Companhia Paulo Ribeiro
A Companhia Paulo Ribeiro é uma das principais companhias de dança contemporânea portuguesa, com reconhecimento artístico nacional e internacional.
Foi fundada em 1995 por Paulo Ribeiro, um dos principais rostos do movimento transformador Nova Dança Portuguesa[1], surgiu na sequência de vários anos de trabalho junto de algumas das mais prestigiadas companhias europeias e para dar espaço à sua voz artística.
Ao longo desses trinta anos, a obra plural da companhia marcou presença regular nas principais salas de espetáculo nacionais, bem como por toda a Europa, Brasil e Estados Unidos da América. Um percurso que convoca cerca de 40 produções e cuja linguagem contemporânea tem sido reconhecida com alguns dos mais importantes prémios nacionais e estrangeiros na área da dança, e documentada em dois livros: "Corpo de Cordas" (Assírio & Alvim, 2005), de Cláudia Galhós, e "Uma Coisa Concreta" (CPR, 2015), coordenado por Tiago Bartolomeu Costa. Entre 1998 e 2022, a Companhia fixou-se no Teatro Viriato, em Viseu, cujo projeto criou e implementou, Paulo Ribeiro dirigiu durante quase duas décadas. Paralelamente, a companhia tem sido responsável por um importante projeto de formação e produção de ações educativas para o público escolar na área da dança.
Em Janeiro de 2022, o coreógrafo regressou à direção artística da Companhia e, a partir de 2023, a estrutura passa a estar sediada em Cascais[2], para dar continuidade à sua missão de pesquisa, criação artística e circulação de espetáculos, bem como de formação e programação com ligação à comunidade local e às suas instituições.
A Companhia Paulo Ribeiro será ainda companhia associada de Coimbra e, no futuro, de outros pontos do território nacional, com o objetivo de desenvolver uma estratégia cultural para a programação da dança[3], com a criação de uma rede de Cidades da Dança.
Referências
- ↑ Franco, Carolina (24 de Agosto de 2020). «Os passos da dança portuguesa unem-se num movimento contínuo». Gerador. Consultado em 24 de Fevereiro de 2023
- ↑ «O icónico Edifício Cruzeiro foi inaugurado como polo artístico no Estoril». NiT. 29 de Janeiro de 2023
- ↑ «Ida da companhia Paulo Ribeiro para Coimbra falha "por questões técnicas"». Público. 3 de Junho de 2022