Instituto Federal do Piauí

instituição de ensino de gestão federal do estado do Piauí

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), é uma instituição de ensino criada, em dezembro de 2008, a partir da transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET-PI), ex-Escola Técnica Federal do Piauí (ETFPI). A estrutura organizacional do Instituto Federal do Piauí, criado pela Lei 11.892 de dezembro de 2008, conta com cinco pró-reitorias: Pró-reitoria de Administração, Pró-reitoria de Ensino, Pró-reitoria de Desenvlvimento Institucional, Pró-reitoria de Extensão e Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Instituto Federal do Piauí
Instituto Federal do Piauí
Campus entral em Teresina
IFPI
Fundação 29 de dezembro de 2008
Tipo de instituição pública federal
Localização Campus

Angical do Piauí

Campo Maior

Cocal

Corrente

Floriano

Oeiras

Parnaíba

Paulistana

Pedro II

Picos

Piripiri

São João do Piauí

São Raimundo Nonato

Teresina Central

Teresina Zona Sul

Uruçuí

Valença do Piauí

Campus avançado

Dirceu Arcoverde

Pio IX

José de Freitas

Reitor(a) Paulo Borges da Cunha
Página oficial http://www.ifpi.edu.br/

O IFPI é uma instituição que oferece educação básica, profissional e superior, de forma pluricurricular. É uma instituição multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas.

Histórico

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Emblema da Escola Técnica Federal do Piauí, na frontaria do prédio da sede, em Teresina.
 
Busto do professor Josino José Ferreira, localizado na Biblioteca do Campus Teresina Central.Josino foi o primeiro diretor da Escola de Aprendizes Artífices, atual Instituto Federal do Piauí[1].

O histórico da instituição começa com a criação, em 1909, pelo Presidente Nilo Peçanha, como Escola de Aprendizes Artífices, localizada em Teresina-PI, instalando-se inicialmente no bairro Pirajá. A EAAPI foi a primeira escola federal de ensino profissional implantada no Estado do Piauí. Posteriormente foi transferido para um velho casarão situado na Praça Pedro II, onde recebeu o nome de Liceu Industrial de Teresina em 1934.

A segunda denominação da EAAPI surgiu em 1937, na vigência do Estado Novo. As perspectivas para os avanços na área da indústria eram, naquele momento, o grande propulsor de incentivo à mudança para a transformação da escola primária para secundária, denominada, a partir de então, Liceu Industrial. No caso presente, Liceu Industrial do Piauí.

A Instituição continuou formando profissionais para o setor secundário da economia com forte ênfase na indústria metal-mecânica, na busca incessante de alcançar a tão almejada era da Revolução Industrial.

Em 1938, constituiu-se uma nova sede para a Escola, onde ainda hoje permanece, localizada na Praça da Liberdade e em 1942 recebeu a denominação, Escola Industrial de Teresina. Esse nome proveio da Lei Orgânica do Ensino Industrial de 1942, que dividiu as escolas da Rede em Industriais e Técnicas. As Escolas Industriais ficaram geralmente nos Estados menos industrializados e formaram operários conservando o ensino propedêutico do antigo ginásio. Legalmente, esse curso era chamado de Ginásio Industrial.

No ano de 1965, pela primeira vez, aparece na Rede, que, desde a sua criação, pertenceu ao Governo Federal, a sua marca, isto é, Escola Federal. Noutra formulação: pela primeira vez, o termo federal entrou na composição do nome das Escolas da Rede. Essa mudança também permitiu que a Instituição pudesse fundar cursos técnicos industriais, a exemplo das escolas que já eram “técnicas”. E seguindo esta mudança, recebe a denominação de Escola Industrial Federal.

 
Edital de 1974, acervoːBiblioteca Pública de Campo Maior.

A estrutura física e educacional continuou a mesma da denominação anterior e, em 1967, foram criados os primeiros cursos técnicos, quais sejam, Edificações, Agrimensura, que se transformou em curso de Estradas, e Eletromecânica, que se desmembrou nos cursos de Eletrônica, Eletrotécnica e Mecânica. Como consequência da criação destes primeiros cursos e do reconhecimento desses pelo Ministério da Educação, a Escola Industrial se torna Escola Técnica Federal do Piauí – ETFPI. Nesse período, houve uma grande ampliação da estrutura geral da Escola. Os cursos técnicos, que eram noturnos, passaram a ser também diurnos. O Ginásio Industrial foi se extinguindo gradativamente a partir de 1967, uma série a cada ano.

Em 1994, foi autorizada a transformação em Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí, pela Lei nº 8.948/94, que se efetivou em 22 de março de 1999, com a assinatura do Decreto autorizativo pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

A partir de 2005, o CEFET-PI, atento à política do Ministério da Educação (MEC), vem buscando uma melhor qualificação profissional da comunidade do Piauí e região, como atesta a implantação, desde 2006, do Ensino Médio integrado ao Ensino Técnico em Gestão, Construção Civil, Informática, Indústrias e Meio Ambiente, sempre a partir de habilidades e competências individuais.

Para dar continuidade à formação de profissionais, em 2007, o CEFET-PI implantou um Programa de Pós-Graduação Lato Sensu. Todos os cursos de Pós-Graduação do CEFET-PI encontravam-se sob a responsabilidade de especialistas, mestres e doutores das áreas de educação humanística e tecnológica, numa política de incentivo à qualificação. O Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET-PI) adquiriu uma reorganização de sua estrutura para Instituto Federal através da sanção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008. O CEFET-PI transformou-se em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPI) e articula as educações básica, profissional e superior, centrando-se na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.

Francisco das Chagas Santana foi o primeiro reitor pro tempore, permanecendo no cargo até maio de 2013. Ao se transformar em IFPI, a Instituição adquiriu autonomia para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por ela oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior. E, ainda, o status de uma Universidade Federal em termos de funcionalidade, acesso ao fomento de pesquisa e extensão e todos os programas de apoio dos vários ministérios.

Em 2010, iniciou-se o processo de expansão do IFPI com a inauguração dos seguintes campi: Angical, Corrente, Piripiri, Paulistana, São Raimundo Nonato e Uruçuí. Em 2012, foram inaugurados campi em Pedro II, Oeiras e São João; e, em 2014, houve a inauguração dos campi de Campo Maior, Valença e Cocal.

Nesse período, foi criado também o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), reforçando o desenvolvimento e a interiorização da educação profissional. Já a partir de 2011 foram iniciadas as atividades do Ciência Sem Fronteiras, que levou alunos do IFPI para países, como Estados Unidos, Irlanda, Itália, Espanha, Portugal, Hungria, Austrália, Nova Zelândia e China.

Em 2014, foram publicadas as portarias de criação dos Campi Avançados Dirceu Arcoverde e Pio IX.

Em 2015, a nova sede da Reitoria foi inaugurada na zona leste de Teresina.

Lista de diretores-gerais e reitores

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Josino José Ferreira - 1909 - 1928

Hermínio de Moura Rios - exerceu a função de forma interina em diversos momentos

Osvaldo Fettermann - 1928 - 1929

Cid Rocha Amaral - 1931 - 1933

Nílton Norberto de Oliveira - 1933-1934

Artur Seixas - 1934 - 1935

Flávio Castelo Branco - 1935 - 1940

Argemiro Freire Gameiro - 1941 - 1943

Luiz Pires Chaves - 1944 - 1948

Elói do Egito Coelho - 1948 - 1957

Murilo de Rubin Couto - 1957 - 1967

Roberto Gonçalves Freitas - 1968 - 1970

José Luiz Castro Aguiar - 1970 - 1975

José Ferreira Castelo Branco - 1975 - 1994

Rita Martins de Cássia - 1994 - 2005

Francisco das Chagas Santana - 2005 - 2013

Paulo Henrique Gomes de Lima - 2013 - 2021

Paulo Borges da Cunha - 2021 até os dias atuais

Campus

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Escultura feita em 1952 pelo artesão Francisco de Sousa Barros (Mestre Chico Barros) de águia vencendo a serpente, representando o conhecimento vencendo a escuridão e na base da escultura tem cenas com tirador de palha de carnaúba[2].

O IFPI possui campus nas cidades de Angical do Piauí, Campo Maior, Cocal, Corrente, Floriano,Oeiras, Parnaíba, Paulistana, Pedro II, Picos, Piripiri, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Teresina e Uruçuí.

Também está presente com campi avançado no bairro Dirceu Arcoverde, em Teresina; em José de Freitas; e em Pio IX.

Ensino

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Vista da frontaria do campus de Campo Maior.
 
Veiculos.

A instituição oferece formação profissional inicial e continuada em diversos cursos de formação técnica e educação à distância, além de cursos superiores. Atualmente há a seguinte oferta de cursos:

a) cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;

a) cursos técnicos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;

b) cursos técnicos concomitantes, para estudantes que já estão no Ensino Médio;

c) cursos técnicos subsequentes, para estudantes que já concluíram o Ensino Médio;

c) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para diferentes setores da economia;

d) cursos superiores de licenciatura, visando à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

e) cursos superiores de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para diferentes setores da economia e áreas do conhecimento.

Pós-Graduação, Inovação e Pesquisa

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A Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, órgão responsável por esta área no IFPI, tem como atribuições as políticas de pesquisa, integradas ao ensino e à extensão, bem como promover ações na área que fomenta a pesquisa, ciência, tecnologia e inovação tecnológica. Responsável pela oferta de Pós-graduação, seja através de cursos próprios ou de Projetos de Mestrado Interinstitucional (Minter) e Doutorado Interinstitucional (Dinter), além das atividades do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC e PIBIC Jr), ProAgrupar e da realização de eventos científicos.

Atualmente, além de cursos de Especialização, são ofertadas vagas para os seguintes programas de pós-graduação

Programa de Pós-graduação em Engenharia de Materiais

Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) - em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática, com apoio do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA)

Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT (em parceria com o IFES)

Extensão

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A Pró-Reitoria de Extensão, órgão responsável por esta área, tem como atribuições as políticas de extensão e relações com a sociedade, articuladas ao ensino e à pesquisa, junto aos diversos segmentos sociais.

As ações desenvolvidas estão relacionadas a oferta de bolsas e cursos de extensão, ao apoio à promoção de eventos institucionais e apoio a publicações no âmbito da extensão, incubação de empreendimentos inovadores e estímulo à implantação de empresas juniores, oferta de estágios institucionais, incentivo à promoção de eventos artístico-culturais, realização de jogos intercampi e oferta de bolsa atleta, além de ações em defesa da inclusão e diversidade, de estímulo à economia solidária e criativa.

Ligações externas

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Referências

  1. RODRIGUES. Antonio Gerardo. Centro Federal de Educação tecnológica do Piauí - 90 anos de educação profissional. Teresina: Gráfica da UFPI, 2002. ISBN 857463040-3
  2. RODRIGUES. Antonio Gerardo. Centro Federal de Educação tecnológica do Piauí - 90 anos de educação profissional. Teresina: Gráfica da UFPI, 2002. ISBN 857463040-3
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