Comunicação facilitada
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A comunicação facilitada é uma técnica cientificamente desacreditada[1] que promete fazer com que autistas não-verbais se expressem por texto. A ação é promovida por profissionais chamados facilitadores, que conduzem a mão de pessoas para a digitação de textos em teclados ou outros dispositivos.[2]
Há um consenso dentro da comunidade científica e nas organizações de pessoas com deficiência de que a comunicação facilitada é uma pseudociência.[3] Pesquisas demonstraram que a autoria das mensagens escritas são do facilitador, e não da pessoa que tecla.[4][5] Além disso, ao longo da história, ocorreram falsas alegações de estupro por meio de comunicação facilitada.[6][7]
Referências
- ↑ Vyse, Stuart (7 de agosto de 2018). «Autism Wars: Science Strikes Back». Skeptical Inquirer Online. Skeptical Inquirer. Consultado em 28 de novembro de 2018
- ↑ Auerbach, David (12 de novembro de 2015). «Facilitated Communication Is a Cult That Won't Die». Slate. Consultado em 30 de novembro de 2015
- ↑ Hemsley, Bronwyn; Bryant, Lucy; Schlosser, Ralf; Shane, Howard; Lang, Russell; Paul, Diane; Benajee, Meher; Ireland, Marie (2018). «Systematic review of facilitated communication 2014-2018 finds no new evidence that messages delivered using facilitated communication are authored by the person with the disability». Autism and Developmental Language Impairments. 3. 239694151882157 páginas. doi:10.1177/2396941518821570
- ↑ Lilienfeld; et al. (26 de fevereiro de 2015). «Why debunked autism treatment fads persist». Science Daily. Emory University. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Ganz, Jennifer B.; Katsiyannis, Antonis; Morin, Kristi L. (fevereiro de 2017). «Facilitated Communication: The Resurgence of a Disproven Treatment for Individuals With Autism». Intervention in School and Clinic. 54: 52–56. doi:10.1177/1053451217692564
- ↑ Lilienfeld, Scott O.; Marshall, Julia; Todd, James T.; Shane, Howard C. (2 de fevereiro de 2015). «The persistence of fad interventions in the face of negative scientific evidence: Facilitated Communication for autism as a case example». Evidence-Based Communication Assessment and Intervention. 8 (2): 62–101. doi:10.1080/17489539.2014.976332
- ↑ Sundstrom, Kathy (17 de outubro de 2014). «Carer: "I fell in love": Grandma guilty of indecent dealing». Sunshine Coast Daily. Queensland, Australia. Consultado em 18 de março de 2015