Denominação de origem controlada

sistema de denominação utilizado para certificar vinhos, queijos, manteigas e outros produtos agrícolas portugueses
 Nota: Se procura denominação de origem protegida, veja Denominação de origem protegida.

A denominação de origem controlada ou (DOC) é o sistema de denominação utilizado para certificar vinhos, queijos, manteigas e outros produtos agrícolas portugueses. Esta designação é atribuída a produtos produzidos em regiões geograficamente delimitadas, que cumprem um conjunto de regras consignadas em legislação própria.
As regiões vinícolas portuguesas, bem como os produtores de diversos outros produtos estabeleceram este sistema após a entrada de Portugal na Comunidade Europeia em 1986. O sistema DOC substitui o anterior "Região Demarcada" que vigorou desde o início do século XX.[1]

O DOC é o equivalente português do francês, o que significa Appellation d'origine contrôlée — (AOC), do italiano Denominazione di origine controllata - (DOC), e do espanhol Denominación de Origen — (DO).

Vinhos DOC

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Garrafas de Vinho Verde com o selo de Denominação de Origem Controlada

Todas as mais antigas regiões produtoras portuguesas usufruem do estatuto DOC. Para além de proteger a genuinidade da origem, procura assegurar a qualidade dos vinhos de cada região, designadamente estabelecendo as castas recomendadas, os métodos de vinificação, o teor alcoólico mínimo, os rendimentos por hectare e os períodos de envelhecimento em garrafa ou em cascos.

Regulação

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Para garantir o cumprimento das normas estabelecidas, os produtores têm que submeter amostras dos seus vinhos às comissões vitivinícolas regionais[2]. Para cada região demarcada são definidos[3]

  • Delimitação geográfica da área
  • Tipo de solo
  • As castas autorizadas e recomendadas
  • Práticas culturais
  • Métodos de vinificação
  • Teor alcoólico mínimo natural
  • Rendimentos por hectare
  • Práticas enológicas
  • Características físico-químicas e organolépticas

Estes parâmetros são fiscalizados por cada uma das Comissões Vitivinícolas regionais de forma a garantir a genuinidade e a qualidade dos vinhos produzidos em cada uma das regiões. Pretende-se desta forma garantir que todo o processo da produção do vinho é rigorosamente controlado em todas as suas fases, desde a vinha até ao consumidor final.[4]

Vinhos DOC portugueses

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Vinhos DOC Portugueses
  1. J. Robinson (ed) "The Oxford Companion to Wine" Third Edition pg 231 Oxford University Press 2006 ISBN 0198609906
  2. J. Robinson (ed) "The Oxford Companion to Wine" Third Edition pg 231 Oxford University Press 2006 ISBN 0198609906
  3. Lei n.º 8/85 de 4 de Junho
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 6 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 14 de outubro de 2008 
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 6 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2008 

Ver também

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