Carlos de Carvalho Alvarenga
Carlos de Carvalho Alvarenga (Cabo Verde) foi um soldado e mercador português,[1] ancestral da comunidade luso-africana de Ziguinchor de maior proeminência.[2]
Carlos de Carvalho Alvarenga | |
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Nascimento | Cabo Verde |
Cidadania | Portugal |
Filho(a)(s) | Manuel de Carvalho Alvarenga |
Ocupação | soldado, mercador |
Carlos de Carvalho Alvarenga serviu durante vinte anos na guarnição de Ziguinchor.[3] Em 1766, sendo capitão-cabo do Forte de Nossa Senhora da Conceição de Ziguinchor, levou 51 escravos para Bissau, para ajudarem na construção do forte que aí se fazia.[2]
Foi casado com Clara Gomes Serrão, descendente de uma influente família de proprietários de Cabo Verde,[3] e pai de Manuel de Carvalho Alvarenga, avô paterno de Rosa de Carvalho Alvarenga, conhecida como Rosa do Cacheu, e bisavô materno do administrador colonial Honório Pereira Barreto.[1]
Já havia falecido a 24 de Abril de 1776, quando sua viúva Clara Gomes Serrão, moradora na Praça do Cacheu, requereu ao rei D. José I a conceção de uma pensão de sobrevivência, por ser viúva e mãe de uma filha menor, Narcisa de Carvalho.[4]
Referências
- ↑ a b Mendy, Peter Michael Karibe,. Historical dictionary of the Republic of Guinea-Bissau Fourth edition ed. Lanham: [s.n.] p. 84. ISBN 9780810880276. OCLC 861559444
- ↑ a b Brooks, George E., 1933- (2003). Eurafricans in western Africa : commerce, social status, gender, and religious observance from the sixteenth to the eighteenth century. Athens: Ohio University Press. p. 285. ISBN 0821414852. OCLC 51446039
- ↑ a b Havik, Philip J. (2004). Silences and soundbites : the gendered dynamics of trade and brokerage in the pre-colonial Guinea Bissau region. Münster: Lit. pp. 211–213. ISBN 3825877094. OCLC 61029083
- ↑ «REQUERIMENTO de D. Clara Gomes Serrão, moradora na praça de Cacheu, ao rei [D. José I] solicitando provisão concedendo-lhe [pensão de sobrevivência] por ser viúva de Carlos de Carvalho Alvarenga e tendo uma filha menor chamada D. Narcisa de Carvalho. - Arquivo Histórico Ultramarino». digitarq.ahu.arquivos.pt. Consultado em 26 de outubro de 2019