Cristóvão de Aguiar

escritor português

Luís Cristóvão Dias de Aguiar, de seu nome literário Cristóvão de Aguiar ComIHMCC (Pico da Pedra, Ribeira Grande, 8 de setembro de 1940 – Coimbra, 5 de outubro de 2021), foi um escritor português.

Cristóvão de Aguiar
Nascimento 8 de setembro de 1940
Pico da Pedra, Ribeira Grande, Portugal
Morte 5 de outubro de 2021 (81 anos)
Coimbra, Portugal
Nacionalidade portuguesa
Alma mater Universidade de Coimbra (1971)
Ocupação Escritor

Biografia

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Depois de Vitorino Nemésio, é considerado o maior escritor da literatura de autores açorianos e um dos de maior importância no panorama da literatura portuguesa contemporânea.[carece de fontes?]

Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que frequentou de 1960 a 1971. Cumpriu o serviço militar na Guiné Portuguesa, de 1965 a 1967, período durante o qual teve de interromper os seus estudos e pelo qual recebeu a Medalha Comemorativa da Campanha. Tornou-se leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra em 1972. Foi redator e colaborador da revista Vértice.[1]

Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique em 3 de setembro de 2001[2] e homenageado pela Faculdade de Letras e Reitoria da Universidade de Coimbra em 2005, por ocasião dos quarenta anos da sua vida literária, tendo sido publicado um livro, "Homenagem a Cristóvão de Aguiar", coordenado pela Prof. Doutora Ana Paula Arnaut, o qual contém a generalidade das críticas e ensaios publicados sobre a obra do autor durante a sua vida literária.[carece de fontes?]

A trilogia romanesca Raiz Comovida (1978-1981), acerca das comunidades açorianas, da emigração e da guerra colonial na Guiné,[1] é a sua obra mais importante.[carece de fontes?] Merece também realce a sua Relação de Bordo (1999-2004), em três volumes, um dos mais interessantes diários da literatura portuguesa.[carece de fontes?]

Morreu a 5 de outubro de 2021, em Coimbra, aos 81 anos de idade.[3]

Poesia:

  • Mãos vazias (poesia, 1965);
  • O Pão da Palavra (1977);
  • Sonetos de Amor Ilhéu (1992)[4]

Prosa:

  • Cães letrados, contos (2008)[4]
  • Braço tatuado, retalhos da Guerra Colonial, 2006 [4]
  • Ciclone de Setembro, 1985, romance ou o que lhe queiram chamar [4]
  • Grito em chamas, 1995, memórias[4]
  • Passageiro em trânsito, 1988[4]
  • Marilha, sequência narrativa (inclui "Ciclone de Setembro e Grito em Chamas".7[4]
  • Com Paulo Quintela à mesa da tertúlia, nótulas biográficas [4]
  • A descoberta da cidade e outras histórias, 1992 [4]
  • Miguel Torga - o lavrador das letras, 2007, no I centenário do nascimento do Autor
  • Catarse, diálogo epistolar em forma de romance (escrito em colaboração com Francisco de Aguiar)
  • Charlas sobre a Língua Portuguesa - alguns dos deslizes mais comuns de linguagem, 2007
  • Trasfega, casos e contos, 2003, (Prémio Miguel Torga, 2002)
  • A Tabuada do Tempo - a lenta narrativa dos dias (Prémio Miguel Torga, 2006)
  • O Coração da Memória, 2014

Traduções:

  • A Riqueza das Nações, de Adam Smith, 1982
  • A Nobre Arquitetura, de António Arnaut (Versão de português para inglês), 1982

Prémios

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Referências

  1. a b Portuguesa, Presidência da República. «Presidente da República recorda o escritor Cristóvão de Aguiar». www.presidencia.pt. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  2. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Luís Cristovão Dias de Aguiar". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 6 de outubro de 2021 
  3. GOMES, João Francisco (5 de Outubro de 2021). «Morreu aos 81 anos o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar». Observador. Consultado em 6 de outubro de 2021 
  4. a b c d e f g h i j «Cristóvão de Aguiar rejeita rótulo de literatura açoriana». Consultado em 15 de abril de 2012 
  5. a b «Cristóvão de Aguiar». Consultado em 15 de abril de 2012