Cereus hildmannianus
Cereus hildmannianus é uma espécie de planta do gênero Cereus na família dos cactus.Sua distribuição é incerta mas incluí Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.[2]
Cereus hildmannianus | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Cereus hildmannianus K.Schum.[2] | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Cereus hildmannianus subsp. xanthocarpus (K.Schum.) P.J. Braun & Esteves Piptanthocereus forbesii var. bolivianus F. Ritter[3] |
Descrição
editarPlanta arborescente ou arbustiva, até 15 m de altura, com ou sem tronco bem desenvolvido; ramos cilíndricos, segmentados, verdes ou glaucos com 5 a 12 costelas muito variáveis no número, menores que 5 a 7 cm de altura e 1 a 3 cm de profundidade; aréolas circulares, lanosas marrons ou brancas, cinzas na maturidade; com 0 a 10 espinhos cada, muito semelhantes entre si.[3]
Flores
editarCom 10 a 15 cm de diâmetro por 10 a 14 cm de comprimento, brancas com tépalas externas rosadas.
Frutos
editarBagas de 5 a 12 cm de diâmetro e 7 a 12 cm de comprimento, globosos, amarelos, alaranjados ou vermelhos, abrem-se do ápice para a base ao longo de três linhas, polpa branca, com sementes ovadas com 3 mm de comprimento por 2.8 mm de largura, pretas, sem brilho, testas reticuladas.
Cereus hildmannianus foi nomeado pela primeira vez por Karl M. Schumann em 1890. As plantas nomeadas como Cereus uruguayensis" por Roberto Kiesling em 1982 foram reduzidas a "C. hildmannianus subsp. uruguayensis de Nigel P. Taylor em 1998,[2] criando assim o pela nomenclatura padrão de autonomeação C. hildmannianus subsp. "hildmannianus". A subespécie hildmannianus tem o mesmo intervalo que a espécie como um todo e geralmente é sem espinhos, ao contrário do subsp. uruguayensis.
A subespécie típica, Cereus hildmannianus subsp. hildmannianus, no Brasil ocorre em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, principalmente na Mata Atlântica e é caracterizada por apresentar flor com comprimento maior do que 25 cm. Já a Cereus hildmannianus subsp. uruguayanus é de distribuição restrita ao bioma Pampa e é caracterizada pelo tamanho da flor, com 15 a 18 cm de comprimento.
Distribuição
editarEncontrada na Argentina, Brasil (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), Paraguai e no Uruguai.[3] No Rio Grande do Sul, ocorre nos biomas Mata Atlântica e Pampa. Status de Conservação: Espécie registrada em unidade de conservação de proteção integral. Apresenta ampla área de distribuição.
Image | Nome científico | Distribuição |
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C. hildmannianus subsp. hildmannianus | Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina | |
C. hildmannianus subsp. uruguayensis | Brasil e Uruguay. |
Ecologia
editarPlanta encontrada em solos arenosos, rochosos, afloramentos e em paredões. Ocorre eventualmente como epífita sobre árvores e arbustos. Floresce de outubro a fevereiro. A flor é noturna e se fecha pela manhã. Todas as partes da planta são comestíveis pela fauna. No Rio Grande do Sul, é utilizada como ornamental e os frutos são apreciados pela população. Comumente é utilizada por aves para construção de ninhos.[3] Cereus hildmannianus está na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas a IUCN como Pouco Preocupante (LC).[4]
Referências
- ↑ «Lepismium houlletianum». The IUCN Red List of Threatened Species, IUCN Global Species Programme, Red List Unit, Cambridge, UK. 2017. Consultado em 12 de abril de 2018
- ↑ a b c Anderson, Edward F. (2001), The Cactus Family, ISBN 978-0-88192-498-5, Pentland, Oregon: Timber Press, pp. 144–145
- ↑ a b c d Andréia Maranhão Carneiro, Rosana Farias-Singer, Ricardo Aranha Ramos, e Ari Delmo Nilson (2016). CACTOS do Rio Grande do Sul (PDF). Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. ISBN 978-85-60378-11-1
- ↑ «Cereus hildmannianus». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2025 (em inglês). ISSN 2307-8235