Cattleya araguaiensis

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Cattleyla araguaiensis é uma espécie epífita, de crescimento simpodial, pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae), endêmica do Brasil, nas matas próximas às margens do Rio Araguaia, em Tocantins e Goiás.[1].

Cattleya araguaiensis
Classificação científica edit
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Monocotiledónea
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Gênero: Cattleya
Espécies:
C. araguaiensis
Nome binomial
Cattleya araguaiensis

Etimologia

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Seu nome é uma referência ao local onde foi encontrada pela primeira vez.

Publicação e sinônimos

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  • Cattleya araguaiensis Pabst

Sinônimos homotípicos:

  • Cattleyella araguaiensis (Pabst) van den Berg & M.W.Chase.
  • ×Brassocattleya araguaiensis (Pabst) H.G.Jones
  • Schluckebieria araguaiensis (Pabst) Braem

Sinônimos heretotípicos:

  • Cattleyella araguaiensis f. alba (L.C.Menezes) van den Berg & M.W.Chase
  • Cattleya araguaiensis f. alba (L.C.Menezes) E.A.Christenson
  • Cattleya araguaiensis var. alba L.C.Menezes (Basionimo)

Histórico

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Originalmente descrita por Guido Pabst como Cattleya araguaiensis.[2] Em 2003, o gênero Cattleyella foi proposto, por Cássio van den Berg & Mark W. Chase para acomodá-la.[3] A Cattleyella araguaiensis é a espécie-tipo deste gênero. Hoje encontra-se novamente classificada no gênero Cattleya.

Descrição

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Caracteriza-se por seus pseudobulbos cilíndricos, unifoliados, finos e folhas rígidas, carnosas, oblongas, com ápice mais ou menos agudo, que conferem à planta uma aparência extremamente parecida com a de Acianthera saurocephala. A inflorescência é apical comumente uniflora, ocasionalmente, quando bem cultivada, com mais flores. As flores são estreladas, com sépalas estreitas, lanceoladas, as laterais assimétricas. Pétalas um pouco mais curtas e ainda mais estreitas que as sépalas, também lanceoladas, um pouco recurvadas. Labelo amplo, levemente trilobado, com lobos laterais envolvendo completamente a coluna e central muito pequeno, um pouco dobrado para baixo. Tanto as sépalas quanto as pétalas são marrons, com ou sem máculas amareladas ou ocres e o labelo é branco com tubo amarelado e parte frontal púrpura que se dilui para a frente em tons mais claros ou acastanhados.[4]

Ver também

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Referências

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1. van den Berg, C. & Chase, M.W. Um novo gênero de Laeliinae do Brasil: Cattleyella van den Berg & M.W.Chase. Boletim CAOB 52: 99-101, 2003.

2. Pabst, G.F.J. Additamenta ad orchidologiam brasiliensem - VIII. Orquídea (Rio de Janeiro) 29(1): 5-22, 1967.

3. Barros, F. & Batista, J.A.N. Variedades, formas e outras categorias infra-específicas em orquídeas brasileiras. p. 99-105. In: Barros, F. & Kerbauy, G. (org.) Orquidologia sul-americana: uma compilação científica. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Instituto de Botânica, 2004.

4. The International Plant Names Index. Acessado em 28 de Junho de 2007.

Ligações externas

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