Eleitorado do Palatinado

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O Palatinado do Reno (em alemão: Pfalzgrafschaft bei Rhein), posteriormente, Eleitorado do Palatinado (em alemão: Kurpfalz), foi um território histórico do Sacro Império Romano-Germânico, administrado por um conde palatino. Os seus governantes exerceram a função de príncipes-eleitores do Sacro Império Romano-Germânico a partir de 1356.

Pfalzgrafschaft bei Rhein
Palatinado do Reno

Vassalo
(Sacro Império Romano-Germânico)


1085 – 1803
 

Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de Palatinato
Localização de Palatinato
Os diversos Oberämter do Palatinado Eleitoral em 1789
Continente Europa
Região Alemanha
País Alemanha
Capital Heidelberg;
Mannheim, a partir de 1720
Língua oficial alemão
Religião Catolicismo;
Calvinismo (a partir de 1559);
novamente Catolicismo (a partir de 1685)
Governo Monarquia
Eleitor do Palatinado
 • 108595 Henrique II de Laach (primeiro Pfalzgraf)
 • 115695 Conrado de Hohenstaufen
 • 135390 Ruperto I, o Vermelho (primeiro Eleitor)
 • 17991803 Maximiliano José, Duque de Zweibrücken (último Pfalzgraf; morto em 1825)
Período histórico Idade Média
 • 1085 Degradação do Condado Palatino da Lotaríngia
 • 1356 Confirmado como Eleitorado
 • 1648 Paz de Vestfália
 • 1777 Subsunção pela Baviera
 • 1803 Anexação ao Eleitorado de Baden
 • 12 de julho de 1806 de Abolição do Sacro Império Romano

O Eleitorado do Palatinado foi um território muito maior do que aquele que mais tarde ficou conhecido como o Palatinado Renano (Rheinpfalz), na margem ocidental do rio Reno, e constitui atualmente a região do Palatinado no Estado federal alemão da Renânia-Palatinado. O Eleitorado do Palatinado incluía também o território situado na margem oriental do Reno, contendo as cidades de Heidelberg e Mannheim.

Condes Palatinos da Lotaríngia, 915–1085

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O Palatinado surgiu do Condado Palatino da Lotaríngia, que teve seu início no século X.

Casa de Ezonidas

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Durante o século XI, o Palatinado foi dominado pela dinastia dos Ezonidas, que governaram vários condados nas duas margens do rio Reno.

Condes Palatinos do Reno, 1085–1356

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A partir de 1085/1086, depois da morte do último conde palatino ezoniano, Hermano II da Lotaríngia, o Palatinado perdeu a sua importância militar na Lotaríngia. A autoridade territorial do conde palatino ficou reduzida aos seus condados ao longo do Reno, desde então chamados de Condado Palatino do Reno.

Condes Palatinos de Hohenstaufen

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O primeiro conde palatino hereditário do Reno foi Conrado de Hohenstaufen, que era o irmão mais jovem do imperador Frederico I. Os territórios anexados ao seu cargo hereditário começaram por aqueles mantidos pelos Hohenstaufens na Francônia e Renânia (outros ramos dos Hohenstaufens receberam as terras da Suábia, Franco-Condado, e assim sucessivamente). Muitos deles tinham pertencido a seus antecessores imperiais, os imperadores da Francônia e uma parte dos ancestrais maternos de Conrado, os Saarbrücken. Essa base hereditária explica a composição do Alto e do Palatinado Renano durante os séculos seguidos de heranças.

Condes Palatinos de Guelfo

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Em 1195, o Palatinado passou para a Casa de Guelfo através do casamento de Agnes, herdeira do conde de Staufen.

Condes Palatinos de Wittelsbach

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No início do século XIII, com o casamento da herdeira de Agnes, o território passou para o domínio dos Wittelsbach, que eram também condes palatinos da Baviera.

 
Após 1512, o território do Palatinado fez parte do Círculo Eleitoral Renano, indicado em castanho.

Durante a última divisão do território entre os herdeiros do duque Luís II da Alta Baviera em 1294, o ramo mais antigo dos Wittelsbachs tomaram posse do Palatinado Renano e dos territórios na "Nordgau" da Baviera (Baviera, ao norte do rio Danúbio) com o centro em torno da cidade de Amberg. Como essa região era politicamente ligada ao Palatinado Renano, o nome Alto Palatinado (Oberpfalz) tornou-se comum a partir do início do século XVI em oposição ao Baixo Palatinado, ao longo do Reno.

Com o Tratado de Pavia em 1329, o imperador Luís IV, filho de Luís II, devolveu o Palatinado a seus sobrinhos Rodolfo e Ruperto.

Ver também

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Referências

  1. Duey, Charles John (2002). Duey Huguenot Families in Europe and America, 1500-2000 (em inglês). West Valley City: Family History Publishers. p. 78 
  2. Hardman, Phillipa (2002). The Matter of Identity in Medieval Romance (em inglês). Suffolk: DS Brewer. p. 98. ISBN 9780859917612 
  3. Freed, John (2016). Frederick Barbarossa: The Prince and the Myth (em inglês). New Haven: Yale University Press. p. 173. ISBN 9780300221169 
  4. Steinberg, S. H. (1973). Historical Tables: 58 B.C.-A.D. 1972 (em inglês). Berlim: Springer. p. 78 
  5. Ring, Trudy; Watson, Noelle; Schellinger, Paul (2013). Northern Europe: International Dictionary of Historic Places (em inglês). Abingdon-on-Thames: Routledge. p. 340. ISBN 9781136639449 

Ligações externas

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