Doutor Bumbum
Denis Cesar Barros Furtado (Argentina, 1973 ou 1974),[1] mais conhecido como Doutor Bumbum, é um médico conhecido por realizar e ministrar cursos do procedimento estético de bioplastia em suas pacientes. Em julho de 2018, Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci morreu num hospital 6 horas após realizar o procedimento com o médico por infarto agudo do miocárdio[2] o que levou a uma investigação e a acusação de diversos outros casos criminais e processos ligados a ele, sendo posteriormente, Denis absolvido de todas as acusações penais que pesaram contra ele, revelando uma trama policial criminosa que o perseguia a mando do conselho de medicina do Distrito Federal.[3][4]
Denis Cesar Barros Furtado | |
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Pseudônimo(s) | Doutor Bumbum |
Local de nascimento | Argentina |
Ocupação | médico |
Em julho de 2024, o médico Denis Cesar Barros Furtado foi inocentado da acusação da morte de sua paciente,[5] tendo igualmente sido, ao longo dos anos, absolvido de todas as outras injustas acusações criminais que lhe pesaram em processos em Brasília e Rio de Janeiro (Fontes obtidas de pesquisa de sites dos Tribunais de Justiça correspondentes).[6]
Formação e especialidades
editarDenis é pós-graduado em dermatologia pelo Instituto Brasileiro de Ensino (Isbrae), em modulação hormonal pela Brasil-American Academy for Integrative and Regenerative Medicine (Barm) e em medicina estética pela Associação Internacional de Medicina Estética (ASIME). Porém, apenas sua graduação na Isbrae é reconhecida pelo Ministério da Educação,[7] e o instituto afirmou que Denis não terminou o curso.[8] Ele atua nas áreas de estética, nutrologia e medicina ortomolecular.[9] Após ter tido o registro médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CRM), Denis cursou odontologia na Universidade Estácio de Sá.[10]
Ele é atuante e capacitado em medicina estética, que não é uma especialidade reconhecida no Brasil, é um área de atuação de diversos profissionais de saúde.[11] Ele afirma ser uma referência em bioplastia, tendo documentado mais de 9 mil procedimentos realizados e sido médico speaker de um fabricante de produtos farmacêuticos estéticos, porém sem ter feito residência, já que a bioplastia é uma técnica de harmonização facial e corporal, que não pertence a nenhuma área de especialidade, e ao médico formado compete por lei o amplo exercer da medicina, sem necessidade de título de especialista,[12] (Parecer CFM 21/2010),[13] aliás, é um erro atribuir a bioplastia à cirurgia plástica, já que são procedimentos concorrentes e distintos.[14][8] O CRM atesta contra a bioplastia desde ao menos 2006. O PMMA, material utilizado no procedimento, é liberado pela Anvisa em pequenas quantidades para portadores de HIV que sofram com lipodistrofia facial,[15] porém, em claras informações encontradas em bula do fabricante e também em parecer emitido pela ANVISA, as principais indicações do PMMA são para preenchimento corporal e facial, e também para uso estético, inclusive em bioplastia de glúteos, sem qualquer menção de limite de volume ou de volume máximo pré-definido, atestando que o médico não agiu fora de suas indicações ou com excesso de volume, como inicialmente foi midiatizado.[16] Ele usava a bioplastia tanto para o aumento dos glúteos nas mulheres quanto para o aumento do pênis nos homens.[17] Ele também dizia tratar estrias com injeções de células-tronco.[18] O CRM também o condenou por praticar terapia neural, a aplicação de uma toxina botulínica como terapia psicossomática,[19] o que é autorizado e praticado por profissionais da medicina, odontologia e até mesmo pelo SUS.[20]
Carreira
editarÉ filho do empresário Carlos César Matoso Furtado com a médica Maria de Fátima Barros. Denis foi médico temporário do Exército e foi cedido na clínica-geral da república no Palácio do Planalto por 16 dias, entre setembro e outubro de 2008, no governo Lula. A Secretaria-Geral da Presidência afirmou que ele nunca fez parte do corpo funcional de médicos e nunca atendeu autoridades.[21][22] De acordo com seu pai, Denis participou de incursões ao Haiti e na ocupação do Morro do Alemão como Tenente médico, tendo salvado heroicamente a vida de pessoas que sofreram mal súbito nas ruas do Rio de Janeiro e Brasília.[23][24]
Em Brasília, Denis atuava no Lago Sul.[25] Até 2018, ele possuia sete anotações criminais, que é quando alguém é acusado de um crime, mesmo sem provas, mesmo sem ser processado,[26] por porte ilegal de arma, crime contra a administração pública, resistência à prisão, violação de domicílio e homicídio, em 1997.[27] Denis e sua mãe foram acusados pelo detetive José Carlos Faria da Costa de matar o estelionatário José Roberto Camillo Monteiro, então namorado de Maria de Fátima, com um tiro na cabeça em 12 de março no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde foram absolvidos de tal acusação pelo MPRJ. O detetive afirmou que havia um histórico de ameaças de bandidos contra José Roberto, que era estelionatário, e que ele identificou diversas contradições no depoimento, mas foi afastado do caso, que não virou processo e prescreveu em 2017 a pedido do Ministério Público, já que não havia provas das levianas acusações do detetive contra eles.[28][29] Os parentes de José Roberto afirmaram, sem provas, que Maria de Fátima os ameaçou de morte caso investigassem o caso, o que jamais se provou.[30] Ele também respondia a 15 processos na área cível. Em 2017, ele foi indicado quatro vezes pela Polícia Civil do Distrito Federal por exercício ilegal da medicina em Brasília, sendo absolvido das acusações na esfera judicial (Fonte do TJDFT). Ele teve a licença caçada pelo CRM-DF.[27] Ele chegou a ser preso, mas foi solto logo em seguida após pagar fiança, sendo as acusações arquivadas com sua inocência provada logo após. Durante sua prisão, a polícia também recolheu duas pistolas e uma espingarda, todas sem licença. Outras acusações contra ele são contra a administração pública (2003), resistência à prisão (duas vezes, em 2006 e 2007), violação de domicílio (2007) e de exercício arbitrário das próprias razões (2007), processos em que foi igualmente absolvido. Em novembro do mesmo ano, ele foi alvo de uma operação de desmonte de sua clínica clandestina.[9][31] Ele foi processado pelo porte das armas e em dezembro de 2017 o caso foi para a Segunda Vara Criminal do Plano Piloto, mas foi arquivado em janeiro de 2018 com sua absolvição e devolução de suas armas de fogo.[25] Ele também afirma ter sido o autor de Bioplastia, a Arte de Esculpir Sem Cortes, porém não existem registro do livro na internet, vez que era dado aos seus pacientes como brinde.[32]
Denis atuou por quase 1 ano em Santo Amaro, distrito de São Paulo, mas a clínica que era alugada, foi desautorizada de atuar após duas consultas devido ao seu comportamento e horários.[33]
Denis ficou famoso por postar fotos, vídeos e transmissões ao vivo falando das cirurgias que realizava nas redes sociais, muitas vezes utilizando-se da técnica de bioplastia, na qual era speaker de grande fabricante de PMMA, procedimento que erroneamente é comparado a uma cirurgia, pois não passa de um mero procedimento estético, sem cortes, minimamente invasivo, a base de injeções, sendo conhecido também por harmonização corporal ou facial[34]. Ele ficou famoso por exibir suas clientes antes e depois dos procedimentos. Ele também realizava bioplastia peniana. Por isso, foi apelidado de Doutor Bumbum pelos seus seguidores. Nos vídeos, Dennis usava um sotaque carioca carregado e falava de maneira informal, usando diversos bordões e piadas. Seus canais, como no Instagram, Facebook, YouTube, Instagram, Snapchat e Periscope, somavam mais de um milhão de seguidores. Ele cobrava de R$ 10 mil a R$ 20 mil por procedimento. Ele fez procedimentos em pessoas famosas, como Pamela Pantera, Jorge Aragão e Rebeca Gusmão.[9][25][32][35][36] Ele também ´possuia um site próprio[8] e postava material informativo em suas redes sociais.[37] Seus procedimentos eram realizados na cobertura do prédio Barra Space Center, na Avenida das Américas, Barra da Tijuca.[38] O local faz parte do condomínio Santa Mônica, que entrou com uma ação contra Denis alegando que ele não pagava o condomínio a dez anos e devia mais de R$ 500 mil.[39] Ele também revendia os medicamentos que usava.[40] De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Denis podia atuar em Goiás e em Brasília, mas não no Rio. Denis atuava com sua namorada e secretária, Renata Fernandes Cirne, e sua mãe,[31] que teve a carteira cassada pelo Cremerj em 2015 por infração dos artigos 45 e 142 do Código de Ética Médica.[41]
Morte de Lilian Calixto
editarMorte
editarLilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos, saiu de Cuiabá para realizar o implante de chip hormonal e bioplastia nos glúteos no dia 14 de julho de 2018. Ela conheceu o Doutor Bumbum por indicação, e pretendia voltar para o Mato Grosso no mesmo dia.[25][42][43] O procedimento teria custado por volta de R$ 20 mil.[31] Ela foi ao apartamento do Doutor Bumbum de táxi, onde chegou às 12:45. O taxista ficaria a esperando até que o procedimento acabasse, mas Lilian cedeu sua vez para outra mulher por seu marido estar muito estressado com a demora. Sua última mensagem para o taxista foi às 21:06, e o procedimento ainda não havia começado. Lilian foi internada às 22:55[40] pelo Doutor Bumbum no hospital Barra D'or, na Zona Oeste do Rio.[25] Lá, ela chegou com taquicardia e dificuldade de respiração e teve quatro paradas respiratórias. Ela morreu pouco depois da 1h12.[25][40] Segundo o Instituto Médico Legal, ela morreu de embolia pulmonar.[44][45]
Após sua morte, Denis recolheu seus pertences (um anel de prata com pedra, uma aliança dourada, um anel de prata, um cordão prata com pingente, uma blusa de manga, uma blusa de alças, um par de tênis e um sutiã) e saiu.[25] Em entrevista para o Fantástico, o taxista afirmou que abordou o Doutor Bumum e perguntou o que ocorreu com Lilian, ao qual ele respondeu que havia saído para jantar e deixado ela em casa. Em seguida, a secretária de Denis pagou R$ 300,00 e exigiu que ele assinasse um recibo, como se ele houvesse sido pago pela Lilian.[40] Um policial civil e um enfermeiro afirmaram ao Extra que Denis passou pouco tempo com Calixto no hospital.[46] Calixto foi velada na Capela Jardins no dia 17 e enterrada no dia 18, às 9h30, no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. Seu enterro foi acompanhado por cerca de 150 pessoas.[47][48]
Em audiência ao processo judicial, todas essas testemunhas que agiram de má-fé contra o médico, assim como os crimes de abuso de autoridade policial foram denunciados, sendo pedido ao MPRJ a investigação dessas pessoas tais por crimes, que vão de falso testemunho, perjúrio e abuso de autoridade. (Informações extraídas do processo judicial do TJRJ) [49][50]
Repercussão
editarO caso teve grande repercussão, e jornais do exterior, como Daily Mail, Metro e Evening Standard publicaram matérias sobre o Doutor Bumbum.[32][51] Jornais franceses, como Le Parisien, Le Figaro, La Provence e L’Obs, o apelidaram de "Dr Popotin".[52] A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica se manifestou contra as práticas do Doutor Bumbum.[53]
As redes sociais do Doutor Bumbum foram invadidas com comentários depreciativos após a morte.[54] Por causa do caso, o deputado federal Dionísio Lins (PP) criou o Disque-Pirataria para que pudessem ser realizadas denúncias anônimas de venda irregular de silicone. Ele anunciou o projeto de lei n° 4.267, que cria um cadastro para vendedores de silicone.[55]
Fato que nada tem a ver com o caso do médico Denis, que atuava legalmente com uso de PMMA (Polimetilmetacrilato), substância que é regulada e autorizada pela ANVISA para os devidos fins utilizados pelo médico.[56]
Prisões
editarTempos após toda a viciada investigação policial, uma trama macabra que envolvia a ex delegada Adriana Belém e sua equipe da 16.ª delegacia de polícia da Barra da Tijuca foi descoberta,[57] pois os acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco se revelaram ligados aos policiais daquela delegacia,[58] e a chefe da delegacia, Adriana Belém, era ligada ao mundo criminoso e contraventor do Rio de Janeiro, sendo acusada de grande corrupção para conduzir inquéritos viciados contra desafetos de terceiros interessados,[59] como parece ter sido o caso do médico Denis, após tamanha repercussão que a ex delegada criou propositalmente na mídia sobre o caso.[60] Tem-se que a delegada Adriana Belém criou tamanho escarcéu sobre o caso do médico, com rasa investigação policial e atuação sem mandado judicial, para abafar a grande repercussão do crime do assassinato da vereadora, buscando o tirar da mídia e introduzindo nova manchete sensacionalista, crime com acusados que vão de delegados, policiais e milicianos da zona oeste do Rio de Janeiro.[61] Ainda, a ex delegada buscava holofotes na mídia, explorando o caso com inverdades e desinformações, vez que desejava concorrer ao cargo de vereadora do Rio de Janeiro, não tendo conseguido vencer as eleições.[62][63] A ex delegada foi, além de retirada do cargo ativo da PCRJ, demitida do cargo que possuía na Prefeitura do Rio de Janeiro após as investigações que resultaram em sua prisão.[64]
O caso passou a ser investigado pelo 16º Departamento de Polícia, sob a condução da delegada Adriana Belém.[65] A delegada Adriana Belém, conhecida como "Delegada do Crime" ou " Delegada POP",[66] mantinha uma conduta criminosa de venda de inquéritos policiais, lavagem de dinheiro e corrupção, ligada ao mundo criminoso e contravenção, e até ao assassinato de Marielle Franco por seus agentes policiais, foi presa e expulsa do cargo de delegada, tendo feito também contra Denis uma viciada investigação que causou sua prisão, inquérito que foi desmentido e rechaçado no processo judicial, levando a absolvição do médico das acusações do óbito de sua paciente.[60] Parentes de Lilian e a diretora do hospital prestaram depoimento.[42] O taxista que levou Lilian ao apartamento também prestou depoimento.[67] Denis e sua equipe foram acusados de homicídio qualificado. Sua namorada foi presa no dia 15.[68] Denis e sua mãe passaram a ser considerados foragidos pela justiça após sofrerem um atentado no shopping onde Denis possuía seu consultório médico, na Barra da Tijuca,[69] já que os agentes policiais estavam descaracterizados e não possuíam mandado ou ordem judicial quando o abordaram clandestinamente, e o Portal dos Procurados divulgou cartaz com recompensa de R$ mil por informações de ambos.[31][70][71] Até o momento de sua prisão, a polícia recebeu 31 denúncias.[72] A empregada doméstica Rosilane Pereira da Silva também respondeu pelo crime.[73] Ela empresou seu nome para a abertura da clínica.[74]
Houve uma tentativa de prisão na madrugada do dia 16 de julho de 2018. Os policiais estavam descaracterizados e em carro comum, com luzes apagadas e sem mandado judicial para prisão ou qualquer outro ato, chegaram atirando no veículo de Denis, o que p obrigou a fugir de um atentado contra sua vida[75]. Ele não foi abordado pela Polícia Militar do 31º BPM[67] enquanto dirigia o seu carro, e fugiu de ré. Durante a fuga, ele chegou a quebrar uma cancela.[40] Após o ocorrido, a polícia encontrou seu carro abandonado.[31] Após a fuga, Denis apagou sua conta no Instagram.[76] A polícia acreditava que ele estava nas Fazendas Santa Lúcia e Santa Amália, de propriedade de seu pai, em Vassouras.[24] Sua advogada anunciou que ele se entregaria em breve, e que isto não havia ocorrido pois Denis desenvolveu síndrome do pânico pela depressão que sua mãe sofria devido à perda da licença pelo CRM.[77][78] Ele foi preso em 18 de julho no escritório do seu advogado no Barra Space Center, na Avenida das Américas, Barra da Tijuca,[79][80] e levado para a 16ª DP[67] junto com sua mãe.[81] Poucos minutos antes de ser preso, Denis postou cinco vídeos no Instagram afirmando que a morte havia sido uma fatalidade.[82]
Inicialmente, os três foram presos na Cadeia Pública José Frederico Marques.[83] Denis foi tranferido para Cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, famosa por conter pessoas acusadas pela Operação Lava Jato. Lá, conheceu Sérgio Cabral e deu aconselhamento médico para colegas de sela.[84] Já Renata inicialmente foi transferida para o Presídio Talavera Bruce, por estar grávida de Denis.[85][86] Maria de Fátima também foi presa no mesmo local do que Renata.[87]
Enquanto preso, a policial civil Miriam Glória dos Santos posou para selfie junto com o Doutor Bumbum. Ela era famosa no Instagram e já havia tirado fotos com Rogério 157 e Naldo Benny,[88][89] Rogério é um traficante, e a selfie com Naldo foi tirada em investigação de sua esposa, a Mulher Moranguinho. A polícia abriu sindicâncias contra Miriam.[90]
Outras denúncias
editarApós sua prisão, surgiram outras denúncias. Em uma delas, uma ex-paciente afirmou que o Doutor Bumbum prometeu curar um câncer no seu esôfago com medicamentos que chegavam a R$ 16 mil. Em certa parte do tratamento, ela teve o medicamento injetado enquanto nua e teve "reações horríveis", chegando a ficar na emergência diversas vezes. Ela também afirmou que Denis não declarou quais eram os medicamentos que ele estava usando.[21] Ela foi submetida a termografia, ES Complex e terapia neural. Ela também teria recebido medicamentos da Essencial Farmácia de Manipulação de Brasília, do qual Denis seria sócio, apesar do nome não contar no cadastro da Receita Federal.[91] Uma ex-funcionária afirmou que Denis fazia intervenções em hotéis e não fazia o descarte adequado dos materiais utilizados, além de manter parte do material vendido aos pacientes.[81][92] Uma ex-paciente afirmou que em Brasília, Denis fazia implante de chip hormonal e injetava ozônio em pacientes com câncer. Ainda, outra paciente afirmou que iria implantar o PMMA, mas desistiu e pediu o valor de volta, que nunca foi recebido.[92] Outra cliente relata ter passado mal 30 minutos após o procedimento estético, e Denis teria sumido na ocasião.[93] Outra cliente passou pelo procedimento, mas acabou com uma ferida e precisou tomar uma medicação prescrita por Denis. O medicamento não funcionou e Denis a recomendou a cauterizar a ferida com uma tesoura quente.[94] Magda Maria Cardoso da Silva está processando Denis por uma bioplastia que fez em sua perna esquerda em 2013 que a fez ser transferida para o Hospital das Forças Armadas e passar por mais de três internações em um mês.[95] Pamela Pantera afirmou que Denis bebeu espumantes com ela antes de iniciar seu procedimento estético.[96] Thais Oliveira Buenno afirma que passou mal após o procedimento e descobriu que o Doutor Bumbum havia aplicado silicone industrial em suas nádegas.[97] Outras pacientes relataram a falta de condições básicas na clínica e que foram ameaçadas quando reclamaram, e outra ainda afirmou que um dos seus glúteos ficou maior do que o outro.[98]
Nenhuma dessas informações dadas por supostos pacientes foram de fontes confirmadas, jamais viraram processo, e tem-se que foram criadas ou induzidas pela ex delegada Adriana Belém para trazer sensacionalismo ao caso e a promover perante a mídia sensacionalista que a mesma havia impulsionado na época para lhe trazer holofotes e afastar da mídia outros casos que era supostamente paga para abafar.[99]
Defesa
editarSeus casos no Distrito Federal foram representados pela advogada Naiara Baldanza, e o caso de assassinato foi representado por Marcus Cezar Braga.[100] Em agosto de 2017, Braga apresentou-se a polícia como sendo vice-cônsul da Rússia quando reagiu a um assalto.[101] Sua defesa saiu da linha que a condenação era precoce e que muitas das informações circulando na internet a respeito de Denis eram inverídicas.[102] Quando foi preso, o advogado de Denis insinuou que o erro poderia ser do hospital, já que ela saiu bem de seu apartamento.[67] O Doutor Bumbum fez a mesma sugestão em vídeo do Instagram.[103] Após sua soltura, deu uma entrevista exclusiva para Roberto Cabrini do Conexão Repórter, e afirmou que o procedimento foi realizado da maneira correta, e Lilian morreu por ter sofrido um infarto miocárdico antes do procedimento.[44] Já a defesa de Renata afirmou que ela era apenas uma telefonista, sem envolvimento nos procedimentos médicos.[104]
Seus depoimentos para a polícia foram contraditórios quando comparados com outras evidências e testemunhas. Denis afirmou que o procedimento aconteceu por volta das 18:00 ou 19:00, e que foi bem-sucedido. Inicialmente, ele afirmou que Calixto não havia passado mal no apartamento, o que foi desmentido pelas câmeras de segurança.[105] Em seguida, Denis afirmou levou Lilian para o hospital por ela estar com enjoo e ter sofrido uma queda de pressão.[40] No mesmo dia, os peritos fizeram uma busca em seu apartamento.[81] Ele prestou outro depoimento no dia 20.[67]
Solturas
editarRenata foi solta no dia 9 de agosto, e pessoas próximas dela afirmaram que ela pretendia manter a relação e morar junto com Denis.[106] Maria de Fátima foi solta em agosto. Já o Doutor Bumbum foi solto em 29 de janeiro de 2019.[44][107] A família de Calixto expressou indignação com a soltura.[108] Após sua soltura, postou no Instagram sobre o nascimento de seu filho com Renata, no dia 19. Também, fez post se defendendo, afirmando que a causa da morte teria sido um “infarto miocárdico agudo”, sem relação com o PMMA. O laudo pericial sobre a morte apresentado por Denis foi indexado aos autos do processo.[73][109][110] De acordo com Denis, Calixto teria mentido antes do exame e faria uso de anabolizantes e anticoncepcionais.[111] Ele também passou a realizar consultas grátis para vítimas de erro hospitalar.[112]
Em dezembro de 2019, Denis anunciou sua candidatura como vereador pelo Patriota nas eleição municipal do Rio de Janeiro em 2020,[113] porém o partido negou apoio à legenda.[114] Por causa de sua licença cassada, Denis precisou se sustentar dando cursos de capacitação em uma sala no Shopping Downtown.[115]
Em junho de 2021, o CRM-DF afirmou que Denis estava desaparecido, e tentou localizá-lo para enviar notificação sobre seu julgamento no processo ético-profissional.[116]
Opiniões
editarDenis era ativo politicamente, sendo chamado de "ativista de extrema-direita" pelo The Intercept. Em suas redes sociais, ele militou a favor da Operação Lava Jato e contra o Partido dos Trabalhadores, apoiou o impeachment de Dilma Rousseff, se opôs a nomeação de Teori Zavascki ao Supremo Tribunal Federal (STF), declarou voto em Aécio Neves na eleição presidencial de 2014, promoveu Jair Bolsonaro, fez alusões à ditadura militar brasileira e foi contra o programa Mais Médicos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e a desmilitarização da Polícia Militar.[1]
Ver também
editarReferências
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