Clube Esportivo e Recreativo Atlântico
O Clube Esportivo e Recreativo Atlântico, de nome fantasia Atlântico Futsal, é um clube poliesportivo brasileiro da cidade de Erechim, Rio Grande do Sul. Fundado em 20 de setembro de 1915, compete no futebol de salão desde 1999.
Atlântico Futsal | ||||
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Futsal | ||||
Nome | Clube Esportivo e Recreativo Atlântico | |||
Alcunhas | Galo de Erechim | |||
Mascote | Galo | |||
Adepto | erechinense | |||
Principal rival | Carlos Barbosa Ypiranga | |||
Informações | ||||
Cidade | Erechim, Rio Grande do Sul | |||
Competição | Liga Nacional de Futsal Liga Sul de Futsal Campeonato Gaúcho | |||
Fundação | 20 de setembro de 1915 (109 anos) | |||
Pavilhão | Caldeirão do Galo (capacidade: 3.000 pessoas) | |||
Presidente | Elton José Dalla Vecchia | |||
Treinador | Paulinho Sananduva | |||
Material | Clanel | |||
Equipamentos | ||||
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Página oficial |
Com história centenária em diversos esportes, o departamento de futsal é o único em atividade profissional nos dias de hoje. Nos últimos anos, se estabeleceu como uma equipe tradicional e vitoriosa: conquistou 5 títulos estaduais, somando 2 Ligas e 3 Campeonatos Gaúchos, 1 Liga Nacional, 2 Taças Brasil, 1 Copa do Brasil, 1 Copa Libertadores e 1 Copa Intercontinental, além de outros torneios.
Em termos de investimento e sucesso esportivo, está entre os maiores clubes do Rio Grande do Sul, ao lado de Carlos Barbosa. Atualmente, é uma das franquias integrantes da Liga Nacional, principal competição do futsal brasileiro.
História
editarA história do Clube Esportivo e Recreativo Atlântico está intrinsecamente ligada à cidade de Erechim, cuja fundação oficial data de 1918, na época em que o município ainda era um distrito de Passo Fundo.[1] Refugiando imigrantes de diversas partes do Rio Grande do Sul, principalmente de descendência alemã, italiana e polonesa, viu cada etnia fundar um clube para representar sua cultura local.[2]
Os alemães criaram o Sociedade Germânia (atual Clube Caixeiral) e os poloneses fundaram a Sociedade Polonesa Nikolaya Kopernica (atual Sociedade Rui Barbosa), enquanto os italianos optaram pela criação de uma instituição focada na assistência aos seus associados.[3][4] Assim, em 20 de setembro de 1915, nasceu a Societá Italiana de Mutuo Soccorso XX de Setembre (em português, Sociedade Italiana de Mútuo Socorro Vinte de Setembro), funcionando como uma espécie de previdência privada.[5] Em 1929, inaugurou sua primeira sede social e alterou o nome "XX de Setembre" para "Carlo del Prete", homenageando o aviador militar italiano que havia falecido no ano anterior. Carlo se tornou famoso por concluir a primeira travessia do Oceano Atlântico sem abastecimento.[6]
Com o tempo, passou a focar também no lazer e na sociabilidade. Inspirado com a popularidade dos jogos de bocha e bolão no clube alemão da cidade, o Atlântico inaugurou suas primeiras canchas em 1937.[7] Nesse mesmo ano, o departamento de futebol foi estabelecido, à epoca chamado Atlântico Foot-Ball Club. Contudo, em 1940, devido à lei que proibia nomes estrangeiros em clubes por consequência da Segunda Guerra Mundial, a instituição passou utilizar o nome atual: Clube Esportivo e Recreativo Atlântico.[8] Durante o período entre o final da década de 1940 e meados da década de 1970, o departamento de futebol se destacou pelas 21 conquistas do Campeonato Citadino de Erechim, sendo recordista da competição. Também venceu nove vezes a Zonal Norte da Região Serrana e foi vice-campeão da segunda divisão do Campeonato Gaúcho de Futebol em quatro ocasiões.[9] Nos anos em que competiu na divisão principal, a quinta colocação acabou sendo o melhor resultado. Contudo, em 1977, o departamento foi encerrado, levando à implosão do antigo estádio e à construção de um parque esportivo.[10]
Na década de 1980, o Atlântico inaugurou uma piscina semiolímpica e quadras de voleibol em seu ginásio, o Caldeirão do Galo, onde começou a trabalhar com categorias de base de esportes indoor.[11] Em 1999, foi fundado o departamento de futsal, que se tornou o carro-chefe do clube. Entre os demais esportes praticados, estão: ginástica, natação, voleibol, basquetebol e tênis, com foco na iniciação esportiva.[12] Uma exceção é a equipe adulta de natação, que já contou com o nadador erechinense Eduardo Deboni, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e reserva da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008.[13]
Para celebrar seu centenário, em 2015, o Atlântico realizou uma série de eventos, incluindo a organização da Copa Intercontinental de Futsal, da qual saiu campeão.[14] Sua história foi documentada pelo escritor Fernando Hervé Calliari, no livro "C.E.R. Atlântico: Uma história de conquistas", publicado em 2002.[15] Na obra, Fernando elenca os principais momentos do clube.[16]
Futebol (1937-1977)
editarO departamento de futebol do Atlântico teve início no começo da década de 1930, quando trabalhadores de Erechim costumavam se reunir após o expediente para disputar partidas amistosas. A fundação oficial ocorreu em 3 de fevereiro de 1937, motivada pelo encerramento do Sport Club Ítalo-Brasileiro e bons resultados em amistosos contra times amadores de Gaurama e Barão de Cotegipe, além do desejo de rivalizar com o Ypiranga, única agremiação esportiva da cidade.[17] Os membros definiram o nome "Atlântico Foot-Ball Club" em assembleia. Os primeiros jogos, realizados em um torneio no povoado de Floresta, não foram considerados oficiais e incluíram uma derrota por 3 a 0 para o Internacional, time da cidade-sede. Cerca de cinco meses depois, o presidente do clube, José Viero, propôs uma fusão à Societá Carlo del Prete, que foi aprovada sem dificuldades.[7]
Após o Campeonato Citadino de Erechim de 1929, a cidade ficou sem organizar torneios oficiais de futebol por oito anos. Até que, em 1937, o campeonato foi reativado com quatro equipes: Atlântico, Ypiranga, Grêmio Sportivo Germânia e Sport Club 14 de Julho. O primeiro jogo oficial do clube foi realizado em 29 de agosto de 1937, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Germânia, no campo do Ypiranga. Com o bicampeonato citadino entre 1937 e 1938, o sucesso elevou o Atlântico a novos patamares, realizando um amistoso inédito contra o Cruzeiro, vice-campeão gaúcho.[18] A partida terminou em 5 a 1 para a equipe de Porto Alegre.[7]
Em 1941, foi concluída a construção do primeiro estádio do clube: o Estádio da Baixada Rubra, com capacidade para cerca de 3.000 espectadores sentados. A inauguração do estádio foi em um amistoso contra o Internacional, então campeão gaúcho, em uma goleada por 11 a 2 para os colorados. No ano seguinte, em 1942, a profissionalização do clube foi iniciada, contratando os primeiros jogadores salariados e conquistando o Citadino de Erechim novamente. Em 1943, venceu o Regional e foi convidado a disputar o Campeonato Gaúcho de Futebol Amador, firmando-se no cenário estadual.[7]
Em 1952, a Federação Gaúcha de Futebol qualificou tanto o Atlântico quanto o Ypiranga para a recém-criada Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho de Futebol. Na terceira edição, em 1954, o Atlântico foi vice-campeão, perdendo na prorrogação para o Sport Club Guarany por 1 a 0. Apesar da crise interna, viveu sua melhor fase na virada entre os anos 1950 e 1960, com cinco títulos consecutivos da Zonal Norte da Região Serrana (1958 e 1962) e três vice-campeonatos da Segunda Divisão (1958, 1961 e 1962).[7]
Com a mudança no regulamento da Segunda Divisão em 1970, o Atlântico foi promovido à Primeira Divisão estadual em 1971. No entanto, a campanha foi desastrosa, com dezessete derrotas e nenhuma vitória em vinte e três jogos. O desempenho ruim levou o clube a pedir licenciamento da Federação Gaúcha de Futebol em 1972. Após retornar, em 1976, o Atlântico surpreendeu ao terminar na quinta colocação geral. Porém, em 1977, a diretoria decidiu por encerrar o departamento de futebol. Em 25 de maio de 1991, o Estádio da Baixada Rubra foi implodido; um acontecimento que atraiu a atenção da mídia nacional.[7]
Futsal (1999-presente)
editarO surgimento do departamento de futsal do Atlântico remete a 1999, ano em que o clube foi convidado a participar da terceira divisão do Campeonato Gaúcho de Futsal, conhecida como Série Bronze.[19] Mesmo com uma campanha modesta, ingressou na Série Ouro logo na temporada seguinte após herdar a vaga da Associação Erechim de Futsal, que desistiu da competição.[20] Em 2001, teve bom desempenho e alcançou a terceira colocação.[21] Com o departamento se profissionalizando gradualmente, não demorou muito até acordos de patrocínio maiores chegarem e o nível de competitividade aumentar.[22]
Na temporada de 2002, o Atlântico ingressou na Liga Nacional de Futsal e passou a ser reconhecido nacionalmente.[23] Já em sua primeira participação, demonstrou força e terminou o torneio na sétima colocação, entre doze equipes. No ano seguinte, venceu a Copa Max Internacional de Futsal e levantou seu primeiro troféu oficial. O primeiro título de expressão chegou a Erechim em 2004, na Copa Sul disputada em Joaçaba, Santa Catarina.[24]
Antes de conquistar o título em 2023, a melhor participação da história do Atlântico na Liga Nacional havia sido em 2005: encerrou a primeira fase no sétimo lugar, passou pela segunda como vice-líder do grupo B e chegou à final contra a lendária equipe da Malwee (atual Jaraguá), de Falcão.[25] A partida de ida, em Erechim, terminou em um empate de 2 a 2. Na volta, o Galo chegou a abrir 2 a 0, mas sofreu o revés na Arena Jaraguá e ficou com o vice-campeonato.[26]
O ano de 2013 guardava nada menos do que quatro títulos para o Atlântico. Ainda na pré-temporada, os erechinenses conquistaram o Torneio Brejeiros da Madrugada, em Rio do Sul, e a nova Liga Sul de Futsal, em Lages.[27] A edição da Taça Brasil daquele ano, sediada na cidade de Erechim, não poderia ser de outro clube.[28] Com apoio maciço da torcida, o Galo se classificou ao mata-mata com a segunda colocação na fase de grupos, eliminou Carlos Barbosa na semifinal e, de virada, se campeão contra o Krona (atual Joinville) por um placar de 2 a 1, com direito a gol do goleiro-linha Héctor.[29]
O título da Taça Brasil rendeu ao Atlântico outros dois troféus. Qualificado para a Superliga de Futsal, foi à Moita Bonita e conquistou o campeonato ao empatar com o Clube Real Moitense por 7 a 7, fazendo valer a melhor campanha na primeira fase. Keké marcou o gol do título de letra, faltando poucos décimos para o zerar do cronômetro.[30] O segundo troféu veio no Campeonato Sul-Americano de Clubes (atual Copa Libertadores) do ano seguinte, realizado justamente em Erechim. Aproveitando o fator casa, encerrou a fase classificatória com 100% de aproveitamento e derrotou a tradicional Intelli na semifinal, por 4 a 3.[31] Na final, superou o favorito Boca Juniors por 3 a 2 e chegou ao topo das Américas pela primeira vez.[32]
Com o título continental, o Atlântico chegou embalado na temporada de 2015. Além da Libertadores, também levou para casa em 2014 a taça da Copa Cataratas sobre o Jaraguá e o Campeonato Gaúcho, após vencer a Assoeva por 2 a 1.[33][34] Naquele ano, uma feliz coincidência: novamente um torneio importante seria sediado em Erechim, e o resultado se repetiria.[35] No centenário do clube, a Copa Intercontinental escolheu o município gaúcho como sede.[36] Na fase de classificação, o Atlântico ficou na segunda colocação entre as cinco equipes, chegando a sofrer uma goleada de 4 a 0 em sua estreia para o então bicampeão europeu Kairat Almaty, do Cazaquistão.[37] A decisão foi exatamente entre os dois clubes, já que a final era determinada pelos dois primeiros colocados da fase inicial. Com gol heroico de Everton na prorrogação, restando 18 segundos para o fim da partida, o Atlântico se sagrou campeão mundial em pleno Caldeirão do Galo, com grande festa da torcida.[38]
Nas temporadas seguintes, o clube se manteve competitivo e continuou a disputar finais: em 2016, conquistou o tricampeonato do Campeonato Gaúcho, novamente derrotando a ACBF na decisão. O título foi selado em triunfo por 2 a 1, de virada, após o empate de 3 a 3 na partida de ida.[39] Em 2017, voltou a enfrentar o Joinville na final da Taça Brasil, mas saiu com o vice-campeonato.[40] No mesmo ano, disputou a edição inaugural da Liga Gaúcha de Futsal e, após um placar agregado de 7 a 7 na final contra a Assoeva, deixou o título inédito escapar nas penalidades.[41]
O ano de 2018 foi ainda mais decepcionante: nas quatro competições disputadas, o Galo terminou como vice-campeão. No início do ano, na Supercopa do Brasil de Futsal, se vingou do Joinville nas semifinais e acabou derrotado pelo Sorocaba na prorrogação, por 3 a 0.[42] Na sequência, sediou novamente a Taça Brasil, em homenagem ao centenário da cidade de Erechim.[43] Após terminar a primeira fase como líder de sua chave, o Atlântico sucumbiu para o Pato em outra prorrogação, por 3 a 1.[44] O clube paranaense voltaria a ser algoz na decisão da Liga Nacional.[45] Igualando sua melhor campanha até então, o Galo chegou à final e sofreu uma derrota impressionante na partida de ida, em Pato Branco, por 6 a 0.[46] Porém, a vitória por 4 a 2 em casa, no Caldeirão, levou a final à mais uma dolorosa prorrogação: mesmo tendo a vantagem e saindo na frente do placar, o Atlântico sofreu dois gols em apenas um minuto e terminou a competição com seu segundo vice-campeonato nacional.[47] Por fim, amargou duas derrotas contra Carlos Barbosa na final da Liga Gaúcha e encerrou a temporada com quatro "quases".[48]
De 2019 em diante, o Atlântico retomou o caminho das vitórias: voltando a sediar a Taça Brasil, superou Carlos Barbosa na decisão e conquistou o bicampeonato.[49] Nesse mesmo ano, chegou à terceira final consecutiva da Liga Gaúcha e quebrou a "maldição" ao golear por 4 a 0 em casa o Guarany Cotriel, de Espumoso, finalizando o placar agregado em 7 a 3.[50] Em 2021, o Galo se tornou pentacampeão estadual com o título do Campeonato Gaúcho ao derrotar novamente a rival ACBF, dessa vez nas penalidades, após dois empates em Carlos Barbosa e Erechim.[51] O ano de 2022, em contramão do que seria 2023, registrou mais uma derrota do Atlântico em finais de Liga Nacional, em um placar agregado de 11 a 3 contra o time do Corinthians.[52]
Depois de três vice-campeonatos frustrantes, o Atlântico finalmente conquistou a Liga Nacional na temporada de 2023. A primeira fase foi perfeita, com a primeira colocação e mais de 100 gols marcados nos 23 jogos disputados.[53] No mata-mata, o Galo atropelou: 10 a 3 no agregado contra Umuarama nas oitavas, 12 a 3 contra Tubarão nas quartas e um impressionante 16 a 8 nas semifinais, contra o Cascavel.[54] Na decisão, o adversário foi um antigo conhecido: o Joinville. O título veio de forma emocionante na final única disputada em Toledo, no Paraná.[55] Roni abriu o placar para os catarinenses e o jogo parecia se encaminhar para o bicampeonato, até que, faltando menos de 30 segundos no cronômetro, William Bolt e Neguinho marcaram dois gols em dois lances e fizeram a torcida erechinense presente no ginásio explodir: final de jogo, e o troféu que faltava finalmente chegaria a Erechim.[56]
A temporada de 2024 também foi marcada por títulos. Logo no início do ano, o Atlântico venceu todos os três jogos do triangular e conquistou a Copa dos Campeões, garantindo vaga para a próxima Liga Sul.[57] Na 7ª edição da Copa do Brasil de Futsal, o Galo enfrentou na decisão o Fortaleza, que viria a ser campeão brasileiro, e anotou duas vitórias: 4 a 3 na ida, em Erechim, e 3 a 2 na volta, na capital cearense.[58] Sob comando de Paulinho Sananduva, o Atlântico conquistava seu quarto título nacional.[59]
Outras modalidades
editarConforme mencionado, a bocha e o bolão foram as duas primeiras modalidades do clube. O Atlântico se destacou profissionalmente na bocha, sendo tricampeão municipal entre os anos de 1987 e 1989; neste último, também conquistando o Campeonato Gaúcho de Bocha. Um dos momentos de maior popularidade do esporte entre os associados foi no ano de 1995, com a contratação de André Backes, na época considerado o melhor jogador da América do Sul. Como resultado, veio o bicampeonato estadual em 1996. Nesse mesmo ano, organizou em suas dependências o Mundialito de Bocha, em parceria com a Federação Riograndense de Bocha e a Confederação Brasileira de Bocha e Bolão, contando com a participação de atletas de diferentes países: argentinos, paraguaios, italianos, suíços, entre outros. Em 1997, o Atlântico conquistou a Taça Brasil de Bocha, torneio realizado em Chapecó, e dois anos depois se sagrou campeão do Sul-Americano de Clubes Campeões.[7]
A natação foi o primeiro esporte a ser trabalhado após o encerramento do departamento de futebol do Atlântico. Com a construção das piscinas finalizada em 1985, filiou-se à Federação Gaúcha de Desportos Aquáticos no ano seguinte. A evolução técnica proporcionou ao clube a oportunidade da cidade sediar o Campeonato Estadual de Verão de 1992, no qual a equipe erechinense ficou com o vice-campeonato. Sob o nome Atlântico/Unimed, representou o Brasil na Copa Itália 1996, em Santiago, capital do Chile. Um dos principais destaques daquela competição foi Vinicius Ghedine, que derrotou o chileno Enzo Marullo, participante dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996. Dois dos atletas do Atlântico foram convocados para a Seleção Brasileira de Natação: Fernanda Ramos, que em 2006 foi recordista nos 50 metros costas júnior, e Eduardo Deboni, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e reserva do Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008. Deboni recebeu homenagens da Câmara de Vereadores do município de Erechim e do próprio Atlântico.[60] Atualmente, a equipe disputa torneios regionais, com ênfase nas categorias mirim, infantil e juvenil.[7]
Com a conclusão da construção do ginásio Caldeirão do Galo em 1987, o Atlântico inicialmente criou categorias de base de voleibol. A popularização se tornou crescente até o desenvolvimento de duas equipes adultas, masculina e feminina, as quais alcançaram o vice-campeonato no Campeonato Volêi Mania e na Copa Antártica, respectivamente. A única conquista expressiva da agremiação aconteceu no Campeonato Estadual de Mini-Voleibol de 1995, disputado em Bento Gonçalves, com o plantel feminino.[7]
O departamento de tênis do Atlântico teve início em 1991, com a construção das primeiras quadras. Os treinamentos foram iniciados no ano seguinte com foco no "baby tennis", adaptação que atendia crianças entre 6 e 12 anos de idade; a qual gerou conquistas por parte de atletas do clube, como a Copa Mirim de Tênis, realizada em Passo Fundo, e a Hartmann Cup de Tênis, disputada na cidade de Carazinho. Atualmente, o espaço conta com quatro quadras de saibro, nas quais são realizados os torneios municipais.[61] Outro esporte que recebeu atenção nas dependências do clube foi o basquetebol, que chegou a abrir uma escolinha no ano de 1996, mas desativou dois anos depois pela baixa procura dos associados.[7]
Ginásio
editarO Ginásio do Clube Esportivo e Recreativo Atlântico é conhecido popularmente como Caldeirão do Galo, com capacidade oficial de aproximadamente 3.000 espectadores sentados, embora este número já tenha sido superado.[22] Considerando apenas os esportes profissionais, o ginásio recebe somente partidas de futsal, também sendo utilizado para atividades amadoras de voleibol e basquete, treinamentos de natação na piscina semi-olímpica e prática de tênis nos arredores do ginásio.[62]
A construção do Caldeirão foi concluída no ano de 1987. O ginásio foi inaugurado com participação das seleções brasileiras de futsal e de voleibol masculino; essa última realizando um jogo amistoso contra a seleção italiana. Nas atividades referentes à inauguração, também estiveram presentes os times de futsal da dupla Gre-Nal, além das agremiações de voleibol do Sadia e da Pirelli.[7]
Entre os principais eventos sediados no Caldeirão do Galo, estão as Taças Brasil de 2013 e 2019, a Copa Libertadores de 2014 e a Copa Intercontinental de 2015, todos com título do Atlântico e grande participação da torcida erechinense.[28] Em competições desse tamanho, costumam ser colocadas arquibancadas móveis para aumentar a capacidade de público.[36]
Rivalidades
editarClássicos estaduais
editarMesmo que o Atlântico esteja afastado do futebol há quase meio século, o clássico "Atlanga" continua vivo como uma das maiores rivalidades históricas do esporte gaúcho e o maior confronto da cidade de Erechim.[63] O último confronto entre Atlântico e Ypiranga foi realizado em 25 de novembro de 1976, com vitória do Galo por 3 a 1 no Colosso da Lagoa. Na conquista inédita da Liga Nacional de 2023, o Canário parabenizou a conquista do antigo rival em postagem nas redes sociais.[64]
Nas quadras de futsal, Atlântico e Carlos Barbosa protagonizam o "superclássico" do Rio Grande do Sul.[65] O chamado "Clássico do Futsal Gaúcho" decidiu múltiplos torneios estaduais e se intensificou ainda mais quando ambos passaram a se destacar em âmbito nacional, chegando a semifinais de Liga Nacional, em 2006, e de Taça Brasil, em 2013 — seis anos depois, no mesmo campeonato, o Galo viria a conquistar o título contra o rival.[66][49] No total, foram 6 finais gaúchas com título da ACBF e outras 3 com vitórias do Atlântico. A maior goleada para o Galo foi pela Liga Nacional de 2024, no Caldeirão, com placar de 7 a 2.[67] Na Série Ouro de 2012, a Laranja Mecânica também fez 7 a 2, no ginásio Sérgio Luiz Guerra, e anotou sua vitória por maior diferença de gols.[68]
Um clássico que também tem seu destaque é contra a Assoeva, equipe de Venâncio Aires que participou de diversas edições da Liga Nacional e também costuma chegar longe em campeonatos estaduais.[69] Até o momento, os clubes decidiram duas finais gaúchas: na Série Ouro de 2014, com o bicampeonato do Atlântico, e na Liga Gaúcha de 2017, com o primeiro título de expressão da Assoeva.[34][70]
Clássicos nacionais
editarO adversário de maior importância para o Atlântico em competições nacionais é o Joinville, clube que enfrentou em várias das finais mais emblemáticas de sua história. São duas decisões de Taça Brasil, uma vencida pelo Galo, em 2013, e outra com "vingança" dos catarinenses, em 2017.[29][40] O duelo de maior relevância foi na Liga Nacional, onde ambos decidiram o campeonato na final única disputada em Toledo, Paraná. Com dois gols faltando menos de 20 segundos para o cronômetro zerar, o Atlântico virou a partida e conquistou a Liga pela primeira vez, após três vice-campeonatos.[56]
Outros clubes de tradição também aparecem em capítulos da trajetória do Galo. Em finais nacionais, Jaraguá, Corinthians, Sorocaba e Pato foram algozes do Atlântico e possuem certa rivalidade pela disputa constante dos mesmos títulos.[26][42][47][52]
Títulos
editarINTERCONTINENTAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Intercontinental de Futsal | 1 | 2015 | |
CONTINENTAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Libertadores de Futsal | 1 | 2014 | |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Liga Nacional de Futsal | 1 | 2023 | |
Taça Brasil de Futsal | 2 | 2013 e 2019 | |
Copa do Brasil de Futsal | 1 | 2024 | |
Superliga de Futsal | 1 | 2013 | |
REGIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Liga Sul de Futsal | 1 | 2013 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Gaúcho de Futsal | 3 | 2011, 2014 e 2016 | |
Liga Gaúcha de Futsal | 2 | 2019 e 2021 | |
Copa RS de Futsal | 2 | 2023 e 2024 | |
Copa dos Campeões | 1 | 2024 |
Outras conquistas
editar- Copa Max Internacional de Futsal: 2003
- Copa Sul de Futsal: 2004
- Torneio Brejeiros da Madrugada: 2013 e 2014
- Copa Cataratas de Futsal: 2014
Campanhas de destaque
editar- Copa Libertadores de Futsal: terceiro colocado em 2006
- Liga Nacional de Futsal: vice-campeão em 2005, 2018 e 2022
- Taça Brasil de Futsal: vice-campeão em 2017 e 2018
- Supercopa do Brasil de Futsal: vice-campeão em 2018
- Campeonato Gaúcho de Futsal: vice-campeão em 2008, 2012, 2013 e 2024
- Liga Gaúcha de Futsal: vice-campeão em 2017, 2018 e 2022
- Copa Gramado de Futsal: vice-campeão em 2013
Futebol
editar- Zonal Norte da Região Serrana: 9 títulos (1942, 1948, 1954, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962 e 1974)
- Campeonato Citadino de Erechim: 21 títulos (1937-1940, 1942-1944, 1946-1948, 1954-1957 e 1959-1965)
Elenco atual
editarAtualizado pela última vez em 7 de janeiro de 2025.[72][73]
Goleiros | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | |
2 | Renan | |
18 | Rodrigo | |
23 | Alê Falcone | |
? | Ryan |
Fixos | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | |
3 | Erick | |
8 | Vágner | |
15 | Matheus Rocha | |
20 | Deivão | |
21 | Pedro Ramiel | |
31 | Lucas Faricoski | |
? | Thales Feitosa |
Alas | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | Pos. |
5 | PL | A |
7 | William Bolt | A |
10 | Chape | A |
12 | Richard | A |
16 | Teillor | A |
17 | Pedrinho | A |
22 | Suelton | A |
26 | PH | A |
32 | Caique | A |
96 | Salah | A |
Pivôs | ||
---|---|---|
Nº | Jogador | |
9 | Elenilson | |
11 | Rafael Vilela | |
19 | Pedro Victor | |
27 | Dudu |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Paulinho Sananduva | T |
Referências
- ↑ «Como tudo começou». Prefeitura Municipal de Erechim. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Erechim (RS); Rio Grande do Sul». Biblioteca IBGE. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ Klein, Marlei (22 de abril de 2023). «O legado da etnia alemã para Erechim (Parte III)». Jornal Bom Dia. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Consulado e comitiva do Governo Polonês visitam comunidade polonesa de Erechim». Jornal Bom Dia. 22 de abril de 2022. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «CER Atlântico comemora 105 anos de história». Jornal Boa Vista. 18 de setembro de 2020. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ BBC (5 de julho de 2018). «Há 90 anos, italianos faziam primeira travessia aérea sem escalas entre Europa e América Latina». G1. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ a b c d e f g h i j k l Alba, Jorge Antônio (24 de janeiro de 2008). «Memórias do Clube Esportivo e Recreativo Atlântico da Cidade de Erechim» (PDF). UFRGS. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ Nogueira, André (9 de março de 2020). «O veto do tirano: na política linguística de Vargas, alemão, italiano e japonês eram extremamente proibidos». Aventuras na História. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ Peruzzo, Roberto (16 de fevereiro de 2023). «TBTchê do Gauchão: os clubes extintos que marcaram presença na história do estadual». ge.globo. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ a b Mello, Sérgio (2 de maio de 2016). «Clube Esportivo Recreativo Atlântico – Erechim (RS)». História do Futebol. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Conheça o Parque». Clube Esportivo e Recreativo Atlântico. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Arquivo Esportes». Clube Esportivo e Recreativo Atlântico. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Eduardo Deboni: Natação». UOL. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ «Centenário do Atlântico será marcado pela realização do Intercontinental de Futsal». Atlântico Futsal. 27 de agosto de 2015. Consultado em 6 de janeiro de 2025
- ↑ Hervé Calliari, Fernando (2002). C.E.R. Atlântico: Uma história de conquistas. [S.l.]: Edelbra Editora
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