Carolina Portaluppi
Carolina Portaluppi Castro (Guayaquil, 1963) é uma economista, pesquisadora, professora e escritora equatoriana.[1][2][3] Ao longo de sua carreira, tem atuado em assessorias a organizações populares de mulheres e minorias sociais, contribuindo para seu desenvolvimento.[4][5] Ocupou o cargo de Ministra do Litoral durante o governo de Rafael Correia, de dezembro de 2007 a outubro de 2008.[6]
Entre os temas centrais de sua obra estão a condição feminina, a morte e o desejo lésbico.[4]
Trajetória
editarSua primeira obra foi a coletânea de poemas Excluidos los signos (Excluídos os signos), que publicou em 1999.[7]
Atuou como representante da organização internacional Oxfam no Equador e foi cofundadora da Cooperativa de Poupança e Crédito Detodas, voltada para a concessão de microcréditos a mulheres.[8][9]
Durante os primeiros meses do governo do presidente Rafael Correia, iniciado em janeiro de 2007, ocupou o cargo de subsecretária do Ministério de Economia. Em dezembro de 2007, foi nomeada Ministra do Litoral, substituindo Ricardo Patiño, que assumiu o cargo de Ministro Coordenador da Política.[10] Durante seu mandato como ministra, enfrentou um forte temporal de chuvas que atingiu diversas províncias da Região Costa, especialmente Santa Elena, que foi declarada em estado de emergência.[3][11]
Portaluppi exerceu o cargo de ministra até outubro de 2008, quando foi sucedida por Nicolás Issa Wagner.[6] Depois disso, retornornou ao cargo de subsecretaria do Ministério de Finanças.[12]
Em 2009, publicou um segundo livro de poesia, Dice que no sabe (Diz que não sabe), cujo título é tomado de um verso de um poema do livro Árbol de Diana (Árvore de Diana), de Alejandra Pizarnik, e cujo tema principal versa ao redor do medo à morte do amor.[7]
Tempo depois trabalhou como diretora geral de responsabilidade social e vinculação com a comunidade da Universidade Casa Grande e foi colaboradora do Comité Permanente de Direitos Humanos.[13][14]
Obras
editarPoesia
editar- Excluidos los signos (Excluídos os signos) (1999)
- Dice que no sabe (Diz que não sabe) (2009)
Referências
editar- ↑ «Portaluppi en clave de Alejandra Pizarnik». El Comercio. 21 de março de 2010. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2022
- ↑ «Con conferencias y un homenaje póstumo, se conmemorará la Semana del Abogado». Diario Correo. 14 de fevereiro de 2021. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2021
- ↑ a b Coello, Silvia (16 de março de 2008). «Portaluppi: Faltan datos para tomar decisiones». El Universo. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2016
- ↑ a b Iturburu, Fernando (22 de setembro de 2007). «Heterosexualidad y diferencias generacionales en la literatura ecuatoriana». Revista Iberoamericana (em inglês). 73 (220): 595–613. ISSN 2154-4794. doi:10.5195/reviberoamer.2007.5346. Consultado em 26 de junho de 2021
- ↑ «Reseñas de escritores nacionales» (PDF). Ministerio de Cultura y Patrimonio de Ecuador. 2012. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 7 de fevereiro de 2018
- ↑ a b «Portaluppi dejó el Ministerio del Litoral». El Universo. 20 de outubro de 2008. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 7 de julho de 2022
- ↑ a b «Nuevo poemario de Carolina Portaluppi». El Universo. 26 de novembro de 2009. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2009
- ↑ «Testimonios». El Universo. 12 de maio de 2002. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de março de 2024
- ↑ «Las mujeres son el nuevo nicho de las microfinancieras». El Universo. 18 de março de 2006. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de março de 2024
- ↑ «Ricardo Patiño fue posesionado como ministro coordinador de Política». El Universo. 9 de dezembro de 2007. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2022
- ↑ «Gobierno declara en emergencia a la provincia de Santa Elena». El Universo. 15 de fevereiro de 2008. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de março de 2024
- ↑ «Comisión define presupuesto para gobiernos autónomos». El Universo. 9 de dezembro de 2009. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2021
- ↑ «Una relación afectada por invasiones y depredación». El Universo. 4 de dezembro de 2014. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 3 de abril de 2015
- ↑ «En el desalojo, 'la gente pobre de un día para otro se hizo indigente'». El Universo. 3 de abril de 2015. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 4 de abril de 2015