Elbe de Holanda
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Nasceu em Belém do Pará, dia 2 de junho de 1927. Em 1932, foi escolhida, após um teste, para participar da Casa de Cabloco, durante a Festa de Nazaré, onde interpretava e cantava. Cantou também na Hora do Guri na Rádio Clube do Pará. Em 1934 viajou por todo o Norte e Nordeste, com apresentações em várias cidades, quando aprendeu a sapatear. Em 1935, Alda Garrido a contratou para a Revista Olá Seu Nicolau, no Teatro Carlos Gomes, e Elbe foi considerada Menina Prodígio, a Shirley Temple do Norte. Desenvolveu o gosto por desenho e pintura, onde demonstrou grande talento. Em 1936, foi convidada para participar de uma apresentação com Carmem Miranda e o Bando da Lua, no Hotel Glória.
Elbe de Holanda | |
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Nome completo | Elbe Lima de Holanda |
Nascimento | 2 de junho de 1927 Belém, Pará |
Morte | 27 de janeiro de 2001 (73 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | teatróloga, pintora, desenhista, poeta, atriz, cantora, dançarina, diretora, compositora. |
Período de atividade | 1932 - 2001 |
Principais trabalhos | Fundadora do Grupo de Artes e Teatro da Ilha do Governador (Gatig) |
Passou a viver com seus pais de criação, Francisco e Graziela Coringa, quando aprimorou o gosto pela música, e cantou diversas vezes na Hora do Pato na Rádio Nacional, obtendo sempre o Primeiro Lugar. Pai Chico comprou um Circo e montou uma Companhia Teatral, quando viajaram pelo interior de São Paulo, Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Teatro Mambembe! Cada dia uma novidade... Um novo público... Muitos shows, comédias e dramas. Elbe sempre amou a vida de artista e não perdia as oportunidades. Em 1946, pai Chico vende o circo... Elbe reencontra sua mãe e retoma os estudos na Escola Técnica de Comércio do Pará. Encontra espaços para montar Feia, de Paulo Magalhães, no Teatro da Paz, que ficou completamente lotado. E ainda aperfeiçoa seu conhecimento em desenho e pintura com Raul Devesa, um conceituado pintor da época.
Em 1953, se formou e se casou com Wildemar de onde nasceram seus filhos Rosângela, Eliomar, Elma, Maria Guadalupe, Antônio e Rosana. Mais tarde, Rosângela, a primeira filha do casal, falece aos dez anos de idade... Lágrimas... Saudades...
Em 1965, começa a fazer Programa de Calouros, aos domingos, com seus filhos e outras crianças, com distribuição de prêmios: cantor, cantora e vale-tudo. O movimento cresceu e foi parar no Clube da Portuguesa (1970), todos os domingos. Nesta mesma época, Elbe disputa o Vale-tudo do Chacrinha, na televisão, e ganha! (Boneca de Piche). Wildemar adoece e falece... Mais dores e lágrimas... Olhos tristes... Os filhos estudavam, eram crianças ainda, Elbe precisava trabalhar mais e mais. Uma faceta pouco conhecida da "Tia Elbe" era o seu "Salão Cabeleireiro" na sua casa na praça Stuart Angel, durante os anos 1980 várias crianças e adultos cortaram o seu cabelo com a incrível trabalhadora. O seu bom humor encantava as crianças. Aos fins de semana amigos e filhos se reuniam para contar histórias.
Em 1972, Elbe sugere montar a peça teatral "Feia", surgindo daí o GATIG (Grupo de Artes e Teatro da Ilha do Governador), com o GATIG, Elbe Lima de Holanda pode mostrar todo seu talento: teatróloga, pintora, desenhista, poeta, atriz, cantora, dançarina, diretora, compositora, mãe e mulher cidadã.[1]
Foi autora de mais de 40 peças teatrais, sendo elas de temática infantis, infanto-juvenis e adultos; algumas das quais premiados em diversos festivais estaduais e nacionais.[1] Ao escrever suas próprias peças, Elbe, desencadeou importantes movimentos culturais na região da Ilha do Governador.[2]
Popularmente conhecida como "Tia Elbe", ela foi nomeada Cidadã Honorária do Rio de Janeiro (1990). Administrou, no período de 1987 a 1989, a Lona da Cultura da Ilha do Governador, que funcionou até 1994.[1]
Referências
- ↑ a b c «Casa de Cultura Elbe de Holanda». site Rio Cultura. Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ «Tia Elbe de Holanda tem homenagem» 1836 ed. jornal Ilha Notícias. 9 de junho de 2017. Consultado em 24 de janeiro de 2024