Ciranda, Cirandinha
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Ciranda, Cirandinha é uma cantiga de roda do folclore brasileiro e que faz parte dos jogos infantis que imitavam os bailados dos adultos, oriundos de Portugal.[1]
A letra inicial da "Ciranda", em domínio público, traz a fórmula: "Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar", complementada com variantes regionais, das quais a mais comum é "O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou".[1]
Essa música popular foi inserida numa superposição na obra erudita de Heitor Villa-Lobos intitulada O Polichinelo: "a aparição de Ciranda, Cirandinha com harmonização em estilo politonal, pode gerar, para quem conhece a cantiga de roda, um efeito cômico ou até irônico. Para quem a melodia folclórica é desconhecida, talvez não", avalia Aline Oliveira Martins, ex-secretária de Educação de Palmas, num estudo.[2]
Referências
- ↑ a b «Folclore - Relembre a infância com 18 cantigas de roda». Uol educação. Consultado em 23 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2014
- ↑ Aline Oliveira Martins (2006). «Tensão e conciliação entre música popular e música de concerto no piano nacionalista brasileiro» (PDF). ANPPOM. Consultado em 23 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2023.
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