-gomes-parte-do-pt-ja-deu-por-perdida-a-disputa-presidencial/
- ↑ «Cid Gomes pede autocrítica ao PT e discute com militantes». Jovem Pan. Uol. 16 de outubro de 2018. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Cid Gomes pede autocrítica da 'companheirada', mas diz que Haddad é o 'menos ruim' para o Brasil». Estadão. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Cid Gomes pede autocrítica da 'companheirada', mas diz que Haddad é o 'menos ruim' para o Brasil». MSN. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Vídeo: Cid Gomes diz que PT 'criou Bolsonaro' e diz que partido 'vai perder feio'». Radio Jornal. Uol. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Após fala de Mano Brown, Haddad faz autocrítica: 'ele tem razão'». Noticia minuto a minuto. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Em comício com Haddad, Mano Brown faz críticas ao PT». JC Online. Uol. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «Aqui está o discurso que fez Mano Brown ser vaiado no comício do Haddad no Rio». Buzz Feed. Consultado em 25 de outubro de 2018
- ↑ «OAB desmente Haddad e diz que não apoia nenhum candidato à Presidência». Jovem Pan. Uol. 26 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «OAB nega ter declarado apoio a campanha de Fernando Haddad». Bahia Noticias. 26 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ «OAB desmente campanha de Haddad». O Antagonista. Consultado em 27 de outubro de 2018
- ↑ Oliveira, Mariana (28 de março de 2019). «TSE multa campanha de Haddad por impulsionar notícias contra Bolsonaro na internet». G1. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ Borges, Rodrigo (28 de março de 2019). «TSE multa campanha de Haddad por notícias contra Bolsonaro». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ «Suspenso julgamento sobre multa por impulsionamento de propaganda negativa»
- ↑ «Ex-funcionário diz que empresa de disparos de WhatsApp trabalhou para o PT». Jovem Pan. 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ «Sócio da Yacows diz que empresa fez disparos em massa para Bolsonaro, Haddad e Meirelles». G1. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Dono de empresa que atuou em campanha de Bolsonaro diz que Hans River mentiu em CPI». Estadão. 4 de março de 2020. Consultado em 13 de março de 2020
- ↑ «Paula Toller processa PT e Haddad e pede indenização de R$ 200 mil | Donna». GaúchaZH. 10 de julho de 2019. Consultado em 29 de dezembro de 2019
- ↑ «Paula Toller deve ser indenizada pelo PT e por ex-parceiro Leoni por uso indevido de música». F5. 19 de dezembro de 2019. Consultado em 29 de dezembro de 2019
- ↑ «PT e Haddad são condenados em R$ 200 mil por usar 'Pintura Íntima', de Paula Toller, em campanha». ISTOÉ Independente. 20 de dezembro de 2019. Consultado em 29 de dezembro de 2019
- ↑ Hahne, Stephanie (20 de dezembro de 2019). «Paula Toller (Kid Abelha) ganha processo contra PT, Haddad e ex-colega». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 29 de dezembro de 2019
- ↑ a b Fernanda Calgaro (9 de outubro de 2018). «PSOL declara apoio a Haddad no segundo turno das eleições presidenciais». g1.globo.com. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Boulos anuncia que PSOL apoiará Haddad». Agência Brasil. 9 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 10 de outubro de 2018
- ↑ «PSB e PSOL formalizam apoio a Haddad». cartacapital.com.br. 9 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 10 de outubro de 2018
- ↑ Paulo Victor Chagas (15 de outubro de 2018). «Partidos lançam frente de apoio à candidatura de Haddad». Agência Brasil. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2018
- ↑ «Marina Silva declara apoio crítico a Haddad». Agência Brasil. 22 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2018
- ↑ Marcelo Osakabe (24 de outubro de 2018). «Ex-presidente do PSDB, Goldman diz que votará em Fernando Haddad (PT)». politica.estadao.com.br. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Ex-presidente do PSDB, Goldman declara voto em Haddad». g1.globo.com. 24 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2018
- ↑ Lucas Negrisoli (26 de outubro de 2018). «Depois de um mês internado, cartunista mineiro Ziraldo pede voto para Haddad». em.com.br. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2018
- ↑ a b «Haddad ou Bolsonaro? Famosos declaram voto para presidente». catracalivre.com.br. 25 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ «CAMILA PITANGA PUBLICA VÍDEO DE FAMOSOS APOIANDO HADDAD À PRESIDÊNCIA». ofuxico.com.br. 25 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ «Crítico do PT, Marcelo Serrado surpreende ao declarar voto em Haddad». noticiasaominuto.com.br. 23 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ Patrícia Pasquini (27 de outubro de 2018). «Ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa declara voto em Haddad». folha.uol.com.br. Consultado em 27 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2018
- ↑ João Pedro Caleiro (27 de outubro de 2018). «Rodrigo Janot manifesta apoio a Fernando Haddad pelo Twitter». Exame. Consultado em 28 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2018
- ↑ «Felipe Neto, o maior youtuber do Brasil, declara voto em Haddad». Revista Fórum. 27 de outubro de 2018. Consultado em 28 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2018
- ↑ «Executiva do PT aprova nome de Haddad como novo candidato à Presidência 2018». Uol. 11 de setembro de 2018. Consultado em 11 de setembro de 2018