A Cruz da Vitória (em castelhano: Cruz de la Victoria) é uma cruz gemada do pré-românico asturiano, guardada na Câmara Santa da Catedral de São Salvador de Oviedo, que se converteu no símbolo do Reino das Astúrias e, mais tarde, do Principado das Astúrias.

Imagem do verso da Cruz da Vitória.

Trata-se de uma cruz latina, em madeira de carvalho, revestida a ouro e pedras preciosas. Têm os braços ensanchados nos extremos e um pequeno relicário na união ao centro.

Reprodução da Cruz da Vitória que pende da chamada Ponte Romana em Cangas de Onís.

Foi feita por artesãos procedentes do reino franco durante o reinado de Afonso III das Astúrias, quem terá ordenado a sua elaboração nos primórdios do século X como doação à Catedral de São Salvador de Oviedo, como nos dizem as inscrições no verso da cruz, juntamente com a inscrição em latim: «HOC SIGNO TVETVR PIVS. HOC SIGNO VINCITVR INMICVS» (trad: "Com este sinal o piedoso é protegido. Com este sinal o inimigo é vencido").

"Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor Deus, o que Foi, o que É, e o que Será. O Todo-poderoso" (Apocalipse 1:8).

O alfa e o ômega são a primeira e a última letras do alfabeto grego e simbolizam o princípio e o fim.

Segundo a lenda, esta é a cruz que Pelágio das Astúrias levou consigo na batalha de Covadonga.

Cruz da Vitória na Câmara Santa da Catedral de Oviedo.

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