Eleições gerais foram realizadas na Nicarágua em 25 de fevereiro de 1990. O resultado foi uma vitória para a União Nacional de Oposição (UNO), cuja candidata presidencial Violeta Chamorro surpreendentemente derrotou o atual presidente Daniel Ortega da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). Pesquisas de opinião que antecederam as eleições divididas ao longo das linhas partidárias, com 10 das 17 pesquisas analisadas em um estudo contemporâneo prevendo uma vitória da ONU, enquanto sete previram que os sandinistas manteriam o poder.[1][2][3][4]
As possíveis explicações para a vitória da UNO incluem que o povo nicaraguense estava desencantado com o governo Ortega, especificamente descontente com a gestão da economia e a postura hostil em relação aos Estados Unidos, acreditando que a UNO era mais propensa a trazer paz. Além disso, em novembro de 1989, a Casa Branca se reuniu com Chamorro sobre o tema da paz e da democracia na Nicarágua, e anunciou que o embargo econômico contra a Nicarágua terminaria se Chamorro vencesse. Além disso, houve relatos de intimidação do lado dos Contras, com uma missão de observadores canadense alegando que 42 pessoas foram mortas pelos contras em "violência eleitoral" em outubro de 1989.