Clovis Teixeira
Clovis Teixeira (1932 — São Paulo, 29 de dezembro de 2010) foi um naturalista, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Clovis Teixeira | |
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Conhecido(a) por | pioneiro oceanógrafo brasileiro |
Nascimento | 1932 |
Morte | 29 de dezembro de 2010 (78 anos) São Paulo, São Paulo, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Prêmios |
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Instituições | Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo |
Campo(s) | História natural e oceanografia |
Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico[1], de acordo com José Galizia Tundisi, foi um dos grandes líderes científicos na oceanografia brasileira no Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP).
Biografia
editarClovis ingressou no curso de história natural da Universidade de São Paulo, formando-se em 1958. No ano seguinte começou a trabalhar no Instituto Oceanográfico, pesquisando a produtividade primária de fitoplâncton. Durante o ano letivo de 1961 e 1962, Clovis lecionou no laboratório do professor E. Steemann Nielsen, em Copenhague, onde aprendeu técnicas para terminar a produtividade primária de fitoplâncton através da datação por carbono-14. Nesta mesma época, participou de uma expedição científica a bordo do navio oceanográfico Danna, onde teve contato com a tecnologia de ponta da época, que ele mesmo introduziria no Brasil em seu retorno ao país.[2]
Em 1962, Clovis começou a estudar ecologia de fitoplâncton, ciclos biogeoquímicos e os fatores químicos, físico e climáticos da região lagunar de Cananeia. O grupo de estudos produziu diversos artigos científicos sobre plâncton e manguezais da região. Trabalhou em diversas linhas de pesquisa pioneiras no Brasil como ciclos diurnos de fatores ambientais em alto mar, excreção de matéria orgânica de fitoplâncton, respostas fisiológicas à luz de fitoplânctons e interações químicas, físicas e biológicas. Promoveu intercâmbios científicos e cursos em biologia marinha e ecologia de fitoplâncton pioneiros para sua época.[2]
Colaborou com diversos projetos do CNPq, do FINEP e do PROANTAR com o auxílio da Marinha do Brasil. Publicou mais de 100 artigos científicos, dois livros e participou de várias conferências, simpósios e encontros no Brasil e no exterior. Foi agraciado com a ordem de Comendador pelo governo brasileiro e com a Medalha Mérito Tamandaré pela Marinha por seus serviços relevantes ao país.[2]
Morte
editarClovis morreu em sua casa, em São Paulo, em 29 de dezembro de 2010, aos 78 anos. Deixou a esposa, Maria Aparecida, um filho, duas filhas e dois netos.[2]
Referências
- ↑ «Ordem Nacional do Mérito Científico». Canal Ciência. Consultado em 9 de março de 2021
- ↑ a b c d Tundisi, José Galizia (2011). «Professor Dr. Clovis Teixeira». São Carlos. Brazilian Journal of Biology. 71 (1). doi:10.1590/S1519-69842011000100002. Consultado em 9 de março de 2021