Ocotea odorifera
Ocotea odorifera, conhecida pelos nomes comuns canela-sassafrás ou sassafrás, é uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica, segundo o IBAMA.
canela-sassafrás Ocotea odorifera | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
|
Descrição
editarA espécie Ocotea odorifera está em floração em dezembro e janeiro, produzindo flores de coloração amarela. Os frutos maturam nos meses de maio e junho. A espécie, conhecida pelo nome comercial de canela-sassafrás é utilizada para extracção de óleo sassafrás, construção de móveis e construções em geral.
O sassafrás é nativo de florestas e capões e parente da canela, do louro e da imbuia. Seu óleo, com aplicações em perfumaria e na fabricação de inseticidas, tem uma característica importantíssima: sua densidade nunca se altera, mesmo em altas variações de temperatura. Essa estabilidade é vital para aparelhos de precisão e já foi muito utilizado em aeronaves e até em espaçonaves. Para esta aplicação (aparelhos de precisão), atualmente é utilizado um óleo semelhante de outra planta. Sua cultivação não é popular, pois o sassafrás cresce bem devagar e dá frutos de vez em quando, sendo assim, ninguém o cultiva.[1]
Referências
- ↑ CARDOSO, Francisco. Árvores de Curitiba. Curitiba: Ed. do Autor, 2004. p. 96
- «IBAMA». (1992) - Portaria nº 37-N, de 3 de abril de 1992 (Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção)