Elisa Agnini Lollini
Elisa Agnini Lollini (Finale Emilia, 22 de março de 1858 – Roma, 22 de junho de 1922) foi uma pacifista, sufragista, feminista e política italiana. Em 1896 ela foi co-fundadora da Associazone per la donna (Associação pelas Mulheres), que não só apoiava os direitos cívicos e políticos das mulheres, mas também exigia a retirada das tropas italianas da África. Membro do Comitato Pro Suffragio (Comitê pelo Sufrágio Feminino), em 1910 ela pediu ao partido socialista que apoiasse o voto feminino. Ela também lutou pela melhoria dos direitos das mulheres, especialmente nas áreas da educação, divórcio, igualdade de remuneração e condições de trabalho.[1][2]
Elisa Agnini Lollini | |
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Nascimento | 22 de março de 1858 Finale Emilia, Itália |
Morte | 22 de junho de 1922 (64 anos) Roma |
Biografia
editarNascida em 22 de março de 1858 em Finale Emilia, ao norte de Bolonha, Elisa Agnini era filha de Tommaso Agnini e Elisabetta Kostner. Em agosto de 1885 ela casou-se com o advogado e político Vittorio Lollini (1860–1924), com quem teve quatro filhos.[2]
Em 1896, ao lado de outras quatro jovens (Giacinta Martini, Alina Albani, Virginia Nathan e Eva De Vincentiis), ela fundou a Associazione per la Donna, que tornou-se um importante expoente do movimento feminista italiano. Ela também era ativa no Comitato Pro Suffragio, apoiando o voto feminino de um ponto de vista apolítico. Uma pacifista convicta, Agnini se opôs firmemente à participação da Itália na Primeira Guerra Mundial.[1]
Elisa Agnini Lollini morreu em Roma em 22 de junho de 1922 devido a um câncer esofágico.[1][2]
Referências
- ↑ a b c Mori, Silvia. «Elisa Agnini Lollini» (em italiano). Enciclopedia delle donne. Consultado em 16 de fevereiro de 2019
- ↑ a b c «Elisa Agnini Lollini» (em italiano). Comune di Finale Emilia. 18 de abril de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2019