Cry of the City
Cry of the City (bra Uma Vida Marcada[1]) é um filme policial noir estadunidense de 1948, dirigido por Robert Siodmak. O roteiro de Richard Murphy e Ben Hecht (não creditado) se baseou no romance de 1947 de autoria de Henry Edward Helseth, The Chair for Martin Rome. Houve locações na cidade de Nova Iorque.
Cry of the City | |
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Cena do filme | |
No Brasil | Uma Vida Marcada |
Estados Unidos 1948 • p&b • 95 min | |
Gênero | policial suspense noir |
Direção | Robert Siodmak |
Produção | Sol C. Siegel |
Elenco | Victor Mature Richard Conte Fred Clark Shelley Winters |
Distribuição | Twentieth Century Fox Film Corp. |
Idioma | inglês |
Elenco
editarVictor Mature como Tenente Candella |
Richard Conte como Martin Rome | ||
Fred Clark como Tenente Collins |
Shelley Winters como Brenda Martingale | ||
Debra Paget como Teena Ricante |
Berry Kroeger como W. A. Niles |
- Outros
Ator | Personagem |
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Betty Garde | Enfermeira Pruett |
Tommy Cook | Tony Rome |
Hope Emerson | Rose Givens, a massagista |
Roland Winters | Ledbetter |
Walter Baldwin | Orvy |
June Storey | Senhorita Boone |
Tito Vuolo | Papa Rome |
Mimi Aguglia | Mama Rome |
Konstantin Shayne | Dr.Veroff |
Howard Freeman | Sullivan |
Kathleen Howard | Mãe da Enfermeira Pruett |
Sinopse
editarMartin Rome, um perigoso assaltante ítalo-americano, foi capturado pela polícia e está em recuperação em um hospital de Nova Iorque por ter sido baleado depois de atirar e matar um policial. Ele recebe a visita da jovem inocente Teena Ricante, uma de suas namoradas, e do advogado corrupto Niles, que lhe faz uma oferta para que assuma a autoria do assassinato de uma idosa que teve as jóias roubadas. Rome se nega e o advogado tenta chantageá-lo ameaçando Teena. A polícia também começa a procurar a moça, depois de descobrir sobre sua visita a Martin, para elucidar a denúncia da participação de uma mulher no caso do roubo de jóias.
Transferido para uma prisão-hospital, Martin consegue fugir com a ajuda do prisioneiro Orvy e vai atrás de Niles, furioso com a ameaça que ele fez a Teena. Em seu encalço está o Tenente Candella, também ítalo-americano e amigo antigo da família Rome.
Recepção
editarQuando do lançamento do filme, o New York Times elogiou Cry of the City como (traduções livres e/ou aproximadas) "tenso e sombriamente realista". A resenha elogiou as performances dos atores como "completamente eficaz" e, "Victor Mature, um ator de prováveis talentos limitados, convence satisfatoriamente como um sincero e gentil policial, que não apenas conhece seu ofício mas o tipo de pessoas com quem ele tem que lidar ".[2]
A Revista Variety gostou do filme e escreveu: "Suspense pesado e contundente sobre perseguição da primeira a última linha em Cry of the City. É um excitante filme de ação, credível o suficiente para que se torça a cada ação e tensão da trama. A capacidade de Robert Siodmak de moldar a emoção melodramática dá a plateia um exemplar realístico ".[3]
Os críticos mais recentes também elogiam o filme e o consideram um importante exemplo do gênero "filme noir". Time Out Film Guide elogiou o realismo e sentimento urbano: "Raramente a crueldade e a miséria urbana são mostradas tão detalhadamente, os vívidos retratos da vida do gueto e a corrupção da justiça desfilam à noite (um rábula verme rastejante; uma monstruosa, sádica massagista; um refugiado praticante de abortos, etc)".[4]
Referências
- ↑ EWALD FILHO, Rubens (1975). Os filmes de hoje na TV. São Paulo: Global. p. 202. 210 páginas
- ↑ The New York Times. Resenha do filme, 30 de setembro de 1948
- ↑ Variety magazine, resenha de filme, 29 de setembro de 1948
- ↑ Time Out Film Guide resenha de filmes, 2010