Casa da Moeda do Brasil

empresa pública federal
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A Casa da Moeda do Brasil (CMB) é uma empresa estatal responsável pela impressão da moeda e papel-moeda oficiais do Brasil.

Casa da Moeda do Brasil (CMB)
Casa da Moeda do Brasil
Casa da Moeda do Brasil
Empresa pública[1]
Atividade Gráfica e Metalúrgica de segurança e Serviços de Tecnologia da informação
Fundação 8 de março de 1694 (330 anos)
Fundador(es) Rei D. Pedro II
Sede Rio de Janeiro, RJ
Área(s) servida(s)  Brasil
Proprietário(s) Governo Federal do Brasil
Pessoas-chave Sérgio Perini Rodrigues (Presidente)[2]
Empregados 1.934 (2021)[3]
Produtos Comendas, cédulas, moedas, medalhas, selos fiscais, selos postais, passaportes, certificação digital, bilhetes magnetizados, diplomas, entre outros
Receita Aumento R$ 1,15 bilhões (2021)[3][4]
Lucro Aumento R$ 349,0 milhões (2021)[4]
Renda líquida Aumento R$ 30,2 milhões (2021)[3][5]
Website oficial www.casadamoeda.gov.br

História

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A Casa da Moeda do Brasil foi fundada em 8 de março de 1694 pelos administradores coloniais portugueses em Salvador para a fabricação de moedas de ouro proveniente das minerações. O primeiro cunhador foi José Berlinque, nomeado em 6 de maio do mesmo ano e logo substituído por Domingos Ferreira Zambuja, ourives natural da Bahia. Em 1699 a Casa da Moeda foi transferida para o Rio de Janeiro, ano em que foram cunhadas as primeiras moedas no solo daquela cidade. Em 1700, houve a transferência da Casa da Moeda para o Recife, que voltaria a fabricar moedas metálicas cinquenta e cinco anos após a confecção das primeiras moedas brasileiras, cunhadas durante o Brasil Holandês. No ano de 1702 a Casa da Moeda foi transferida novamente (e em definitivo) para o Rio de Janeiro.[6]

 
5 cruzeiros de 1961 que ficou conhecida como a "cédula do índio", padrão que marcou o retorno da Casa da Moeda como única fabricante do dinheiro brasileiro.[7]

A Casa da Moeda do Brasil é responsável pela impressão da moeda e papel-moeda oficiais no Brasil. Adicionalmente, a empresa também imprime moedas comemorativas, medalhas, selos postais, e documentos que precisem de mecanismos de proteção de falsificação, para outras empresas.[8]

Atuação

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Como medida complementar, a lei de 19 de dezembro de 1695 proíbe que moedas de ouro da metrópole circulassem em qualquer das capitanias do Brasil, estando os infratores sujeitos à apreensão das moedas e penas de 3 a 5 anos em Angola.[carece de fontes?]

Desde sua fundação a Casa da Moeda vem realizando a produção de moedas e, posteriormente, também de cédulas e outros produtos de segurança.

O crescimento da economia brasileira durante os anos seguintes demonstrou a necessidade de expansão da área de atuação da empresa. Como solução do problema, um complexo industrial foi aberto no Distrito industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.[9]

Referências

  1. DECRETO Nº 2.122 - Estatuto Social da Casa da Moeda do Brasil
  2. «Organograma». Casa da Moeda. Consultado em 23 de Agosto de 2017 
  3. a b c «Relatório de Gestão 2021» (PDF). Casa da Moeda. pp. 41, 44, 47, 48. Consultado em 10 de julho de 2022 
  4. a b «Relatório da Administração 2021» (PDF). Casa da Moeda. pp. 3, 11, 12, 13. Consultado em 10 de julho de 2022 
  5. «Casa da Moeda tem primeiro lucro em 5 anos». Valor Econômico. 13 abril de 2022. Consultado em 10 de julho de 2022 
  6. «Moedas Brasileiras - Colônia, 1530 a 1815». Moedas do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019 
  7. BRASIL, Banco do; COLIN, Oswaldo. Brasil através da moeda - exposição permanente. Rio de Janeiro: Museu e arquivo histórico do Centro Cultural Banco do Brasil. 1995, página 36.
  8. «O que faz a Casa da Moeda?». Super Interessante. 31 de Outubro de 2016. Consultado em 23 de Agosto de 2017 
  9. Júlio Reis (30 de Agosto de 2012). «Casa da Moeda mostra como fabrica dinheiro». UOL. Consultado em 23 de Agosto de 2017 

Ver também

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Ligações externas

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