Charenton-le-Pont
Charenton-le-Pont é uma comuna francesa na região administrativa da Ilha-de-França, no departamento de Val-de-Marne.
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Comuna francesa | |||
Mairie de Charenton-le-Pont. | |||
Símbolos | |||
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Gentílico | Charentonnais | ||
Localização | |||
Localização de Charenton-le-Pont na França | |||
Coordenadas | 48° 49′ 17″ N, 2° 24′ 43″ L | ||
País | França | ||
Região | Ilha de França | ||
Departamento | Vale do Marna | ||
Administração | |||
Prefeito | Hervé Gicquel | ||
Características geográficas | |||
Área total | 1,85 km² | ||
População total (2018) [1] | 30 255 hab. | ||
Densidade | 16 354,1 hab./km² | ||
Altitude máxima | 57 m | ||
Altitude mínima | 28 m | ||
Código Postal | 94220 | ||
Código INSEE | 94018 | ||
Sítio | charenton.fr |
Geografia
editarCharenton-le-Pont estende-se por uma área de 1,85 km². Em 2010 a comuna tinha 30 255 habitantes (densidade: 16 354,1 hab./km²).[1] A comuna é atendida pela linha 8 do Metrô de Paris [2], através de duas estações: Liberté e Charenton-Écoles.
A comuna de Charenton-le-Pont faz parte da Aglomeração Parisiense, e é a sexta menor comuna do departamento de Val-de-Marne. Está situada na margem direita do Rio Sena, imediatamente antes de sua entrada em Paris. Charenton-le-Pont faz divisa ao norte e oeste com a cidade de Paris, através do Bosque de Vincennes; com a comuna de Saint-Maurice à leste; e com as comunas de Alfortville, Ivry-sur-Seine e Maisons-Alfort ao sul.
A comuna de Charenton-le-Pont é inteiramente urbanizada, possuindo uma das densidades demográficas mais elevadas do departamento, e sendo uma das municipalidades mais densamente habitadas da Europa. A proximidade imediata de Paris, os acessos diretos ao sistema rodoviário nacional francês, e uma localização estratégica às margens do Rio Sena e do Bosque de Vincennes, fazem da comuna um território atraente para muitas empresas[3], entre elas: Carrefour, Crédit Foncier de France, Natixis, Véolia.
Toponímia
editarHistória
editarExistem registros de ocupação humana da região de Charenton-le-Pont de cerca de 16 000 anos, testemunhados através de armas e utensílios de diferentes épocas da pré-história encontrados durante os trabalhos de dragagem e estruturação das margens do Rio Sena, levadas à cabo nas três ultimas décadas do século XIX.
A comuna deve seu nome ("Charenton a ponte" em português) à presença de uma antiga ponte mencionada desde o século VII, e que é certamente uma das mais antigas edificações a facilitar o acesso à Paris. É ao redor desta ponte que se desenvolve na margem direita do Rio Sena o Burgo-de-Charenton. Situada em um ponto estratégico às portas da capital, a vila foi teatro de numerosos combates. No ano de 865, a ponte chegou a ser conquistada pelos viquingues.
As margens da vila funcionaram ao longo dos anos como ponto natural de descarga de produtos, e serviam ao comércio de vinhos, madeira e trigo. A importância crescente da navegação assegura à vila um impulso econômico já no século XVII. A vila torna-se então sede de elegantes residências de aristocratas e ricos parisienses que fazem da vila um lugar de renome. Em 1782, Fragonard, um dos principais pintores franceses do século XVIII, compra ali uma residência. Entretanto, após a Revolução Francesa, muitas propriedades particulares e do clero são confiscadas e divididas em partes menores.
As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pelo início da industrialização da região. Em 1849, é inaugurada a primeira estrada de ferro Paris-Lyon, que corta a vila e resulta na demolição de inúmeros prédios e edificações antigas. Ao mesmo tempo que a linha de ferro cortava radicalmente o território da comuna, ela também asseguraria cada vez mais o seu crescimento econômico e demográfico.
Durante os anos do Segundo Império Francês, a comuna continua a se desenvolver e a conquistar novos territórios urbanos. Pouco a pouco um conjunto de pequenas vilas residenciais e de imóveis ocupam gradativamente o seu espaço. Em 1865 surge o primeiro grupo escolar da vila. Nesta mesma época surgem os "Magasins Généraux", estabelecimentos comerciais dedicados ao comércio de vinhos, madeiras, carvão e ferro, e que durariam até o ano de 1980.
Nas três ultimas décadas do século XX a comuna passaria por mais uma remodelação urbana radical, com a demolição das velhas vilas residenciais que se situavam entre as margens do Rio Sena e a linha férrea, para dar espaço à via de circulação Autoroute A4, assim como à edifícios residenciais e comerciais mais modernos.[4]
Demografia
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Ver também
editarReferências
- ↑ a b «Populations légales 2018. Recensement de la population Régions, départements, arrondissements, cantons et communes». www.insee.fr (em francês). INSEE. 28 de dezembro de 2020. Consultado em 13 de abril de 2021
- ↑ [1].
- ↑ http://www.charenton.fr/direction_economie_emploi/contexte_economique.php?menuPrincipal=0
- ↑ http://www.charenton.fr/histoire_patrimoine/index.php?menuPrincipal=1&sousMenu=histoirePatrimoine
- ↑ «Population sans doubles comptes (recensement de la population 1999)». Insee (em francês). 13 de outubro de 2016