Discussão:Voto impresso
Pesquisa inédita
editar@Victor Lopes, Conde Edmond Dantès, WikiFer, Felipe da Fonseca e Rocha samurai: Prezados, olá.
Dando uma "limpada" por cima no artigo, estou achando que talvez se trate de pesquisa inédita, mais especificamente de WP:FRANK. Encontrei uma referência citando a Comissão de Valores Mobiliários (referenciando uma afirmação sobre auditoria independente), outra (que retirei) que apenas fazia a ligação para a página oficial do Congresso Nacional do Brasil e, ainda, diversas ligações para leis. Um exemplo rápido:
Após coletar o voto do eleitor, a urna eletrônica cria um arquivo chamado de registro digital do voto RDV,[1] que é armazenado na memória interna,[2] pelo programa aplicativo da urna.
A referência [1] até explica o que é o registro digital do voto, mas não lhe dá a sigla RDV, mas o problema maior está na [2], que sequer fala em registro digital ou RDV. A ref. parece se amparar neste trecho: "Os votos são armazenados em duas mídias (uma memória interna e outra externa) e são assinados digitalmente."
Outro exemplo, na frase que abre o artigo:
O voto impresso ou a impressão do voto[3] é o instrumento que materializa a escolha do eleitor na urna eletrônica,[4]
Referências
- ↑ «Registro digital do voto». www.tse.jus.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2018
- ↑ «Saiba o que significa zerésima». www.tse.jus.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2018
- ↑ «Justiça Eleitoral já providencia impressão do voto nas Eleições de 2018». www.tse.jus.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2018
- ↑ «Urna eletrônica». www.tse.jus.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2018
Não encontrei, na referência do TSE, nada que falasse que o voto impresso é "instrumento que materializa a escolha do eleitor".
Vou continuar a avalição mais tarde. Se alguém tiver um tempinho, acharia interessante verificarmos isso. Abraço. --Caiomarinho (discussão) 15h06min de 19 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Caro, depois dou uma olhada. É possível que tenha cunho político (contrário a urna eletrônica), já vi algo parecido aqui, mas não me lembro. Obviamente, se contrastado com a urna eletrônica a afirmação é falsa, uma vez que também esta materializa a escolha do eleitor (matéria não é só papel).--Felipe da Fonseca 15h10min de 19 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Dei uma olhada por cima nas ref... não parece ser pesquisa inédita, mas muitas das ref são primárias...--Felipe da Fonseca 16h10min de 19 de fevereiro de 2018 (UTC)
@Caiomarinho, Conde Edmond Dantès, WikiFer e Felipe da Fonseca: Prezados, bom dia, Obrigado, pelas observações. Vou aperfeiçoar o texto, procurando atender às recomendações de vocês.
- Sou engenheiro especialista no tema, coordenei o desenvolvimento e a fabricação da primeira urna eletrônica em 1996 e trabalhei no projeto da nova urna eletrônica em 2017.
- Não há qualquer cunho político. O objetivo é esclarecer o eleitor sobre o voto impresso, que é uma novidade importante nas próximas eleições, que vem recebendo atenção na imprensa, na sociedade e entre especialistas em criptografia e segurança da informação.
- Redigi o texto "instrumento que materializa a escolha do eleitor", que, no meu entender, reflete o que está descrito nas referências. Não copiei de algum lugar. Os textos deveriam ser exatamente iguais aos das referências?
- Este estudo do TSE diz que: "A Lei nº 10.408 de 11 de janeiro de 2002 trouxe a obrigatoriedade de impressão do voto com o objetivo de facultar ao eleitor a conferência de seu voto digital com sua impressão impressa. Se, ao conferir o voto impresso, o eleitor não concordasse com os dados nele registrados, poderia cancelá-lo e repetir a votação pelo sistema eletrônico. Caso reiterasse a discordância entre os dados da tela da urna eletrônica e o voto impresso, seu voto seria colhido em separado e apurado na forma a ser definido pelo Tribunal Superior Eleitoral."
- Posso ter cometido erro em alguma referências. Vamos revisar todas.
Por favor, continuem analisando e enviando recomendações para melhoria. Obrigado. Abraços. --Carlos Rocha (discussão) 11h32min de 20 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Não, o texto não deve ser e não é recomendado que seja igual, a não ser que seja citação direta. Eu só vejo dois problemas: pouca citação secundária e uma dito entrelinhas de que o voto eletrônico sem impressão não seria confiável. Melhor seria tornar isso expressa e com fontes. --Felipe da Fonseca 11h45min de 20 de fevereiro de 2018 (UTC)
Obrigado, @Felipe da Fonseca:.
- Peço esclarecer o que é uma citação secundária.
- "uma dito entrelinhas de que o voto eletrônico sem impressão não seria confiável" Vamos incluir texto sobre o consenso entre os especialistas sobre a importância do voto impresso, em papel ou em documento eletrônico legalmente válido, para trazer a segurança e a auditabilidade necessárias à urna eletrônica. Veja opiniões técnicas da Polícia Federal e do Professor Diego Aranha.
Obrigado. Abraço. --Carlos Rocha (discussão) 12h08min de 20 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Sobre fontes secundárias v. WP:FF. Acho que estas opiniões técnicas resolveria, pois tornaria explicito oq atualmente é implícito e sem fonte.--Felipe da Fonseca 13h22min de 20 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Confusão
- Parece-me haver uma confusão no artigo sobre a função das referências: elas servem para corroborar afirmações, não para linkar para as páginas das pessoas e instituições citadas. Por exemplo, nesta citação:
Em 2007, os pesquisadores Ronald L. Rivest,[16] do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e John Wack,[17] do National Institute of Standards and Technology (NIST) dos Estados Unidos, publicaram o trabalho "Sobre a noção de 'independência de software' nos sistemas de votação”, que se tornou um marco para quem trabalha no tema.
- Quem (quais trabalhos, pesquisadores, jornais, periódicos etc.) afirmou que o trabalho publicado por Rivest & Wack "se tornou um marco para quem trabalha no tema"?
- Se este trabalho é tão importante, por que não está listado na lista de publicações de John Wack, um de seus autores?
Materialização x registro- Citação: Redigi o texto "instrumento que materializa a escolha do eleitor", que, no meu entender, reflete o que está descrito nas referências Mas em qual referência? Na citação [2], que traz a notícia "Justiça Eleitoral já providencia impressão do voto nas Eleições de 2018", fala-se que "urnas passarão a contar com impressoras, para registrar em papel o voto", que "os votos impressos somente valerão como subsídio em uma eventual auditoria a ser feita em uma urna em particular", que "o artigo 59-A afirma que, 'no processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto" e, finalmente, que "eleitor [terá de confirmar] a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica." Ora, sendo assim, as referências falam de mero registro do voto, não de materialização.
Polêmicas?- Finalmente, o texto, da maneira como está, é uma apologia ao voto impresso. A única crítica (rapidamente descartada, no próprio texto, dizendo que "a argumentação da ação apresenta o contrário da realidade técnica") vem na seção "ADI da PGR contra o voto impresso". Mas onde estão os argumentos do TSE, que chamou a impressão do voto de "contraproducente"? Do STF, que julgou-a inconstitucional? Do ministro Gilmar Mendes, que falou em "aumento da possibilidade de fraude"? Tudo nesta notícia, já presente no artigo?
- --Caiomarinho (discussão) 14h27min de 20 de fevereiro de 2018 (UTC)
- @Caiomarinho: gostaria de pedir desculpas pela demora, estou sem muito tempo e quando sobra-me algum, estou editando algumas páginas. Além disso, não verifiquei seus argumentos ainda. Você continua achando que trata-se de pesquisa inédita? Se sim, o correto seria levar o tópico para a eliminação por consenso com sua análise. Saudações. Edmond Dantès d'un message? 03h49min de 21 de fevereiro de 2018 (UTC)
- @Conde Edmond Dantès: Prezado, estou checando mais referências. Por ora, digo que o artigo está muito "fino": tirando a seção com as leis e as poucas linhas na seção "controvérsia", o que resta poderia ter sido colocado em Coletor_eletrônico_de_voto#Impressão_do_voto. --Caiomarinho (discussão) 14h02min de 21 de fevereiro de 2018 (UTC)
- @Caiomarinho: gostaria de pedir desculpas pela demora, estou sem muito tempo e quando sobra-me algum, estou editando algumas páginas. Além disso, não verifiquei seus argumentos ainda. Você continua achando que trata-se de pesquisa inédita? Se sim, o correto seria levar o tópico para a eliminação por consenso com sua análise. Saudações. Edmond Dantès d'un message? 03h49min de 21 de fevereiro de 2018 (UTC)
Prezado @Caiomarinho:, obrigado, pelas contribuições.
- Confusão - As referências corroboram o texto apresentado, sem que sejam copiadas. @Felipe da Fonseca: nos orientou, acima, que: "Não, o texto não deve ser e não é recomendado que seja igual, a não ser que seja citação direta."
- Relevância - A relevância do trabalho "Sobre a noção de 'independência de software' nos sistemas de votação”, que se tornou um marco para quem trabalha no tema, pode ser medida pelas dezenas de citações, em outros estudos, identificada por uma busca no Google.
- Evidenciar - Concordo que o verbo "evidenciar" fica melhor do que "materializar".
- Impressão - Destaca-se que a impressão não precisa ser em papel. Há legislação e jurisprudência que validam a impressão em documento eletrônico legalmente válido.
- Publicidade - Há uma Ação Civil Pública, que poderia ser abordada pelo texto, que defende a necessidade da publicidada na apuração dos resultados.
- Apologia - O texto não é uma apologia ao voto impresso, que dela não carece. O Congresso Nacional brasileiro já aprovou 4 leis determinando a impressão do voto e derrubou o veto do Presidente da República. O voto impresso é exigido, na Alemanha, Estados Unidos e Índia, entre outros países.
- Controvérsias - Todas as diferentes opiniões a ações judiciais disputando o tema devem-se incluir na sessão Controvérsias, título que ficou melhor do que o anterior.
- Consenso - Foram apresentadas referências robustas do consenso da ampla maioria dos especialistas em criptografia e segurança da informação do valor e da necessidade do voto impresso que traz a evidência jurídica do voto eletrônico, sem valor legal. A opinião dos estudiosos deveria prevalecer em relação à nossa, meu caro.
- Ver também - Qual a razão de ter removido as referências a outras páginas relacionadas ao tema no Wikipedia?
Obrigado. Abraço. --Carlos Rocha (discussão) 01h25min de 21 de fevereiro de 2018 (UTC)
Relatório
editar@Conde Edmond Dantès, Rocha samurai e Felipe da Fonseca: Prezados, não se trata de pesquisa inédita, mas não há fontes que atestem a notoriedade do artigo. O artigo traz, de fato, fontes secundárias. Ei-las:
- Rivest, Ronald L.; Virza, Madars. «Software Independence Revisited» (PDF). Massachusetts Institute of Technology (MIT). Consultado em 16 de fevereiro de 2018
- RIVEST, Ronald L.; WACK, John P. (2007). «On the notion of "software-independence" in voting systems» (PDF). Massachusetts Institute of Technology (MIT). Consultado em 20 de fevereiro de 2018
- Norden, Lawrence; Burstein, Aaron (3 de agosto de 2007). «Post-Election Audits: Restoring Trust in Elections» (PDF). Brennan Center for Justice at New York University School of Law. Consultado em 20 de fevereiro de 2018
- VAN DE GRAAF, Jeroen (21 de novembro de 2017). «O mito da Urna: Desvendando a (in)segurança da urna eletrônica». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 20 de fevereiro de 2018
O resto são leis, tweets e notícias.[1] O tema é relevante, mas não é notório. Recomendo a eliminação deste artigo e a moção do conteúdo e fontes relevantes para Coletor_eletrônico_de_voto#Impressão_do_voto ou Independência do Software em Sistemas Eleitorais. Abraço. --Caiomarinho (discussão) 15h53min de 22 de fevereiro de 2018 (UTC)
Rocomendo que faça pedido de EC e linke esta discussão lá. Haverá, neste caso, a possibilidade da comunidade discutir a partir de sua análise. Abç, --Felipe da Fonseca 16h01min de 22 de fevereiro de 2018 (UTC)
- @Victor Lopes, Conde Edmond Dantès, WikiFer, Felipe da Fonseca, Amilcar Brunazo Filho e Rocha samurai: Feito
- --Caiomarinho (discussão) 17h29min de 22 de fevereiro de 2018 (UTC)
Referências
- ↑ Há um link para um trabalho chamado "A Segurança do Voto na Urna Eletrônica Brasileira", assinado por BRUNAZO F., Amílcar, inserido pelo usuário Amilcar Brunazo Filho. Ainda não pude checar, mas parece hospedado em sua página pessoal.
Sobre o link que incluí, para o artigo "A Segurança do Voto na Urna Eletrônica Brasileira", que escrevi para o Simpósio sobre Segurança em Informática de 1999 no ITA: de fato está colocado um link para minha página pessoal visto que o link original para a página do SSI'99 não existe mais. Dentro da página que indiquei há ainda um outro link para baixar o artigo em formato original e idêntido ao que fazia parte dos anais do SSI'99.
O motivo de ter incluído essa referência na seção "Auditabilidade" é que lá estava sendo indicado várias fontes do meio acadêmico internacional que discutiam a auditabilidade do voto eletrônico pelo voto impresso desde nov/1999 e eu achei interessante mostrar que no meio acadêmico brasileiro (no ITA), esse assunto foi apresentado e proposto já em set/99, antes das citações no exterior.
Por fim, sobre a importância dos artigos sobre Independência do Software em sistemas eleitorais, do Dr. Ronald Rivest, escrito em 2007 e reescrito em 2017, lembro que o prof. Rivest é o criptógrafo mais reconhecido no meio. Ele é o inventor da tecnologia chamada de Assinatura Digital RSA (de Rivest, Shamir e Adlemann), patenteada, usada em larguíssima escala no mundo todo inclusive pelas urnas eletrônicas do TSE. Se acharem necessário, posso indicar documento técnico do TSE que reconhece o uso do RSA nas suas urnas justamente como alegado método de segurança. A importância desses artigos sobre Software Independence é justamente porque o inventor da assinatura digital declara com clareza que esse método não é suficiente para dar segurança a sistemas eleitorais eletrônicos sendo que o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor (ou VVPAT) é fundamental para a auditabilidade desses sistemas. A.Brunazo (discussão) 13h23min de 23 de fevereiro de 2018 (UTC)
@Victor Lopes, Conde Edmond Dantès, WikiFer, Felipe da Fonseca e Amilcar Brunazo Filho: Prezados, por favor, não há razão para eliminar a página Voto impresso porque alguns editores não conhecem ou acompanham o assunto. A implantação do Voto Impresso é o resultado de 20 anos de debates e trabalho dos especialistas em eleições eletrônicas. É, hoje, o tema mais importante relativo às eleições eletrônicas, porque surge como instrumento essencial para a integridade e a auditoria do voto eletrônico. Diferente da urna, há quatro leis aprovadas específicas e inúmeros estudos acadêmicos sobre o voto impresso. Há várias páginas no Wikipedia sobre temas genéricos, sem o detalhe e a qualidade das referências desta página, que não foram eliminadas. Basta uma comparação, por exemplo, com a página https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Votação Carlos Rocha (discussão) 22h45min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)
- Rocha samurai favor argumentar na página de eliminação, a proposta de eliminação foi feita, todo o processo será feito lá... Por lá vc poderá alcançar mais interessado: Wikipédia:Páginas para eliminar/Voto impresso. Em que pese ter sido nominalmente citado, ignoro o comentário feito aqui pois no lugar errado.--Felipe da Fonseca 23h13min de 25 de fevereiro de 2018 (UTC)