O Panathinaikos, primeiro clube grego a competir na Copa Intercontinental, apresentava poucas expectativas, pelo fato de não ter vencido a Liga dos Campeões da UEFA e ter vindo porque o campeão desistiu. Já o Nacional, apesar de estrear na disputa, tinha mais chances de vitória.
O clube grego havia perdido para o Ajax de 2–0. Por outro lado o uruguaio havia ganho de 2–0 no jogo de desempate contra o tricampeão da época Estudiantes, nos primeiros jogos, ganhou em casa e perdeu fora, ambos resultando 1–0.
O torneio intercontinental, foi disputado em dezembro daquele ano, colocou a eficiência do Nacional, campeão da América, contra os gregos do Panathinaikos (comandados pelo técnico Ferenc Puskás), vice-campeões europeus e representantes da Europa no torneio, já que o Ajax, campeão da Liga dos Campeões daquele ano e célebre pelo Futebol Total de Rinus Michels e Johaan Cruyff, se recusou a disputar o torneio. No primeiro jogo, na Grécia, com o Estádio Georgios Karaiskakis lotado, os donos da casa abriram o placar aos 3´do segundo tempo, com Filakouris. O Nacional não se abateu e apenas dois minutos depois, o artilheiro Artime empatou. O placar de 1 a 1 foi celebrado como uma vitória pelos uruguaios, que confiavam demais na força da torcida para o jogo decisivo, no Estádio Centenário.
Jogando em casa, o Nacional fez do Estádio Centenário, em Montevidéu, o palco para a sua consagração. Com mais de 60 mil vozes lhe apoiando, o time tricolor foi todo ataque, energia, força e disposição desde o início, abrindo o placar aos 34 minutos da primeira etapa com ele, sempre ele, Artime. No segundo tempo, aos 29´, Artime fez o segundo. Era só alegria no caldeirão tricolor, que levou um susto com gol de honra dos gregos, marcado por Antoniadis, aos 44´. Mas era tarde. Ao apito final, o time uruguaio era, pela primeira vez na história, o melhor time do mundo.