Discussão:José Aires Gomes
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editarJosé Ayres Gomes, era civil, não era militar. Assim consta nos autos da devassa da inconfidência. Era um grande proprietário de terras, verdadeiro latifundiário, e recebeu o título de coronel de milícias, milícias que eram autorizadas por carta régia para a defesa do território e combate a quadrilhas de salteadores nos caminhos da época e utilizadas também para dar combate a índios 'bravos' e não raro para escravizá-los. Prestaram bom serviço contra invasões estrangeiras e na ocupação do território da colônia. Estas milicias eram recrutadas e sustentadas por conta e risco do titular da patente e não lhes dava a característica de militar. A origem da sua organização vem do modelo feudal europeu.
Diversamente, Tiradentes, seu companheiro de infortúnio, tinha o título de "Alferes da tropa paga da capitania' - vide sentença nos autos da devassa. O que lhe dava o caráter de militar ou se não pelo menos o de polícia regular do estado, daí que é patrono das polícias militares.
As milícias, mais tarde, após a independência foram organizadas em Guarda Nacional, que também não era militar, era civil e tinha a estrutura montada nos grandes proprietários rurais, que ficaram famosos como os Coronéis da Guarda Nacional. Várias das revoluções e e sublevações do I e II império tinham por detrás a própria Guarda Nacional, como por exemplo a mineira e sorocabana de 1842, que por vezes entrava em confronto direto com a tropa imperial (Exército), eram subordinadas ao Ministro do Interior e Justiça e tinham altíssimo grau de politização. Foram utilizadas com bons resultados na Guerra do Paraguai.
Com a proclamação da república o exército tratou de desmobilizar e extinguir a Guarda Nacional que lhe fazia importante concorrência, daí que os Coronéis da Guarda Nacional existentes na primeira república e que deram origem à expressão pejorativa 'coronelismo' tinham este título por tê-lo recebido no final do império ou, como ocorria num grande número de casos, se auto-entitulavam Coronéis ou o mantinham por costume de herança de modo informal. Boas sátiras dessas figuras são a obra e depois o filme O Coronel e o Lobisomem.