Duarte de Abreu
Duarte de Abreu (Rio de Janeiro, 3 de junho de 1860 – São Paulo, 3 de março de 1928) foi um médico, fazendeiro e político brasileiro.
Duarte de Abreu | |
---|---|
Duarte de Abreu | |
Prefeito de Juiz de Fora | |
Período | 1905 a 1907 |
Deputado Federal | |
Período | 1909 a 1911 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 03 de junho de 1850 Rio de Janeiro |
Morte | 03 de março de 1928 (77 anos) São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Ana Flávia Maria Nogueira da Gama Pai: Anastacio Sinfronio de Abreu |
Partido | Partido Republicano Mineiro |
Profissão | médico |
Genealogia
editarFilho do médico mineiro Anastacio Sinfronio de Abreu e de Ana Flávia Maria Nogueira da Gama[1], mãe de Maria Flavia de Abreu, da Fazenda das Minhocas, em Jaboticatubas, Minas Gerais. Seu avô materno era o Coronel Pedro Gomes Nogueira. Duarte casou-se com Albertina Weguelin de Abreu. O casal teve dois filhos, sendo Raul Weguelin de Abreu, um advogado, professor universitário e diretor de serviço do Senado Federal, bem como Sylvio Weguelin de Abreu, um Almirante, da Marinha do Brasil.
Na política
editarIngressou na política em 1904, tendo sido eleito vereador em Juiz de Fora. Uma vez empossado, tornou-se presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e prefeito no mesmo município 1905-1907, pelo Partido Republicano Mineiro.
Concorreu a um mandato eletivo em 1909, tendo sido eleito Deputado Federal por Minas Gerais. Assumiu o cargo na Câmara dos Deputados em maio daquele ano, tendo permanecido até o final da legislatura, o que ocorreu em 1911.[2]
Na Medicina
editarEra grande amigo do pai do escritor Pedro Nava, que se chamava José.
"Juntos, os dois (o Dr. Duarte e José N Nava) aparecem em notícias nos jornais de Juiz de Fora (O Pharol, Jornal do Commercio), relacionadas a serviços prestados à população da cidade à época da enchente de 1906, a maior das inundações que a cidade sofrera na primeira década do século XX, segundo os jornais. O Jornal do Commercio, em 14 de janeiro de 1906, quando noticiava as conseqüências da enchente causada “pelo transbordo do Parahybuna, que transformou toda a parte baixa de Juiz de Fora numa cidade lacustre”. [...] “Em sua visita aos pontos que mais têm soffrido com a inundação, o dr. Duarte de Abreu tem sido acompanhado pelo Dr. Lustosa, engenheiro municipal e Nava, director de hygiene”."[3]
Outras atividades
editarApós deixar a Câmara, continuou a residir no Rio de Janeiro, onde trabalhou no 2º Ofício de Registro de Títulos e Documentos até o ano de sua morte. Foi fazendeiro na cidade de Juiz de Fora.
Homenagens
editarEm Juiz de Fora encontra-se a Escola Estadual Duarte de Abreu[4], além da Rua Doutor Duarte de Abreu.[5]
Referências
- ↑ «DOIS ANASTÁCIOS». Sumidoiro's Blog. 1 de julho de 2012. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Pinheiro, Luciana. «CÂM. DEP. Deputados brasileiros; MONTEIRO, N. Dicionário (v.1, p.2).» (PDF). Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Melo, Juliana Ferreira de (4 de setembro de 2008). «Modos e condições de participação nas culturas do escrito: Pedro Nava e a formação na família (1903-1913)». Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Escola Estadual Duarte de Abreu | MG.GOV.BR». www.mg.gov.br. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Mapa Rua Doutor Duarte de Abreu | Mariano Procópio - Juiz de Fora MG». Guiamapa.com. Consultado em 6 de outubro de 2023