Critérios de Hill
Os Critérios de Hill foram propostos pelo epidemiologista e estatístico britânico Sir Austin Bradford Hill, e buscam caracterizar como causal uma associação entre uma exposição e uma doença ou condição de saúde.
São nove critérios, onde quanto mais critérios forem preenchidos, maior a chance de esta associação ser de "causa e efeito" [1][2]:
- Força da associação: quanto mais forte uma associação, mais provável que seja causal. A força da associação é medida pelo risco relativo ou pelo odds ratio
- Consistência: a relação deve ser condizente com os achados de outros estudos
- Especificidade: exposição específica causa a doença
- Temporalidade: causa deve ser anterior à doença
- Gradiente biológico (efeito dose-resposta): deve ser em gradiente, proporcionalmente ao estudo de caso controle
- Plausibilidade biológica: A associação deve ter uma explicação plausível, concordante com o nível atual de conhecimento do processo patológico
- Coerência: os achados devem seguir o paradigma da ciência atual
- Evidências experimentais: Mudanças na exposição mudam o padrão da doença
- Analogia: com outra doença ou com outra exposição
Referências
- ↑ «Hills Criteria of Causation». Consultado em 18 de novembro de 2011
- ↑ Bradford-Hill, Austin (1965). «The Environment and Disease: Association or Causation?». Proceedings of the Royal Society of Medicine. 58: 295–300. PMC 1898525 . PMID 14283879