Concordância de Xabregas
A Concordância de Xabregas é um segmento do sistema ferroviário português, situado em Lisboa. Fecha o triângulo da bifurcação de onde termina a Linha de Cintura (PK 11,5), ao PK 4 da Linha do Norte, ligando o PK 2 desta com o PK 6,7 daquela (junto ao apeadeiro de Chelas) numa extensão de 1,7 km. Totalmente em via única (electrificada), apesar de ligar duas linhas em via dupla.
Concordância de Xabregas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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História
editarA construção da Linha de Cintura estava concedida à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses desde 1886; um segundo alvará, publicado em 23 de julho do ano seguinte, previa i.a. duas concordâncias para garantir o acesso direto B.Prata-Benfica (vd. Concordância de Sete Rios) e S.Apolónia-Campolide; esta foi a Concordância de Xabregas, inaugurada a 5 de setembro de 1891, mais de três anos após a entrada em funcionamento do segmento adjacente da Linha de Cintura.[1]
Percurso e uso
editarInicia-se por bifurcação da Linha de Cintura a oeste do apeadeiro de Chelas e desce pelas Olaias, passando por um túnel sob o Bairro Madre de Deus, até entroncar com a Linha do Norte junto ao Museu do Azulejo, dando acesso a Santa Apolónia.
É usada por comboios de mercadorias com destino à Linha da Matinha (Porto de Lisboa) oriundos da vários locais da Linha do Oeste (Martingança, Ramalhal, etc.), e pela CP Regional por circulações com terminal em Santa Apolónia destinadas à Linha do Oeste. Esta linha não é usada comercialmente pelos comboios suburbanos de Lisboa — nem CP, nem Fertagus.
Referências
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1682): 61, 62