Carrinho de rolimã
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Outubro de 2020) |
Carrinho de rolimã ou carrinho de rolamentos é um carrinho, geralmente construído de madeira e rolamentos de aço, para a disputa de corridas ladeira abaixo. Ele geralmente é utilizado em descidas asfaltadas e lisas.[1][2]
A construção de um carrinho geralmente é artesanal, feita com ferramentas simples, como martelo e serrote. O carrinho pode conter três ou quatro rolamentos (quase sempre usados, dispensados por mecânicas de automóveis) e é construído de um corpo de madeira com um eixo móvel na frente, utilizado para controlar o carrinho enquanto este desce pela rua. O freio deve ser um pouco maior que a distância do carrinho até o chão e precisa ficar em posição diagonal; para diminuir a velocidade deve puxar-se o pedaço de madeira ou uma barra de ferro para uma posição em que encoste no chão.[3]
Não se sabe ao certo a origem. Ao que tudo indica os primeiros exemplares foram construídos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte no final da década de 1960 e começo da década de 1970, primeiras cidades a terem ruas asfaltadas e topografia íngreme. O rolamento de esferas, designado com frequência desde tempos muito recentes também como rolimã, forma nominal que é corruptela do estrangeirismo rolemã [4], redução do nome francês roulement à billes [5], mecanismo utilizado na montagem dos carrinhos mais conhecidos como então, atrás das referidas nas cidades sempre como “carrinho de rolemã”[6] e quase sempre todos os rolemãs [7], tal como então se designavam [8] na linguagem corrente e como ainda hoje são assim designados [9], eram obtidos em oficinas que faziam manutenção dos carros da época e a madeira, de sobra de caixas ou tábuas utilizadas em obras. Os melhores rolamentos vinham da transmissão.
Referências
- ↑ Prefeitura SP
- ↑ Carrinho de rolimã - Veja 30 brinquedos que fizeram a alegria da sua infância BOL Notícias - 10 de dezembro de 2015
- ↑ Marcus Pereira, Lembranças de amanhã, MG Editores Associados, 1980
- ↑ Menção “rolemã do pinhão” (engrenagem) no texto do “Jornal de Notícias” (SP) publicado aos 12 de Junho de 1946 [1]
- ↑ Moacyr Scliar, Porto de histórias: mistérios e crepúsculo de Porto Alegre, LP&M, ISBN 85-01-06002-X
- ↑ Designação citada em anúncio inserido no jornal A Tribuna (Santos, SP) [2]
- ↑ Designação conforme consta da locução “carrinho de rolemã” em anúncio da própria agência de publicidade J. Walter Thompson inserido no Jornal dos Sports, Domingo, 13/5/1979 [3]
- ↑ Carrinho de “rolemã” conforme designação utilizada pelo piloto de provas automoblisticas José Carlos Pace na matéria publicada no periódico REALIDADE (SP)/1973: [4]
- ↑ Citado como "rolemã" no texto de artigo publicado no jornal Correio Braziliense (DF), Ano 2003/Dia 09.02.2003 [5]