Marquês de Ferreira com tratamento de Sobrinho é um título nobiliárquico português criado de juro e herdade em 1533 por D. João III de Portugal, rei de Portugal, a favor de D. Rodrigo de Melo, 1º conde de Tentúgal, primogénito de D. Álvaro de Bragança, quarto filho de D. Fernando I, Duque de Bragança e de D. Filipa de Melo, herdeira do condado de Olivença.

Marquês de Ferreira
Marquês de Ferreira
Criação D. João III
1533
Ordem Grandeza
Tipo Juro e herdade
1.º Titular D. Rodrigo de Melo, 1º conde de Tentúgal
Linhagem Dinastia de Bragança
Casa de Cadaval

O título de Conde de Tentúgal torna-se subsidiário do título de Marquês de Ferreira, passando a ser usado pelos herdeiros presuntivos deste título. Com a criação do título de Duque de Cadaval em 1648, os títulos de marquês e conde atrás referidos tornam-se subsidiários deste título, sendo usados pelos respectivos herdeiros presuntivos.

Marqueses de Ferreira

editar
  1. D. Rodrigo de Melo (1468–1545), 1.º Conde de Tentúgal
  2. D. Francisco de Melo (1520–1588), 2.º Conde de Tentúgal
  3. D. Francisco de Melo (1588–1645), 4.º Conde de Tentúgal; 14.º Condestável de Portugal
  4. D. Nuno Álvares Pereira de Melo (1638–1727), 1.º Duque de Cadaval e 5.º Conde de Tentúgal
  5. D. Jaime Álvares Pereira de Melo (1684–1749), 3.º Duque de Cadaval e 6.º Conde de Tentúgal
  6. D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo (1741–1771), 4.º Duque de Cadaval e 7.º Conde de Tentúgal
  7. D. Miguel Caetano Álvares Pereira de Melo (1765–1808), 5.º Duque de Cadaval, 8.º Conde de Tentúgal
  8. D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo (1799–1837), 6.º Duque de Cadaval, 9º Conde de Tentúgal

Além destes, não usaram o título nem o confirmaram, por não reconhecerem a dinastia constitucional,[1] embora a ele tivessem direito, por ser título de juro e herdade:

Ver também

editar

Referências

  1. Túlio Espanca, Cadernos de história e arte eborense, Volume 21, p. 55