Elizabeth Mía Chorubczyk (Israel, 4 de abril de 1988 - Buenos Aires, 26 de março de 2014), conhecida como Effy Beth, foi uma artista conceitual, ativista, feminista queer e performer argentino-israelita.[1][2][3][2]

Effy Beth
Effy Beth
Performance em 19/04/2011 em frente ao Congresso.
Nascimento 4 de abril de 1988
Israel
Morte 26 de março de 2014 (25 anos)
Buenos Aires
Cidadania Argentina, Israel
Ocupação ativista trans, performista, conceptual artist

Performances

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Através de seus diversos trabalhos ela procurava representar as experiências de marginalização, discriminação trabalhista e hipersexualização da comunidade trans, bem como também contribuir à visibilidade das mulheres trans.[4]

Ela realizou diferentes intervenções no espaço público; por exemplo, para o Dia Mundial da Luta contra o Aids se juntou a pessoas na praça de Maio que, vestidas com uma camiseta que as identificava como portadoras, lhe ofereciam mate aos passageiros que duvidavam sobre a possibilidade de contágio, conseguindo assim uma clara visualização da problemática.[5]

A partir da sua performance "Soy tu creación", em março de 2011, a artista realizou uma compilação, "Mira Colectiva" com a série de desenhos ali produzidos pelo público, retratando-a.[carece de fontes?] Esta performance foi reeditada numerosas vezes, com a introdução de variantes. Por exemplo, nesse mesmo ano, na galeria Arcimboldo, realizou a performance chamado "Soy tu recreación: Dos Mujeres completas según Freud".[6]

Também no âmbito de sua casa realizou diversas performances. Uma delas se chamou "Projecto Visível", onde fotografou à cada assistente no banho, depois de uma mudança de roupa e peruca.[2]

Biografia

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Effy Beth nasceu em 4 de abril de 1988 em Israel. Já desde pequena demonstrou interesse em fotografia. Durante sua passagem pelo o ensino médio, escreveu roteiros e dirigiu um curto relacionado a ditadura militar, o que lhe valeu prêmios e menções.[2]

Ingressou no Centro de Investigação e Experimentação em Video e Cinema (CIEVYC). Também foi aluna do Instituto Universitário Nacional da Arte (actualmente UMA) na carreira de Artes Visuais, onde cursou Crítica de Arte.[2]

Effy se suicidou em 26 de março de 2014, à idade de 25 anos.[1]

  • Transita rápido. Dando sentido al absurdo cotidiano cómic (2010)
  • Que el mundo tiemble. Cuerpo y performance en la obra de Effy Beth (2016)[7]

Referências

  1. a b «Poner el cuerpo Elizabeth Mía Chorubczyck - CCM Haroldo Conti». conti.derhuman.jus.gov.ar. Consultado em 28 de novembro de 2021 
  2. a b c d e Máximo, Matías (2016). Que el mundo tiemble (em espanhol). [S.l.]: Editorial de la Universidad Nacional de La Plata (EDULP). ISBN 978-987-4127-10-5. Consultado em 28 de novembro de 2021 
  3. «ADIÓS A EFFY BETH 1989-2014» 
  4. «Presentación del libro a.C/d.C de Effy Beth». www.cultura.gob.ar (em espanhol). Consultado em 28 de novembro de 2021 
  5. «Effy Beth y el deseo de ser» 
  6. «Cierre Ciclo Converzasioni Sobrevuela Performance 2011». ramona. Consultado em 28 de novembro de 2021 
  7. «#Libros: Que el mundo tiemble, memorias de Effy»