Discussão:João Ramalho
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Kurt Loewenstann em seu livro "Vultos Judaicos no Brasil" afirma categoricamente que João Ramalho, Caramuru, Garcia Rodrigues Velho e Fernão Dias Paes eram judeus. Segundo Loewenstann João Ramalho nasceu na Polônia. Recebi de um amigo de origem judaica uma relação de sobrenomes que seriam desta origem; entre eles Ramalho aparece como variação de Remayaluh ou algo de grafia semelhante. Outra versão é que o nome Ramalho indicava barba grande. Recentemente aumentaram os indícios sobre origens judaicas de muitos bandeirantes. Descobriu-se por exemplo que não só a mãe de Antônio Raposo Tavares era judia, seu pai também era desta origem.- Haroldo Pacheco da Silveira Santos, de Curitiba-PR.
Muita da população portuguesa é de origem Judia, aliás Portugal é a fusão Celta e euro-ocidental pré-histórica(e Ibero-Ocidental), Euro-norte-africana ocidental(em menor grau mas importante como as outras, mais pré-histórica até que da época moura - veja-se estudos recentes), Judia mais recente e importante também. As fontes do autor que fornece carecem de investigação comprovada e prova em vários casos. Afirmar categóricamente não chega. Ramalhos, Pereiras etc. tanto eram os chamados de "cristãos-velhos" portugueses como judeus ou convertidos portugueses. Alguns eram mais claros como Leão etc. Os nomes Lusos (com incidência de origem no Ribatejo e Altenjo) Vieira, Raposo, e Tavares na ascendência de Antonio Raposo Tavares são nomes naturais e locais antiquissimos no Alentejo (sobretudo Beja e Baixo Alentejo), o que prova origem portuguesa antiga sob vários ancestrais. Sabe-se que a madrasta era Judia portuguesa e terá marcado a vida do grande Bandeirante Português-brasileiro, possívelmente mais ancestrais o eram, especula-se; agora todos os três nomes paternos e maternos são de pura origem local antiga é uma verdade clara. Saudações de um Lusitano amigo e fraterno dos Judeus (Portugueses e Brasileiros, Israelitas ou de outras partes e países). - Pedro
guerra de edições
editarprezados Sturm, 79a, Conde Edmond Dantès, convido para dar uma opinião nesta disputa.
eu havia acrescentado conteúdo na página de João Ramalho dizendo:
- " Para muitos é um herói, figura importante na mitologia paulista, chamado, inclusive, de Patriarca dos Bandeirantes. Para outros, é um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, que desestruturou as sociedades indígenas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar os indígenas para alcançar seus próprios interesses". esta passagem está na introdução e está referenciada, como poderão conferir no artigo. (dif aqui)
contudo, este conteúdo foi eliminado pelo editor Knoterification alegando que as informações não se encontravam nas fontes. eu reverti protestando contra a remoção de conteúdo referenciado e dizendo para que lesse as fontes, pois lá encontraria o conteúdo.
então iniciou uma guerra de edições. o dito editor alegou que o texto não usava linguajar enciclopédico e refletia uma interpretação pessoal das fontes. depois de reversões mútuas, eu fui obrigado a coletar material das fontes e publicar na sua PD, onde foi demonstrado que as fontes sustentam o que eu havia escrito. diante disso, o editor voltou atrás e restaurou o conteúdo, mas não contente, disse que ainda era preciso mudar algumas coisas. então ele introduziu o trecho (em negrito) "...foi um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, que por meio de alianças matrimoniais com tupis desestruturou as sociedades indígenas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar etc."
ora, esse fraseado dá a entender que a única coisa que o Ramalho fez foi casar com indígenas, e o processo colonizador estaria a cargo de outros portugueses mas não ele, o que é falso, e o próprio texto do artigo o declara. mas não apenas introduziu dubiedade na redação, mas também trouxe uma "fonte", incluída logo após o trecho em negrito, cujo link remete para o site de vendas da Amazon. um site de vendas não é fonte, esta "fonte" não foi paginada, e me parece óbvio que o editor não a leu e apenas encontrou uma livro aleatório na internet para sustentar suas alegações. mais do que isso, a questão do casamento já é abordada em outras fontes incluídas neste mesmo parágrafo, e esta fonte nova era perfeitamente desnecessária.
não é o único problema, pois o editor não entendeu a estrutura da frase: é dito que o Ramalho foi um exemplo do processo colonizador, e o complemento natural é esclarecer o que foi o processo: violento, opressor, escravizador, etc. mais uma vez o editor não aceitou e reverteu, alegando que o artigo é sobre o Ramalho e não sobre a colonização. mais uma falácia, pois Ramalho foi um colonizador típico, sua fama repousa exatamente em seu papel na colonização, e isso foi explicitado nas fontes que eu trouxe e pouco acima na própria introdução é dito que ele se envolveu em guerras e praticou escravização de indígenas, ou seja fez tudo o que os outros colonizadores portugueses fizeram.
me parece uma persistente tentativa de higienização do artigo. peço sua opinião. obrigado.Tetraktys (discussão) 03h24min de 28 de outubro de 2023 (UTC)
- Concordo em partes com Knoterification. Esse artigo é sobre João Ramalho, e não sobre a colonização portuguesa. É a mesma coisa de ter um artigo sobre um alemão que viveu na década de 1940 e começar a escrever sobre nazismo. É forçar a barra. E outra, a frase "Para outros, foi um símbolo exemplar do violento processo colonizador português, modificou radicalmente as sociedades nativas e não hesitou em usar, oprimir e escravizar outros indígenas para alcançar seus próprios interesses" me parece bastante dramática e descontextualizada. Ramalho integrou-se à tribo tupiniquim e, como tal, as outras tribos que eram previamente inimigas dos tupiniquins (como os tupinambás) tornaram-se inimigas de Ramalho. Essa frase aí dá a entender que Ramalho chegou matando e escravizando sozinho, quando na verdade ele contou com a ajuda dos seus "irmãos" tupiniquins. Vale lembrar que os tupis já praticavam a escravidão bem antes da chegada dos portugueses, portanto os verbos "oprimir e escravizar" também podem ser aplicada a eles, não só aos "portugueses" (daí o problema de olhar o passado com os valores do presente). Talvez a inovação de Ramalho foi a venda de escravos, pois os tupis não costumavam vender escravos, mas sim aprisioná-los e depois de anos devorá-los em rituais canibalísticos. Xuxo (discussão) 22h33min de 31 de outubro de 2023 (UTC)
- não, não é a mesma coisa. um alemão qualquer pode não ter nada a ver com o nazismo, mas Ramalho é conhecido exatamente pela sua participação na colonização é é impossível escrever um artigo sobre ele sem falar nisso. sobre ele ser um exemplo, que vc discorda, a bibliografia diz isso explicitamente. opiniões pessoais dos editores não contam. Tetraktys (discussão) 11h31min de 5 de novembro de 2023 (UTC)
- Todo português no Brasil da época, exatamente por sua condição de português no Brasil, estava “participando da colonização”. O artigo deve tratar dos atos cometidos pelo João Ramalho, de sua adoção de um estilo de vida tupi ao lado dos tupiniquins e aliança matrimonial com Tibiriçá, à sua participação na escravização de outros grupos e venda para os colonos. A frase em questão é genérica e se refere ao processo colonial como um todo. O artigo parece querer imputar a João Ramalho toda a violência da colonização contra os indígenas. Knoterification (discussão) 04h44min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)
- A frase também comete a falácia da falsa dicotomia, como se as duas posições contemporâneas existentes perante João Ramalho fossem ou a idolatria ou a sua imputação como epítome da violência colonial. Knoterification (discussão) 04h49min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)
- Todo português no Brasil da época, exatamente por sua condição de português no Brasil, estava “participando da colonização”. O artigo deve tratar dos atos cometidos pelo João Ramalho, de sua adoção de um estilo de vida tupi ao lado dos tupiniquins e aliança matrimonial com Tibiriçá, à sua participação na escravização de outros grupos e venda para os colonos. A frase em questão é genérica e se refere ao processo colonial como um todo. O artigo parece querer imputar a João Ramalho toda a violência da colonização contra os indígenas. Knoterification (discussão) 04h44min de 29 de dezembro de 2023 (UTC)
- não, não é a mesma coisa. um alemão qualquer pode não ter nada a ver com o nazismo, mas Ramalho é conhecido exatamente pela sua participação na colonização é é impossível escrever um artigo sobre ele sem falar nisso. sobre ele ser um exemplo, que vc discorda, a bibliografia diz isso explicitamente. opiniões pessoais dos editores não contam. Tetraktys (discussão) 11h31min de 5 de novembro de 2023 (UTC)