Economia da Guiné-Bissau
Um dos países mais pobres do mundo, a economia legal da Guiné-Bissau depende principalmente da agropecuária e da pesca. As plantações de caju cresceram consideravelmente nos últimos anos. O país exporta peixe e frutos do mar assim como pequenas quantidades de amendoim, palmito e madeira[1].
Banco Central da Guiné-Bissau. | |
Moeda | Franco CFA da África Ocidental |
Blocos comerciais | OMC, União Africana |
Estatísticas | |
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PIB | 1 859 milhões (2010) (189º lugar) |
Variação do PIB | 1,8% (2010) |
PIB per capita | 1100 (2010) |
PIB por setor | agricultura 62%, indústria 12%, comércio e serviços 26% (1999) |
Inflação (IPC) | 3,8% (2010) |
Força de trabalho total | 632.700 (2007) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 82%, indústria, comércio e serviços 18% (2000) |
Principais indústrias | processamento de produtos agrícolas, cerveja, bebidas não alcoólicas |
Exterior | |
Exportações | 133 milhões (2006) |
Produtos exportados | peixe, camarão, castanha de caju, amendoim, palmito, madeira serrada |
Principais parceiros de exportação | Índia 62,21%, Nigeria 31,28%, Portugal 1,48% (2009) |
Importações | 200 milhões (2006) |
Produtos importados | alimentos, máquinas e equipamentos de transporte, derivados de petróleo |
Principais parceiros de importação | Portugal 17,33%, Senegal 13,66%, Países Baixos 9,27%, Índia 9,11%, Tailândia 5,2%, Brasil 4,49% (2009) |
Dívida externa bruta | 941,5 milhões (2000) |
Finanças públicas | |
Receitas | n/d |
Despesas | n/d |
Ajuda económica | recebida: n/d |
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
O arroz é o principal cultivo e alimento básico. Entretanto, combates intermitentes entre as tropas do governo, apoiadas pelo Senegal e uma junta militar destruíram muito da infraestrutura e causaram grande prejuízo à economia em 1998. A guerra civil levou a uma redução de 28% do produto interno bruto naquele ano, com uma recuperação parcial no período 1999-2002[1]. A produção agrícola caiu algo em torno de 17% durante o conflito, assim como a produção de castanhas de caju caíram até 30%. Piorando a situação, no ano 2000 o preço das castanhas caíram em 50% no mercado internacional, aumentando a devastação começada com a guerra civil.
Em dezembro de 2003 o Banco Mundial, o FMI e a UNDP foram forçados a intervir para fornecer auxílio orçamentário de emergência num total de US$ 107 milhões para o ano de 2004, o que representou mais de 80% do orçamento do país[1]. A combinação de perspectivas econômicas limitadas, um governo central fraco e dirigido por uma facção e uma posição geográfica favorável tornaram este país da África Ocidental uma escala do tráfico de drogas para a Europa[1], especialmente em várias ilhas não habitadas do Arquipélago de Bijagós. Estima-se que passem pelo país US$ 1 bilhão em drogas por ano[2].
Dados de 2015
editar- PIB: Paridade de Poder aquisitivo - $1.8 billion (2015 est.)
- PIB: Taxa de crescimento real: 9.5% (2015)
- PIB: Per capita: Paridade de Poder aquisitivo- $2,393 (2015)
- PIB: Por setor:
- Agricultura: 54%
- Indústria: 11%
- Serviços: 35% (1996)
- População abaixo da linha de pobreza: 50% (1991)
- Poder de consumo das classes:
- 10% mais pobre: 0.5%
- 10% mais rica: 42.4% (1991)
- Inflação (preços ao consumidor): 5.5% (1999)
- Força de trabalho: 480,000
- Força de trabalho - por ocupação:
- agricultura 78,8%
- Indústrias: processamento de produtos agrícolas, bebidas.
- Crescimento da produção industrial: 2.6% (1997)
- Eletricidade - produção: 40 GWh (1998)
- Eletricidade - production por fonte:
- Combustível fóssil: 100%
- hidroelétrica: 0%
- nuclear: 0%
- Outro: 0% (1998)
- Eletricidade - consumo: 37 GWh (1998)
- Eletricidade - exportação: 0 Wh (1998)
- Eletricidade - importação: 0 Wh (1998)
- Agricultura - produtos: arroz, farinha, feijão, tapioca, castanhas de caju, amendoim, sementes de palma, algodão; madeira; pescado.
- Exportação: $26.8 milhões (1998)
- Importações: $22.9 milhões (1998)
- Parceiros comerciais: Portugal, França, Senegal, Países Baixos (1997)
- Dívida Externa: $921 milhões (1997 est.)
- Ajuda internacional: $115.4 milhões (1995)
Mintida Ass: Isma Maisa-Facebook
Referências
editar- ↑ a b c d The World Factbook consultado em 14 de março 2011
- ↑ Droga retorna à Guiné-Bissau Arquivado em 18 de junho de 2011, no Wayback Machine. opais.co.mz, 8 de junho de 2010