Língua crioula afro-seminole
A língua crioula afro-seminole[2] é um dialeto da língua gullah falado pelos negros seminoles, em comunidades dispersas pelos estados de Oklahoma e Texas e norte do México. O crioulo afro-seminole distinguem-se em dois dialetos, o falado no México, influenciado pelo espanhol, e o falado no Texas.
Língua crioula afro-seminole | ||
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Falado(a) em: | Estados Unidos México | |
Total de falantes: | Desconhecido (200 citado no México, em 1990)[1] | |
Família: | Línguas crioulas de base inglesa Atlântico Leste Norte Gullah Língua crioula afro-seminole | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | ---
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História
editarO crioulo afro-seminole divergiu do gullah no século XVIII, quando um grupo de escravos negros escapou das plantações da Carolina do Sul e Geórgia, indo para a Flórida espanhola e misturando-se aos seminoles, passando a ser parte da comunidade indígena seminole. Esta se transferiu para Oklahoma, depois das Guerras Seminoles do século XIX e, em meados do século XIX, estabeleceu-se no México. No início do século XX, uma parte do grupo retornou aos Estados Unidos
Essa língua crioula foi identificada pela primeira vez em 1978, por Ian Hancock, um linguista da Universidade do Texas.
Falantes
editarNo México só é falado por idosos, e eram 200 falantes em 1990.[1] Não há dados sobre o número de falantes no Texas.
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «Afro-Seminole Creole» (em inglês). Ethnologue. Consultado em 21 de março de 2015
- ↑ «Afro-Seminole Creole» (em inglês). Consultado em 21 de março de 2015