Carlos do Patrocínio Silveira

político brasileiro

Carlos do Patrocínio Silveira (Monte Azul, 1º de julho de 1942) é um médico e político brasileiro que foi senador pelo Tocantins.[1]

Carlos Patrocínio

Carlos Patrocínio
Senador pelo Tocantins
Período 1989-2003
Antecessor(a) Vaga inexistente[nota 1]
Sucessor(a) João Ribeiro
Dados pessoais
Nascimento 1 de julho de 1942 (82 anos)
Monte Azul, MG
Alma mater Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Cônjuge Ema Silveira
Partido ARENA, PDS, PFL, PTB, PDC, PMDB
Profissão médico

Dados biográficos

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Filho de Dário Dias Silveira e de Edite Gonçalves Silveira. Formado em Medicina em 1969 pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro exerceu a profissão junto aos órgãos antecessores do Instituto Nacional do Seguro Social em Araguaína, cidade onde foi coordenador da Previdência Social, presidente do Hospital das Clínicas e da regional da então Associação Médica de Goiás ao longo da década de 1970, período em que era filiado à ARENA.

Candidato a prefeito de Araguaína em 1982 por uma sublegenda do PDS, não foi eleito.[nota 2] Três anos depois migrou para o PFL e entre 1985 e 1986 dirigiu o posto do antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em Araguaína. Em 1988 foi eleito senador pelo PTB do recém-criado estado do Tocantins e durante os seis anos de mandato migrou para o PDC votou pelo impeachment de Fernando Collor em 29 de dezembro de 1992 quando já estava de volta ao PFL sendo reeleito em 1994.[2] Em seu novo mandato retornou ao PTB e votou a favor da emenda da reeleição em 1997.

Sem concorrer a um novo mandato em 2002 foi secretário-chefe do Escritório de Representação do Tocantins em Brasília (2003-2011) durante os governos Marcelo Miranda e Carlos Gaguim.

Notas

  1. Criado pela Constituição de 1988, o estado do Tocantins elegeu seus primeiros senadores em 15 de novembro de 1988. Antes disso a região era representada por políticos goianos.
  2. Naquele ano o PMDB apresentou três candidatos a prefeito de Araguaína: João de Sousa Lima (que venceu o pleito), Raimundo Marinho e Nilmar Coelho, enquanto o PDS lançou Carlos Patrocínio e Leomar Quintanilha ao passo que o PT obteve apenas um voto com a candidatura de Ariston Gomes.

Referências

  1. «Senado Federal do Brasil: senador Carlos Patrocínio». Consultado em 22 de fevereiro de 2019 
  2. «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 22 de fevereiro de 2019