Cinco Moças de Guaratinguetá
Cinco moças de Guaratinguetá é uma pintura do artista brasileiro Di Cavalcanti. Datada de 1930, foi doada em 1947 ao Museu de Arte de São Paulo.[1]
Cinco moças de Guaratinguetá Cinco Moças de Guaratinguetá' | |
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Autor | Di Cavalcanti |
Data | 1930 |
Técnica | tinta a óleo, tela |
Dimensões | 90,5 centímetro x 70 centímetro |
Localização | Museu de Arte de São Paulo |
MASP Clipes | Di Cavalcanti, Cinco Moças de Guaratinguetá YouTube · Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand 4 de ago. de 2021
História
editarNa década de 20 alguns integrantes do Modernismo no Brasil tinham como ponto de encontro o circo de Abelardo Pinto Piolin, o Palhaço Piolin. Di Cavalcanti retratou a esposa de Piolin, Benedita França Pinto, junto às quatro filhas Áurea Pinto, Ayola Garcia (inspiração do quadro A Menina de Guaratinguetá, de mesma autoria), Albertina Ribeiro de Barros e Ana Ariel. Benedita, nascida em Guaratinguetá, muito bonita, aparece à janela (imagem também difundida pelo artesanato através de esculturas, por todo território nacional). Conta-se que os rapazes passavam à frente de sua casa encantados com sua beleza. Piolin esteve em 1918 com seu circo em Guaratinguetá e “fugiu” com Benedita. Essa passagem torna-se histórica também por conta do bordão circense e a música popular de carnaval, de autoria de Teixeirinha (O Mundo Circense), "... E o palhaço o que é? É ladrão de mulher".
Descrição
editarO quadro, um óleo sobre tela, com fortes contrastes cromáticos retrata cinco mulatas em planos diferentes. Todas as personagens que compõe a pintura usam chapéus.[2] O cubismo se faz presente na criação artística. Este quadro foi reproduzida em selo pelos Correios do Brasil em 1974.[3]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Emiliano Di Cavalcanti, Cinco moças de Guaratinguetá,, 1930». MASP. Consultado em 20 de janeiro de 2019
- ↑ «Cinco Moças de Guaratinguetá , Di Cavalcanti». História das Artes. Consultado em 20 de janeiro de 2019
- ↑ «Di Cavalcanti, Emiliano». CHAA – Centro de História da Arte e Arqueologia , UNICAMP. Consultado em 20 de janeiro de 2019