Criosfera 1
O módulo Criosfera 1, é o primeiro módulo científico brasileiro instalado no interior do continente antártico.
Descrição
editarO módulo mede 2,5 m de altura, 2,6 m de largura e 6,3 m de comprimento[1] e está instalado a 1,5 metros do solo para que a neve não se acumule em seu entorno. Está a 670 km do Pólo Sul geográfico e a 2.500 quilômetros ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz nas coordenadas . Esta nova plataforma científica autossustentável, i.e., usa apenas o sol e o vento para suprir a energia necessária aos equipamentos de pesquisa atmosférica e instrumentação meteorológica instalada.[2] O Criosfera 1 foi concebido para operar de forma autônoma, enviando dados científicos para o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) durante todo o ano.
Histórico
editarO módulo foi inaugurado dia 12 de janeiro de 2012 e encontra-se em funcionamento desde então, enviando os dados mediante o uso de satélite. A Expedição Criosfera, responsável pela instalação do módulo, chegou na Antártica dia 17 de dezembro de 2011 e foi coordenada pelo Dr. Jefferson Cardia Simões,[3] da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretor do Centro Polar e Climático (CPC), localizado no Campus Vale da UFRGS. O professor Dr. Heitor Evangelista,[4] da Universidade Estado do Rio de Janeiro (UERJ), coordena todas as atividades científicas do módulo, assim como as logísticas e administrativas. Toda a instrumentação científica, os geradores de energia eólica e solar, e ainda, o sistema de transmissão de dados por satélite foram dimensionadas instaladas e testadas no INPE, sob coordenação do Dr. Marcelo Sampaio[5] e do Tec. Heber Reis Passos. Além dessas três instituições, participam da expedição a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Universidade Federal Fluminense (UFF), o Observatório Nacional (ON) [6] além do INACh (Instituto Antártico Chileno).[7]
Equipe
editarAo todo, 17 cientistas fizeram parte da expedição Criosfera, durante a qual o módulo foi instalado. Dez destes cientistas estiveram acampados junto ao módulo enquanto que sete outros ficaram levantando a morfologia bem como a dinâmica das massas no chamado acampamento base, próximo à Geleira Union . Entre o grupo de 17 pesquisadores havia também dois pesquisadores Chilenos, do INACh.
Reabertura
editarEm 2019, o módulo foi reaberto após 2 anos de inatividade.[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Módulo Criosfera 1 é inaugurado hoje (12) na Antártica». CNPq. 18 de janeiro de 2012
- ↑ a b «Brasil reabre laboratório no interior da Antártica – ABC». Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ «Dr. Jefferson Cardia Simões, Lattes CVurl=http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4781369P0». buscatextual.cnpq.br
- ↑ «Dr. Heitor Evangelista, Lattes CV». buscatextual.cnpq.br. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ «Dr. Marcelo Sampaio, Lattes CV». buscatextual.cnpq.br. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ «Expedição Criosfera leva módulo científico brasileiro para o interior da Antártica». UFRGS. 18 de outubro de 2011
- ↑ «Do INPE, módulo Criosfera 1 segue para Antártica». INPE