Cylon Gonçalves

físico, pesquisador e professor universitário brasileiro

Cylon Eudóxio Tricot Gonçalves da Silva (Ijuí, 14 de novembro de 1946, Rio Grande do Sul) é um físico, pesquisador e professor universitário brasileiro.

Cylon Eudóxio Tricot Gonçalves da Silva
Nascimento 14 de novembro de 1946 (78 anos)
Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil
Residência Brasil
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Jennifer Harris
Alma mater
Prêmios
Orientador(es)(as) Leopoldo Máximo Falicov
Instituições
Campo(s) Física
Tese Magnetic Order and Metal-Insulator TRansitions in Transition and Rare Earth Metal Compounds: A Unified Approach (1972)

Comendador e Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico[1], membro titular da Academia Brasileira de Ciências na área de Ciências Físicas desde 1992, Cylon é pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, do qual foi seu diretor entre 1986 e 1998.[2] Foi coordenador da implantação do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron de 1986 a 1997.[3]

Biografia

editar

Cylon nasceu em Ijuí, em 1946. É filho de Solon Gonçalves da Silva, médico e de Jorgelina Tricot da Silva, professora primária. Fez todo o ensino básico em sua cidade antes de ingressar no curso de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduando-se em 1967. Sob a orientação de Theodor August Johannes Maris e Gerhard Jacob, começou a iniciação científica e depois mestrado com Leopoldo Máximo Falicov.[2]

Quando Falicov voltou para a Califórnia, ele convidou seu aluno de mestrado a ingressar no doutorado pela Universidade da Califórnia, título obtido por Cylon em 1972. Neste período, passou um ano no H. C. Orsted Institute, na Dinamarca. Não fez um pós-doutorado formal, tendo regressado ao Brasil seis meses após a obtenção do doutorado.[2]

Foi professor do Instituto de Física da Universidade de Campinas e professor visitante na Universidade de Lausanne, na Suíça, e da Universidade La Trobe, na Austrália.[2][4]

Cylon desenvolve pesquisas sobre propriedades magnéticas e eletrônicas de materiais, como transições metais-isolante, transições de fase magnéticas, estados de superfícies e defeitos, e estudos sobre super-redes semicondutoras semi-magnéticas. Tem cerca de 70 artigos publicados, 5 livros editados, e inúmeras comunicações em Congressos, além de artigos de divulgação.[2]

Foi membro do Comitê de Programa da Conferência Internacional de Física dos Semicondutores (1984, 1990). É membro do comitê editorial das revistas Solid State Communications e Journal of Magnetism and Magnetic Materials. Foi contemplado com a Bolsa Guggenheim em 1978. Recebeu o prêmio “Personalidade da Tecnologia” do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (1991). Foi membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq e primeiro Presidente da Comissão Coordenadora dos Comitês Assessores, a qual também estruturou.[2]


  Este artigo sobre um(a) físico(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Referências

  1. a b c «Agraciados pela Ordem Nacional do Mérito Científico». Canal Ciência. Consultado em 12 de abril de 2021 
  2. a b c d e f «Cylon Eudóxio Tricot Gonçalves da Silva». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 4 de dezembro de 2020 
  3. Mariluce Moura (ed.). «Inovação para os cientistas». Revista Pesquisa FAPESP. Consultado em 4 de dezembro de 2020 
  4. Marcos de Oliveira (ed.). «Cylon Gonçalves: Físico, político, executivo». Revista Pesquisa FAPESP. Consultado em 4 de dezembro de 2020