Constante de propagação
A constante de propagação, em eletrônica e telecomunicações pode ter diversas conotações. Para um transdutor elétrico, esta é o logarítmo natural da relação entre a corrente elétrica que entra no transdutor e a corrente que sai, quando o transdutor termina por suas impedâncias interativas.
Numa linha de transmissão uniforme, a constante de propagação por unidade de comprimento é o logarítmo natural da relação entre a corrente que passa num ponto da linha e a corrente passante num segundo ponto, tomado este na direção da transmissão ao longo da linha, quando esta tem um comprimento arbitrado infinito (muito grande) ou termina por uma impedância característica.
A constante de propagação por seção de uma linha periódica é o logarítmo natural da relação entre a corrente que entra na seção e a corrente que sai quando a linha periódica tem comprimento infinito, ou termina por sua impedância característica.
A parte real da constante de propagação é a constante de atenuação e a parte imaginária é a constante de fase ou constante de comprimento de onda.
No caso de transmissão de som através de qualquer meio físico, esta é o logarítmo natural da relação entre a velocidade de volume da onda sonora na entrada do recipiente ou local que contém o meio de propagação e a velocidade de saída do mesmo recipiente ou local.
A constante de propagação () em um meio pode ser descrita pela seguinte equação[1]:
onde é a frequência da onda eletromagnética, é a permeabilidade do meio, é a permissividade do meio, é a constante de atenuação, a constante de fase, e a unidade imaginária.
A constante de atenuação e de fase podem ser facilmente obtidas a partir da manipulação da equação acima, assim se obtêm estes parâmetros em função das constantes do meio:
Em Linhas de Transmissão a constante de propagação () pode ser expressa na forma:
onde é a frequência da onda eletromagnética, R é a resistência série da linha, L é a indutância série da linha, G é a condutância paralela da linha e C é a capacitância paralela da linha.
Ver também
editarReferências
- ↑ RAMOS, Airton (2016). Eletromagnetismo. São Paulo: Blucher. p. 270