Depois Daquele Baile
Depois Daquele Baile é um filme brasileiro de 2006, do gênero comédia romântica, dirigido por Roberto Bomtempo. O roteiro é de Susana Schild, baseado em uma peça teatral de Rogério Falabella.
Depois Daquele Baile | |
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Cartaz promocional do filme. | |
Brasil 2006 • cor • 108 min | |
Género | comédia romântica |
Direção | Roberto Bomtempo |
Roteiro | Susana Schild |
Elenco | Irene Ravache Marcos Caruso Lima Duarte Ingrid Guimarães |
Lançamento | 24 de março de 2006[1] |
Idioma | português |
É o filme de estreia de Roberto Bomtempo na direção, e ganhou o Troféu Candango de melhor filme no Festival de Brasília.
Sinopse
editarO filme, sobre a terceira idade, se passa em Belo Horizonte e conta a história de Dóris, uma alegre viúva interpretada por Irene Ravache. Ela é disputada por dois grandes amigos, Freitas, interpretado por Lima Duarte, e Otávio, interpretado por Marcos Caruso, que fazem uma aposta para conquista-la.[2]
Elenco
editar- Irene Ravache .... Dóris
- Lima Duarte .... Freitas
- Marcos Caruso .... Otávio
- Ingrid Guimarães .... Bete
- Chico Pelúcio .... Cosme
- Regina Sampaio .... D. Judite
Principais prêmios e indicações
editarFestival de Brasília (2005)
- Recebeu o Troféu Candango na categoria de melhor filme.
Grande Prêmio Cinema Brasil (2007)
- Indicado na categoria de melhor roteiro adaptado.
Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (2006)
- Venceu na categoria de melhor roteiro.
Mostra de Tiradentes
- Venceu na categoria de melhor filme - voto popular.
Crítica
editarÉrico Fuks, do Omelete, deu apenas uma estrela, colocando a obra numa categoria de regionalismo raso onde detalhes típicos como o sotaque ganham importância indevida, enquanto o triângulo amoroso é previsível, os dilemas mornos e nada cria expectativas demais.[2] Sérgio Rizzo, em crítica para a Folha de S.Paulo, coloca que o filme tem ideias e ideais bem intencionados, mas que são enfraquecidas pelo fraco desenvolvimento da trama, lhe faltando unidade narrativa.[3] Também para a Folha, Ricardo Feltrin foi mais elogioso com a obra, seu elenco e sua direção, concluindo que o filme vale o ingresso por sua honestidade e despretensão.[4] Eduardo Valente, em crítica para a Revista Cinética, compara o filme a uma telenovela por seus clichês narrativos - lembrando ainda que os protagonistas Irene Ravache e Lima Duarte também faziam, na mesma época do filme, um casal em Belíssima - e o regionalismo pouco efetivo, ao usar locações mineiras já bem conhecidas do grande público como o Mineirão e o Edifício Niemeyer.[5]
Referências
editar- ↑ «Elenco salva o roteiro de "Depois Daquele Baile"». UOL Cinema. 23 de março de 2006. Consultado em 13 de maio de 2015
- ↑ a b Fuks, Érico (23 de março de 2006). «Depois Daquele Baile | Crítica». Omelete. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Bomtempo dirige comédia com ar teatral». Folha de S.Paulo. 24 de março de 2006. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ Feltrin, Ricardo (24 de março de 2006). «"Depois Daquele Baile" tem direção segura, simplicidade e elenco inspirado». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ Valente, Eduardo. «Depois Daquele Baile, de Roberto Bontempo». Revista Cinética. Consultado em 3 de agosto de 2020