Cine-Teatro de Benavente
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2019) |
O Cine-Teatro de Benavente foi um espaço para cinema e teatro que foi inaugurado em 8 de dezembro de 1949 em Benavente, Portugal. Revelou-se desde logo como espaço cultural da preferência da população. Dotado das melhores condições existentes na época, esta sala foi palco das mais diversas manifestações artísticas. O projeto foi da autoria do arquiteto Sérgio Andrade Gomes, que foi encomendado por Luís de Almeida Lopes, um empresário industrial da região e apresentou-se desde logo como um projeto ambicioso. Demorou cerca de um ano e meio a ser construído e envolveu um orçamento de 2.000 contos. Era constituído por uma sala de espetáculos, com plateia, balcão e foyer e camarins, possuía ainda esplanada para projeção de cinema ao ar livre. O edifício que se desenvolve em dois pisos, apresenta amplas áreas de circulação. Traduz na sua forma um programa bem definido, que respeitou a criação de equipamentos similares, seus contemporâneos, por todo o país.
Cine-Teatro de Benavente | |
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Informações gerais | |
Estilo dominante | Arquitetura típica do Estado Novo |
Construção | 1948 |
Inauguração | 8 de dezembro de 1949 (74 anos) |
Capacidade | 420 |
Património de Portugal | |
SIPA | 11322 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Benavente |
Coordenadas | 38° 58′ 56″ N, 8° 48′ 35″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Após um primeiro período de exploração comercial a cargo do seu criador, Luís de Almeida Lopes. o Cine-Teatro de Benavente foi adquirido por António Peres de Campos que viria a constituir a empresa Campolide Limitada. Foram realizadas obras em 1965 que levaram ao melhoramento da sala. A reabertura teve lugar a 23 de novembro de 1965 e o espaço passou a apresentar uma dinâmica mais intensa e melhor definida. Até ao seu encerramento em 1990, o Cine-Teatro garantiu sempre a exibição de cinema.
O Cine-Teatro de Benavente voltou a abrir portas em 2003 depois de várias obras de requalificação, mantendo a preservação arquitectónica do edifício, como espaço moderno multi-funcional, palco de oferta cultural diversificada que vai desde o teatro, bailado, música, cinema, do workshop ao recital.