Edições Novembro

empresa angolana especializada nos serviços de editora de periódicos de notícias

A Edições Novembro - E.P., conhecida também por sua marca É!, é uma empresa pública de administração indireta angolana especializada nos serviços de editora de periódicos de notícias, sendo a maior do ramo no país. Sua sede fica na rua Rainha Ana de Sousa Ginga, em Luanda.

Edições Novembro
Criação
Sede social
Sector de atividade
Website

Seu principal veículo de comunicação impresso é o Jornal de Angola.[1]

Histórico

editar

A Edições Novembro descende da antiga "Empresa Gráfica de Angola-SARL" (EGA), que foi fundada em 10 de julho de 1923 como sociedade por quotas. Em 1924 passou a ser uma sociedade anónima, com suas ações subscritas por Adolfo Pina, pelo então Banco Nacional Ultramarino (atual Banco Nacional de Angola), pela Companhia do Amboim, a Companhia Agrícola do Cazengo e os comerciantes Agostinho Borges da Cunha, José Antunes Farinha Leitão e Manuel do Nascimento Pires.[2]

A EGA lança, em 16 de agosto de 1923, o jornal "A Província de Angola" (atual Jornal de Angola), com periodicidade semanal, sendo efetivamente o primeiro periódico de jornalismo profissional angolano;[3] inicialmente o jornal era impresso na Tipografia Mondego, passando, a partir de 5 de junho de 1924, a ser produzido nas recém inauguradas oficinas e edifícios da EGA, que até a atualidade servem como sede das Edições Novembro.[1]

Após a independência de Angola a empresa continuou a funcionar precariamente até a sua nacionalização pelo Estado angolano, pela lei nº 51/76, de 26 de junho de 1976, tornando-se finalmente Edições Novembro - E.P.. Seu nome é uma homenagem à campanha de Luanda (ou Campanhas de Novembro), definidoras da independência angolana.[2]

Publicações

editar

A Edições Novembro publica o primeiro e único jornal diário em Angola, o Jornal de Angola, que é também o de maior tiragem e popularidade no país. Além deste, é responsável também pelos periódicos semanais Jornal dos Desportos, Jornal de Economia & Finanças, Jornal Metropolitano de Luanda e o Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras; pelos quizenais Jornal Planalto,[2] Jornal Angoleme, Jornal Cinguvu, Jornal Nkanda e Jornal O Litoral, e;[4] pelo mensal Jornal Ventos do Sul.[2]

Referências

  1. a b Rocha, João Manuel. Os jornais diários de Luanda em vésperas da guerra colonial. Revista Ler História. Edição 74. 25 junho 2019. p. 213-238.
  2. a b c d Quem Somos. Edições Novembro. 2020.
  3. Hohlfeldt, Antonio.; Carvalho, Caroline Corso de.. A imprensa entre o civismo, o papel histórico e o sensacionalismo: A imprensa angolana no âmbito da história da imprensa colonial de expressão portuguesa. São Paulo: Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. Vol. 35 nº 2. jul./dez. 2012
  4. «Benguela e Cuanza Sul nas páginas do jornal regional "O Litoral"». ANGOP. 5 de outubro de 2021